Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

AFINAL, QUEM PODE COMUNGAR?




 
Resultado de imagem para HOSTIA CONSAGRADAA Eucaristia é a presença viva de Jesus em corpo, alma e divindade. Jesus se faz presente no momento da consagração na Santa Missa quando acontece por milagre a transubstanciação, isto é, o pão e o vinho se transformam na sua essência no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, somente possível pelas mãos sacerdotais do bispo e do presbítero católicos.

            Dessa forma não se pode confundir COMUNHÃO EUCARISTICA com a CEIA das igrejas protestantes onde lá o pão e o vinho não passam de símbolos, isto é, não é Sacramento por faltar legitimidade ministerial apostólica aos que preparam a tal ceia embora possam respeitar o momento.

            Portanto, EUCARISTIA é um banquete para os justos, aqueles que estão limpos dos seus pecados e por isso preparados para entrarem em comunhão com Jesus. Logo, a EUCARISTIA não é um sacramento de perdão, mas premio, alimento, aos arrependidos e perdoados. O perdão se consegue pelo arrependimento e pelo Sacramento da Penitencia ou Confissão.

Os pecados veniais são perdoados simplesmente pelo ato pessoal do arrependimento, enquanto que os pecados graves ou mortais dependem de confissão auricular.

O católico tem obrigação de discernir sobre o que seja pecado venial e pecado grave ou mortal.

Nossa religião vem sofrendo um crescente desrespeito à comunhão com “fiéis” em estado de pecado grave ou mortal entrando na fila da comunhão depois de faltar Missa, estando a conviver maritalmente com seu companheiro ou companheira, praticar ou apoiar o aborto, sendo infiel à fé com envolvimentos espíritas e até dividindo sua crença com outras religiões que mesmo sendo cristãs conflitam com o catolicismo, dando testemunhos negativos contra ministros ordenados, não ouvem a voz do Papa, da Igreja e do Evangelho, enfim, uma série de condutas restritivas para a comunhão.  Comungam como se estivessem numa fila para algum show e fossem comer um alimento qualquer. E veja, isto acontece também com “católicos praticantes”.

Pois bem! E daí?

Primeiramente, NINGUÉM, mas NINGUÉM MESMO está impedido de participar da Missa, seja ateu, não cristão, oportunista político, ou se encontre em estado de pecado ou qualquer das situações acima exemplificadas.  Todos são bem vindos e chamados à conversão e a fazer parte da comunidade eclesial.

Entretanto, diferente é participar da COMUNHÃO. Isto eles não podem e não devem.

        O que fazer?

Não se deve fazer com que pessoas aparentemente indignas para comungar sejam retiradas da fila ou lhe seja negada a eucaristia. Isto porque é possível que essa pessoa supostamente indigna tenha momentos antes feito sua confissão.  Também por questão de caridade cristã não se deve causar a quem quer que seja e publicamente escândalo e humilhação.

Aqui entra ainda a possibilidade de o comungante ignorar sem culpa os preceitos da Igreja e dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Contudo, de uma forma ou de outra, o que se deve fazer é depois, de uma maneira respeitosa e reservada, o celebrante ou irmão na fé convidar a pessoa e explicar-lhe sobre a inadequada conduta para que não repita o erro.

Sabemos que existem pessoas, inclusive políticos em período de campanha eleitoral, que vão à Igreja "assistir" Missa e ate se atrevem a comungar mesmo depois de terem dado testemunhos contrários e manifestado aversão ao cristianismo e catolicismo, suas preferências pela brutalidade do aborto, pela ideologia de gênero, banalização do sexo seja heterossexual ou homossexual, etc. etc.  enfim, verdadeiramente pecadores públicos.  Esses sim merecem repulsas.

Porém, existem outros que apesar da sua origem católica, mas de pouca formação religiosa, levados por circunstâncias, acabam embaralhando sua fé talvez até por conveniência familiar ou política por exemplo, e até submetendo-se a um segundo e invalido batismo.  Errados, sem dúvida! Todavia, nesses casos os católicos devem ser mais tolerantes em seus comentários ou observações e não devem atirar pedras raivosamente,  como num caso especial hoje em destaque, em que uma pessoa tenha procurado uma Igreja católica mais reservada, sem a presença de muitas pessoas, para que no seu silencio ficasse despercebido e longe dos olhos dos outros para passar por uns momentos de oração de Natal e até comungado deixando fluir sua origem católica guardada em seu intimo.  Sem duvida, repito, é errado. Mas, quem sabe se sua catolicidade não volte a brilhar!

            Isso tudo acabara no dia em que os católicos convictos assumam sua fé, perseverem, não se deixem envolver pelos falsos pastores, estudem e se mantenham bem formados na doutrina cristã católica, cumpram com seus deveres e obrigações segundo os Mandamentos de Deus e da Igreja, do Evangelho, tornem-se verdadeiras testemunhas e missionários de Jesus e respeitadores da Igreja Católica para que possam fraternalmente corrigir seus irmãos quando necessário, e a si mesmo.

            Voltando a Eucaristia, é bom lembrar que existe a comunhão espiritual da qual ninguém esta impedido de participar e aproveita àqueles que não podem ou não querem se aproximar da comunhão Eucarística.  Ninguém deve deixar de participar das Missas ao menos dominical devido a algumas situações pessoais. Ninguém deve deixar a religião católica por causa disso principalmente porque nas outras religiões cristãs continuará com “seu pecado” assim como continuará não recebendo a comunhão Eucarística.

            Perseverança, confiança em Jesus, fidelidade à Igreja, constante formação doutrinaria, e acima de tudo viver plenamente e respeitosamente a EUCARISTIA.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário