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domingo, 15 de julho de 2018

OS ENVIOU DE DOIS A DOIS





Amigos e irmãos em Jesus Cristo.

Hoje o Evangelho nos faz lembrar de mais uma das grandes ações ministeriais de Jesus Cristo dando inicio à sua Igreja. 

Todos sabemos da escolha dos doze Apóstolos, da autoridade que Jesus concedeu aos mesmos para dirigem a sua comunidade de seguidores. Dentre eles, um chefe, Pedro, o primeiro Papa.

Jesus foi o primeiro catequista que com sabedoria divina ensinou-lhes tudo o que o povo precisava aprender para projeto e sonho de Deus que era a reaproximação mediante a conversão na busca da salvação, preparando-se já aqui na terra para uma convivência fraterna, amorosa, justa e de paz.
 
Jesus não quis resolver tudo sozinho e por isso foi que reuniu os doze apóstolos e mandou-os dois a dois anunciarem a boa nova numa evidencia de que o seu Evangelho não pertencia a uma ou outra pessoa individualmente, mas a um colegiado apostólico, que coesos se espalharam em pequenos grupos, nesse momento, de dois a dois sem jamais perderem o elo com o Mestre e na sucessão com a Igreja instituição divina sob o magistério na pessoa do Papa, bispos, presbíteros e diáconos sem jamais desviar-se da tradição oral e da bíblia.

Também Jesus ensinou-lhes assim como Deus aos Profetas no antigo testamento, que suas mensagens evangélicas não deviam consistir na transmissão do que cada um pensava antes, mas como porta vozes de Jesus, como autoridades do Evangelho e da nova Igreja rigorosamente de acordo com os seus ensinamentos. Nada de sola scriptura, ou como dizia Lutero, que cada homem é capaz de entender e receber por si mesmo a Mensagem das Escrituras. 

Assim a Igreja de Cristo passou a alcançar o mundo e que apesar de alguns possíveis vacílos humanos o seu conteúdo cristão evangélico sempre foi tão profundo que se faz representar hoje e sempre por esta única e a bençoada Igreja Católica dirigida e atendida sempre na unidade, atendida pelo Espírito Santo por que, afinal, foi a ela que Jesus prometeu “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20).

Quantos sacrifícios. Quantos cristãos martirizados com toda a sua família, perseguidos, horrorizados durante gerações, mas que jamais negaram sua fé.

Esta Igreja que transformou o mundo regrando os princípios de uma vida centrada nos valores religiosos e espirituais e que paralelamente à doutrina cristã ofereceu ao mundo feitos extraordinários, restaurou, construiu e foi benfeitora na educação, na ciência e tantos outros segmentos e assim continua até hoje.

Mas não precisamos penetrar tanto na antiguidade para que cada um medite, lembre-se das coisas maravilhosas que aconteceram em suas vidas. Lembrem-se dos teus pais, avós, da educação que eles transmitiram, das alegrias dos batizados, primeira comunhão, casamentos na Igreja, das primeiras orações, Ave-Maria e Pai Nosso que sua mãe afetivamente ensinou, das orações em casa, da preparação de cada filho com suas roupinhas limpas e selecionadas para as Missas. Muitos deles perseverantes já se foram mantendo a fé até o fim, e com certeza são Santos. Já pensou nisso?

E hoje com certeza correm lagrimas em Jesus e Maria quando veem, católicos tradicionais que durante toda a vida foram agraciados pelas graças divinas, alimentaram seus corações Eucaristicamente, participaram das diversas formas de devoções e catequese, repetiram tantas vezes no Creio: “Creio na Santa Igreja Católica”, de um dia para o outro renegarem essa fé genuinamente cristã para abraçarem pecaminosamente o protestantismo através de qualquer uma das milhares de seitas “evangélicas”, saltitando de uma para outra, negando como que num passe de mágica ou desmemoriados das riquezas espirituais, da única Igreja pela qual passa a Salvação, longe dos santos, de Maria, dos milagres, das bênçãos, e o que é pior, como ex-católicos protestando contra a Igreja Católica, cumplices da divisão do cristianismo por conta de uma deformação religiosa para cuja consequência pedimos à Misericórdia Divina que os preservem de males maiores.

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