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domingo, 6 de outubro de 2013

AUMENTA NOSSA FÉ



REFLEXÃO DOMINICAL

27º DTC – Ano C – 06.10.2013

Hab 1,2-3; 2,2-4; 2Tm 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE

         Hoje a reflexão nos leva a meditar sobre fé, iniquidade, e cumprimento da missão.

        O ano dedicado pelo Papa para estudo e aprofundamento da fé terminará no dia 24 do próximo mês.

        É impossível compreender uma religião, seja ela qual for, sem estar carregado de fé. Santo Agostinho coloca de uma forma bem simples, o que é a fé: “Fé é acreditar no que você não vê; a recompensa da fé é ver o que você acredita”.

“A fé é um dom gratuito de Deus, oferecido a todos os homens, sem exceção. Chamamos de dons infusos a fé, a esperança, e a caridade.

A fé é como uma semente. Quando nascemos Deus planta em nós a semente da fé, e nós nascemos com esta semente. É">  uma semente em potencial,  que ainda não é ato, mas compete a nós darmos condições materiais para que a fé cresça.  Ou seja, a fé é dom de Deus que não nasce separadamente  da vontade humana, porque ninguém acredita se não quiser. Também ninguém acredita sem que Deus o permita.

 A fé precisa ser estimulada, precisa ser exercitada, e para isto requer algumas atitudes importantes. Podemos tomar como exemplo o dom de tocar violão,  a pessoa tem o dom mas precisa  treinar, estudar,  exercitar[1].

        Esse dom Deus nos concede quando nascemos e no batismo quando é feita a recitação da profissão de fé e o celebrante indaga aos padrinhos se querem que o afilhado (a) seja batizado(a) na fé que professaram, a resposta é afirmativa: QUERO.

        Essa fé, portanto, já existe em nós, mas precisa ser mantida e fortalecida a cada dia mediante nossas atitudes e praticas religiosas.

O profeta Habacuc nos mostra que muitas vezes reclamamos porque nossos pedidos de socorro parece não estarem sendo ouvidos pelo Senhor e duvidamos da fé, mas pela visão que teve tranquilizou que no momento certo Deus não falhará e atenderá, ressalvando a importância da fé ao dizer que “o justo viverá pela fé”.

Porém, para se cultivar a fé é necessário que nos entreguemos aos ensinamentos do Senhor pela sua Igreja, para evitar que se caia na iniquidade um dos maiores males que atinge os crentes no Senhor.

 Iniquidade é Tornar normal o que é pecado, não sentir culpa pelo pecado cometido, de tanto uma pessoa cometer o mesmo pecado ou coisa errada, não se arrepender pois já acha o que fez absolutamente normal”.

        A batalha anticristã vem justamente pregando a iniquidade na medida em que os católicos participam das missas dominicais apenas de vez em quando, não confessam, não casam na Igreja, banalizam as separações conjugais, não oram, não levam a sério os Sacramentos, não observam as orientações diocesanas e paroquiais, são favoráveis ao aborto, sem falar ainda naqueles de vida corrompida pelos vícios, pelas desonestidades e tantas outras desventuras que até nas redes sociais são reveladas muitas vezes comprometendo diretamente o nome da Igreja, tudo como se não fossem pecado nem sentimento de culpa achando que é absolutamente normal.  

 2ª PARTE

        Mas, por onde anda a semente da fé? A iniquidade seria capaz de eliminá-la? Não!

        O semeador da semente da fé é Deus e de sua parte não erra e confia no terreno fértil da alma de cada um.

        Para isso está à nossa disposição a Igreja como depositária da fé com seus bispos, presbíteros e diáconos, religiosos e todas as equipes pastorais fazendo o que São Paulo fez: Exortando os fiéis para reavivarem a chama do dom de Deus para que os vocacionados e todo o Povo de Deus perseverem e não tenham vergonha de Jesus, de ser Cristão. Que preguem a Palavra e sejam exemplos. Precisamos nos sentir como Paulo, prisioneiros de Jesus no sentido de enorme entrelaçamento de amor.

        Se dermos oportunidade para que as graças concedidas por Deus  cheguem até nós seremos capazes de formar uma nova comunidade de fé com tanta potencialidade cristã que o pecado não fará mais parte da nossa vida, não pela iniquidade, mas porque realmente nossas atitudes não serão mais pecaminosas.

        3ª PARTE

         São Lucas escrevendo a experiência pessoal com Jesus demonstra que até os apóstolos fraquejavam na fé e pediam: AUMENTA A NOSSA FÉ. E a resposta é o desafio da força da fé como capaz de fazer com que um amoreira, pela simples fé poderíamos transferi-la de um local para outro. Seria uma fé ideal, mas que dificilmente conseguiremos neste mundo. Entretanto, outras obras extraordinárias poderemos realizar pela fé.

        Jesus não espera que nos transformemos em milagreiros ludibriadores da fé, ou até como se fossemos mágicos, mas cristãos sensatos, usando da razão e da fé, da ciência e da fé.

        A receita apresentada por Jesus através de Lucas assenta muito bem.  Usa de um trabalhador para dizer que ele antes deve fazer os preparativos para o jantar do patrão e o servir para somente depois fazer sua própria refeição. E vem uma pergunta: Será que o patrão agradecerá o empregado por isso? Espera-se que sim, mas a resposta do humilde e educado seria “Não precisa agradecer, fiz o que devia fazer”.

        Também estamos aqui para servir. Não somente a Deus, mas aos nossos irmãos. E Jesus sugere como deve ser nossa resposta: “SOMOS SERVOS INUTEIS; FIZEMOS O QUE DEVIAMOS FAZER”.
                  Se nossa vida for moldada nos ensinamentos de Cristo cresceremos na fé e não seremos vitimas da iniquidade, cumpriremos nossa missão como Filhos de Deus formando uma comunidade de crentes amigos e fieis melhorando o comportamento da humanidade, a caminho da eternidade.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.


[1] Padre Reginaldo Manzotti - http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/sala_leitura/artigos-padre-reginaldo-manzotti/fe.html


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