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domingo, 13 de dezembro de 2015

ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR



 REFLEXÃO DOMINICAL

Sf 3,14-18ª; Fl 4,4-7; Lc 3,10-18

3 Domingo do Advento – 13.12.2015 – Ano C
 Amados irmãos em Jesus Cristo.


 Como quase sempre na vida dos profetas, enfrentavam momentos difíceis na história de Israel, Jerusalém, com corrupções, perda da fé e tantas outras formas de perseguições.

        A reação mais imediata era ameaçar com castigos de Deus: ira, angustias, aflições, trevas, etc.

        Porém, Sofonias muda o seu discurso para falar em alegria, serenidade, confiança, antevendo que com a vinda de Jesus os castigos seriam eliminados para dar lugar a uma convivência entre irmãos. E então convida a cidade de Sião que tem para nós hoje um contexto espiritual, a cantar de alegria.

        Jesus que historicamente nos preparamos para recebê-Lo revogou a perversidade, a sentença de morte pelo pecado. E quem confia nessa vinda de Jesus e opta pela alegria de viver a santidade não viverá mais sob as ameaças dos inimigos do bem.



        São Paulo em sua carta aos efésios conclama o povo ao alegramento: ALEGRAI-VOS SEMPRE NO SENHOR, ALEGRAI-VOS, porque a bondade de Jesus ensina que o homem deve viver a sua bondade partilhando com os irmãos todas as coisas que trazem felicidade.

        Chega irmãos e irmãos de aflições, inquietudes, preocupações, pois que o Espírito de Deus está sobre nós e porque nos revestiremos de Cristo neste próximo Natal seremos capazes de amar e perdoar.

        Vejam o que Lucas nos transmite no Evangelho de hoje.

        É uma passagem de João Batista que no domingo passado refletimos sobre a voz que clama no deserto chamando a atenção para a conversão e o batismo.

        Olhando para a multidão que se aproximava para o batismo sua reação parecia violenta por tê-los chamado de RAÇA DE VÍBORA que procuravam fugir da ira de Deus. Mas não, o que ele queria é que houvesse sincero arrependimento dos pecados e que soubessem que Jesus era maior do que Abraão.

        E a repreensão mexeu com eles a ponto de perguntarem sobre o que deveriam fazer.  

À multidão recomendou a partilha das suas vestes e alimentos com os necessitados; aos cobradores de impostos que fossem justos; e aos soldados que não roubassem o dinheiro dos outros, nem fizessem falsas acusações e honrassem seus salários.

        João Batista reconhece o lugar de Jesus autor do batismo, alguém tão importante que ele, João, não era digno nem mesmo de desamarrar a correia de suas sandálias.

        E fala na vinda de Jesus como um obreiro com sua pá para tratar sua lavoura limpando-a contra as pragas, colher e recolher o trigo, mas jogando fora a palha inútil, queimando-a um fogo interminável.

        Sim irmãos e irmãs. Até parece que o profeta Sofonias, São Paulo e Jesus por Lucas falavam ao povo brasileiro. Desordens de toda a natureza abalando as estruturas políticas, sociais e familiares, abalo na fé, multiplicação de crenças... Até clamamos às vezes por uma ação de Deus mais contundente.

        Essa ira divina fica para os pecados reservando aos pecadores dos menores aos maiores, a mensagem de paz e amor, de alegria pelo dia presente e futuros. O que passou, passou! Para que isso aconteça comigo e com vocês, precisamos aproveitar deste tempo de espera do nascimento de Jesus para que ele não nasça somente nas decorações do presépio, mas especialmente em nossos corações com tanta solidez espiritual a nos conduzir por caminhos não desertos conforme dissera João Batista, mas por caminhos largos e iluminados pelas luzes do Espirito Santo abraçados como um só povo de Deus.

        Fomos batizados pelo Espírito Santo. Todos os batizados são também sacerdotes embora não ministerial, mas fortalecidos para anunciar e viver o Evangelho, cuidadosos para colher os bons frutos, separar o joio do trigo, fazer com que as palhas secas convertam-se para que não cheguem ao fogo eterno.

Alegria e paz a vocês, meus irmãos.

Dc Narelvi.

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