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domingo, 6 de setembro de 2020

O PADRE OU JESUS?

 

Para a minoria dos católicos que não leem a bíblia nem conhecem a religião que dizem professar, e a quem mais interessar possa.

O padre ou Jesus?

De pronto respondo: os dois mesmo reconhecendo o Senhor acima de tudo.

É triste quando se tem notícia do cometimento de erro por algum padre. Mas também é lamentável quando pessoas que se apresentam como católicos publicam comentários inconvenientes e expressam péssimos conceitos sobre os padres em detrimento da religião católica esquecendo que também os leigos são responsáveis pelas suas condutas muitas vezes inadequadas perante a Igreja. Certamente que esses não são verdadeiramente católicos ao se comportarem como se fossem juízes divinos ou eclesiásticos para fazerem julgamento e sentenciarem: “Deixarei a Igreja Católica”; “Não irei mais a Missa”. Outros justificam:  “Não vou à Igreja pelo padre, mas por Jesus” e nessa linha falam besteiras desfazendo do ministério ordenado do presbítero como se não significasse nada para a Igreja Católica e fiéis.

        De plano ressalvo os atributos de Deus por Jesus Cristo e o Espírito Santo: conhecimento completo de tudo, tudo pode, e está presente em todo lugar e ao mesmo tempo.

        Contudo, existe um único lugar aonde Jesus está presente, vivo, real, verdadeiro: na EUCARISTIA, Sacramento que acontece NA SANTA MISSA cujo celebrante primeiro é Jesus Cristo mas que precisa por sua escolha, do sacerdócio do bispo e do presbítero (padre) para que o milagre da transubstanciação aconteça.

        Dessa maneira é somente na MISSA ou EUCARISTIA que podemos nos encontrar com Jesus em Corpo, Alma e Divindade. Fora dela, impossível enquanto estivermos neste mundo.

        Isto por vontade do próprio Jesus que celebrou o que podemos chamar de primeira Missa quando instituiu a Eucaristia na Ceia com os Apóstolos (Mt 26,26-28; Lc 22, 19-20; 1 Cor 11, 23-26).

        O “fazei isto em memória de mim”  Jesus mandou aos Apóstolos que foram os primeiros bispos da Igreja Católica.

        Foi Jesus, pessoalmente, quem escolheu seus Apóstolos (bispos) dando-lhes plenos poderes para representa-Lo na Terra e celebrar a Eucaristia (Missa).

Os Bispos, por sua vez, investidos desses poderes escolheram diáconos e presbíteros ordenando-os (Sacramento da Ordem) impondo-lhes as mãos como está em At 1-6; 14,23; Tt 1, 5-7; 1Pd 5,1 (Ancião vem do grego significa presbítero).

Portanto, desde o inicio com Jesus, os bispos e presbíteros (padres)  receberam autorização para celebrar a Missa. É por intermédio do sacerdote que Jesus celebra. Por isso que o bispo e os presbíteros agem in persona Christi.

 É bom saber que sem o bispo, padre e diácono não se pode falar de Igreja, já dizia Santo Inácio de Antioquia, Epistula ad Trallianos 3, 1: SC 10bis. 96 (Funk 1, 244) e consta do Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 1593.

Por conseguinte, está confuso no seu modo de entender aquele que quer colocar o sacerdote católico em plano inferiorizado na celebração da Missa ou de qualquer outra função ministerial. Sem o bispo e o presbítero a Missa não acontece. Daí então que na celebração da Santa Missa o celebrante exerce o ministério na pessoa de Jesus Cristo. Até mesmo que em estado de pecado esteja o padre, necessitamos dele para a Eucaristia.

Como se vê, é uma futilidade ficar aí blasfemando contra os presbíteros ou ameaçando deixar a Igreja por que um ou outro cometeu algum erro.

À vista disso, o bom e bem formado católico deve compreender que o presbítero é sim uma pessoa muito especial, merecedora de respeito e consideração porque deixou tudo para atender ao chamado de Cristo para a missão evangelizadora e salvadora, sendo ele que em nome de Jesus nos conforta em nossas necessidades espirituais.   

Na paz de Cristo.

Dc Narelvi.

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