Amigos e irmãos em Jesus Cristo."Todos os Santos e Comemoração dos Fiéis Defuntos"
A Igreja lembra nos dias 1º e 2 de novembro Todos os Santos, / e Finados ou Comemoração do Fiéis Defuntos.
Vamos entender:
A morte é o destino de todos os homens e apesar disso ainda hoje esse é um dos momentos mais difíceis da vida. O próprio Jesus podia ter evitado sua morte humana, mas não o fez. Eu e você chegaremos a essa experiência.
É compreensível, então, que quando perdemos um ente querido, um amigo, sejamos tomados pela tristeza e até mesmo, algumas vezes, de certa indignação. Mas Deus é consolador e esses momentos com o tempo nos faz aceitar sem, contudo, deixar de lado as saudades e as lembranças.
E aqui, irmãos e irmãs, entra a realidade da crença na vida eterna. Ficamos a imaginar como será para aqueles que não creem, encarar a morte como o fim de tudo como se sua vida tivesse sido em vão: morreu, sepultou e pronto acabou.
Não existem caminhos diferentes para após a morte, ou todos não passarão para nada, ou todos passarão para a eternidade, primeiramente a alma e um dia também o corpo glorificado pela ressurreição. Para a primeira hipótese tudo desapareceria sem que jamais o homem pudesse saber dessa inaceitável probabilidade, enquanto que para a segunda - a vida depois da morte, - essa experiência apenas virá confirmar o que já se esperava.
A certeza de uma vida continuada depois da morte a encontramos nas Sagradas Escrituras, na própria pessoa de Jesus Cristo que foi visto vivo antes e depois da sua morte, nas aparições de Nossa Senhora, e em tantas outras evidências que nossa fé e religiosidade somadas à crença que retroagem ao tempo de antes de Cristo, convencem.
Justamente porque temos convicção é que a Igreja Católica instituiu duas datas significativas para a humanidade toda: De todos os Santos e dos finados.
Daí, então, que Finados é um dia que nos atrai ao Campo Santo, visitamos os túmulos de nossos parentes e conhecidos, e até de quem nunca vimos ou convivemos.
E cada qual, de acordo com a sua religiosidade, reserva aquele momento para oportunidade de reflexão, meditação, / e conversão, e os católicos em especial entregando sua sensibilidade fraterna e amorosa em ação de graças pelas almas do céu e do purgatório com pedidos ao Senhor que as acolham no Reino dos Céus.
Então aprendemos irmãos em Cristo, que vale à pena viver a procura do Reino e da santidade, e a morte que o finados lembra deixa então de parecer tormento ou desânimo para concretizar a alegria pelo encontro pessoal com Deus e todos os santos onde esperamos encontrar os que nos antecederam.
A paz que sentimos quando visitamos o cemitério ouvindo o silêncio, nos remete ao plano da eternidade, pois é morrendo que se vida para a vida eterna!
E por que todos os santos?
Todos os Santos porque nos permite lembrar não somente dos santos canonizados, mas de todos os outros que também santos, apenas não foram expostos para veneração nos altares, mas estão lá, juntos de Deus porque buscaram a santificação e a encontraram, e por isso merecem as nossas lembranças e até mesmo nossas orações de suplicas e agradecimentos porque como almas glorificadas nos ouvem e rezam por nós.
Assim, oramos e pedimos que as santas almas intercedem por nos e nos protejam. Amém.
Louvado seja N. S. Jesus Cristo.
Recomendo a reflexão sobre Finados e Todos os Santos clicando no link
http://diacononarelvi.blogspot.com.br/2013/11/todos-os-santos-e-fieis-defuntos.html
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segunda-feira, 2 de novembro de 2020
TODOS OS SANTOS e FINADOS
terça-feira, 8 de setembro de 2020
NOSSA SENHORA DO PORTO - NATIVDADE
A Natividade de Maria
Dom Murilo S.R. Krieger, scj - Arcebispo Emérito de São Salvador da Bahia
https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-09/a-natividade-de-maria.html
A Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o convite: “Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (...)
No dia 8 de setembro, seguindo uma tradição dos primeiros séculos da Igreja, celebramos a festa da Natividade de Nossa Senhora. Não há, nos textos evangélicos, referência alguma ao nascimento de Maria, por uma razão muito simples: o objetivo que os evangelistas tinham ao escrever o Evangelho era o de nos apresentar Jesus Cristo. Só há referências à Virgem Maria ou a qualquer outra pessoa quando se trata de ressaltar algum fato que diga respeito ao Salvador. É verdade que a Palavra de Deus nos mostra, mesmo que deforma discreta, a presença de Maria Santíssima nos momentos centrais da História da Salvação, como a encarnação, a inauguração do ministério de Cristo, a crucifixão, o nascimento da Igreja com a vinda do Espírito Santo etc. Mas os Evangelhos não nos dão informações a respeito da família de Maria, de sua infância, de sua formação, de seu temperamento, de seu aspecto físico etc.
Encontramos dados sobre o nascimento de Maria nos chamados “Evangelhos Apócrifos”, que não são textos inspirados, mas escritos para recolher tradições orais que circulavam entre o povo. Ao lado de (poucos) fatos históricos verdadeiros, tais textos traziam (muitas) histórias fantasiosas e edificantes, para comover os fiéis. Para dar maior autoridade a tais textos, escritos a partir do segundo século da era cristã, eles eram divulgados como sendo de autoria de algum apóstolo. Segundo os Evangelhos Apócrifos, Nossa Senhora teria nascido na cidade de Nazaré, na Galileia, e seus pais se chamavam Joaquim e Ana.
A Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos santos, mas sim o de sua morte – isto é, quando entraram para a glória eterna. Há, contudo, três celebrações de nascimento: de Jesus Cristo (Natal); de São João Batista (ainda no ventre de Isabel, manifestou-se diante da proximidade de Maria, que esperava Jesus, e que fora visitar sua parente); e o da própria Virgem Santíssima.
A Natividade de Nossa Senhora é celebrada nove meses depois da celebração da solenidade da Imaculada Conceição (8 de dezembro). É toda a Igreja que faz o convite: “Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (...) Que a criação inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!” (S. João Damasceno – século VIII).
Mais tarde, em um famoso sermão feito na festa da Natividade, Padre Antônio Vieira (século XVII) perguntou: “Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria?” Ele mesmo respondeu: “Vede para que nasceu: nasceu para que dela nascesse Deus. (…) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina: dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus.”
A Virgem Maria foi escolhida por Deus, antes de todos os séculos, para ser a Mãe do Messias, a Mãe do Filho de Deus, a Mãe do Salvador, “a estrela que precede o Sol”. Com o seu nascimento, a vinda do Emanuel, do “Deus-conosco”, começava a se concretizar. Por isso, na festa de seu nascimento, a Igreja pede: “Exulte, ó Deus, a vossa Igreja (...), pois nos alegramos pelo nascimento de Maria, que foi para o mundo inteiro esperança e aurora da salvação” (Missa – Oração depois da Comunhão).
domingo, 6 de setembro de 2020
O PADRE OU JESUS?
Para a minoria dos católicos que não leem a bíblia nem conhecem a religião que dizem professar, e a quem mais interessar possa.
O padre ou Jesus?
De pronto respondo: os dois mesmo reconhecendo o Senhor acima de tudo.
É triste quando se tem notícia do cometimento de erro por algum padre. Mas também é lamentável quando pessoas que se apresentam como católicos publicam comentários inconvenientes e expressam péssimos conceitos sobre os padres em detrimento da religião católica esquecendo que também os leigos são responsáveis pelas suas condutas muitas vezes inadequadas perante a Igreja. Certamente que esses não são verdadeiramente católicos ao se comportarem como se fossem juízes divinos ou eclesiásticos para fazerem julgamento e sentenciarem: “Deixarei a Igreja Católica”; “Não irei mais a Missa”. Outros justificam: “Não vou à Igreja pelo padre, mas por Jesus” e nessa linha falam besteiras desfazendo do ministério ordenado do presbítero como se não significasse nada para a Igreja Católica e fiéis.
De plano ressalvo os atributos de Deus por Jesus Cristo e o Espírito Santo: conhecimento completo de tudo, tudo pode, e está presente em todo lugar e ao mesmo tempo.
Contudo, existe um único lugar aonde Jesus está presente, vivo, real, verdadeiro: na EUCARISTIA, Sacramento que acontece NA SANTA MISSA cujo celebrante primeiro é Jesus Cristo mas que precisa por sua escolha, do sacerdócio do bispo e do presbítero (padre) para que o milagre da transubstanciação aconteça.
Dessa maneira é somente na MISSA ou EUCARISTIA que podemos nos encontrar com Jesus em Corpo, Alma e Divindade. Fora dela, impossível enquanto estivermos neste mundo.
Isto por vontade do próprio Jesus que celebrou o que podemos chamar de primeira Missa quando instituiu a Eucaristia na Ceia com os Apóstolos (Mt 26,26-28; Lc 22, 19-20; 1 Cor 11, 23-26).
O “fazei isto em memória de mim” Jesus mandou aos Apóstolos que foram os primeiros bispos da Igreja Católica.
Foi Jesus, pessoalmente, quem escolheu seus Apóstolos (bispos) dando-lhes plenos poderes para representa-Lo na Terra e celebrar a Eucaristia (Missa).
Os Bispos, por sua vez, investidos desses poderes escolheram diáconos e presbíteros ordenando-os (Sacramento da Ordem) impondo-lhes as mãos como está em At 1-6; 14,23; Tt 1, 5-7; 1Pd 5,1 (Ancião vem do grego significa presbítero).
Portanto, desde o inicio com Jesus, os bispos e presbíteros (padres) receberam autorização para celebrar a Missa. É por intermédio do sacerdote que Jesus celebra. Por isso que o bispo e os presbíteros agem in persona Christi.
É bom saber que sem o bispo, padre e diácono não se pode falar de Igreja, já dizia Santo Inácio de Antioquia, Epistula ad Trallianos 3, 1: SC 10bis. 96 (Funk 1, 244) e consta do Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 1593.
Por conseguinte, está confuso no seu modo de entender aquele que quer colocar o sacerdote católico em plano inferiorizado na celebração da Missa ou de qualquer outra função ministerial. Sem o bispo e o presbítero a Missa não acontece. Daí então que na celebração da Santa Missa o celebrante exerce o ministério na pessoa de Jesus Cristo. Até mesmo que em estado de pecado esteja o padre, necessitamos dele para a Eucaristia.
Como se vê, é uma futilidade ficar aí blasfemando contra os presbíteros ou ameaçando deixar a Igreja por que um ou outro cometeu algum erro.
À vista disso, o bom e bem formado católico deve compreender que o presbítero é sim uma pessoa muito especial, merecedora de respeito e consideração porque deixou tudo para atender ao chamado de Cristo para a missão evangelizadora e salvadora, sendo ele que em nome de Jesus nos conforta em nossas necessidades espirituais.
Na paz de Cristo.
Dc Narelvi.