Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

domingo, 17 de novembro de 2013

SEJAMOS IRMÃOS ANIMADOS PELA FÉ.



REFLELXÃO DOMINICAL

33º DTC – Ano C – 17.11.2013

Ml 3,19-20a; 2Ts 3,7-12; Lc 21,5-19

Prezados amigos  e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE

         Malaquias não quer dizer necessariamente um nome próprio e significa “o meu mensageiro”, digamos, um pseudônimo de um profeta anônimo do antigo testamento pela metade do séc. V aC (480 e 450 aC), num tempo em que embora reconstruído o templo o povo ainda sofria os efeitos “da apatia religiosa e falta de confiança em Deus”.Essa falta de entusiasmo refletia no culto que ia perdendo a empolgação e multiplicavam as desordens das condutas.

        Refere-se a um dia do julgamento, não necessariamente o Juízo Final, mas um  “Dia do Senhor” numa linguagem profética quando Deus vai trazer a salvação definitiva ao seu povo.

         Na profecia de Malaquias a visão que temos é de um fim do mundo com o julgamento final quando o Senhor virá ardente como uma fornalha e os soberbos e malfeitores serão queimados como palhas e nada sobrara deles enquanto que os justos, os tementes a Deus, para eles nascerão o sol da justiça trazendo a salvação, dizem os versículos.

         Queridos irmãos. Trazendo para o dia de hoje, Jesus reconciliou os povos entre si e diante de Deus. Houve, assim, uma reconstrução do Plano de Salvação. Fomos salvos por Jesus Cristo.

         Entretanto, apesar de passados dois milênios da nova e definitiva Igreja de Cristo aqui na terra quantos deslizes aconteceram. Altos e baixos moveram a crença cristã. E como uma grande nação que formamos podemos sentir que muitas comunidades encontram-se desanimadas, perdidas, até duvidando do amor de Deus e da sua divina providência.

         Como está a frequencia dos católicos nas Missas, nos Sacramentos, pastorais e movimentos da Igreja? Como estão as vocações religiosas? O diaconato está sendo promovido? Os diáconos permanentes existentes estão sendo aceitos pelos irmãos do clero e pelos irmãos leigos? E as freiras? As próprias lideranças estarão fazendo o que o Papa Francisco tanto pregou?

         Vocês, irmãos, já visitaram as pequenas comunidades da sua paróquia para sentir como são celebradas as Missas, os Cultos, as pastorais? Num bom numero delas o desânimo está presente e decadente!   Perda de fé? Falta de estímulos?

         Porém ainda contamos com inúmeros lideres ordenados e leigos que estão confiando em Deus numa espera vigilante e ativa de braços abertos para a intervenção  libertadora e salvadora de Deus. E isso hoje, agora, sem esperar pelo final dos tempos, pois se assim deixarmos, poderá ser tarde!

         Deus não quer que o homem prepare-se somente para o fim do mundo que certamente acontecerá, mas quer que todos saiam já do desânimo, retomem as forças no Evangelho, transformem as Missas, Cultos e outros encontros devocionais em momentos fortes e entusiasmados, e que cada um faça parte da comunidade em que vive vivendo em comunhão fraterna, para que todos os recantos sejam transformados numa nova terra de paz.

2ª PARTE

         São Paulo sugere que aos tessalonicenses que sigam o exemplo dos apóstolos.

         Refletimos acima sobre o desânimo de um lado, e a confiança em Deus de outro para crescimento na fé.

         Pois bem! Paulo adverte que a confiança em Deus deve se traduzir também em ação. As lideranças de um modo geral, que estão envolvidas religiosamente nas comunidades, não podem permanecer na ociosidade (v.7).

            O Apostolo faz comparação com o trabalho humano como necessário para a sobrevivência. Até é severo ao citar que Quem não quer trabalhar, também não deve comer” (v. 10)

         A lição serve também para a vida religiosa, seja dos bispos, padres, diáconos e todos os que pertencem a Igreja de Cristo. E já naquele tempo ouvia dizer sobre “os que viviam à toa, muito ocupados em não fazer nada” numa alusão àqueles que deveriam integrar-se mais ativamente à sua comunidade.

         Hoje irmãos, será diferente?
3ª PARTE

         São Lucas no Evangelho reforça a orientação ao comentar a respeito do Templo naquele tempo quando muitos admiravam a arquitetura, os enfeites . . .

         E Jesus aparece no texto afirmando a fragilidade do templo material sujeito à destruição colocando-se, Ele, acima de tudo, numa atitude claríssima de que mesmo sendo importante o Templo, é a Jesus que devemos colocar acima de tudo.

          A beleza do Templo e da própria apresentação litúrgica é de grande importância inclusive para dar mais dignidade a Deus. Mas nada disso valerá se Cristo não for colocado como presença central, maior da  celebração e nos corações dos celebrantes.

         Até o próprio Jesus não pode ser confundido com os jesus inventados pelos homens com pregações de falsas doutrinas.

         O Evangelho descreve uma serie de dificuldades e transtornos a que se submeterão os crentes não somente como pessoas, mas dentro da sociedade como estado e da própria natureza com seus fenômenos naturais.  Aflições e sofrimentos entre os homens e dentro da própria família.

         Em muitas ocasiões dessas seremos chamados a testemunhar nossa fé.  Resistiremos às tentações e às provocações e sofrimentos, ou fugiremos  covardemente das fileiras de Cristo?

         Jesus diz que permanecendo firmes é que ganharemos a vida. E firmeza significa fidelidade a Cristo e sua Igreja sem dividi-los por linguagens evangélicas e doutrinárias diferentes, mas mantendo-se como comunidade UNA como aquela formada por Jesus e os Apóstolos dos quais somos tradicionalmente sucessores. Sejamos irmãos animados pela fé.

Louvado seja N.S. Jesus Cristo.

Diac. Narelvi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário