REFLEXÃO DOMINICAL
5º Domingo da Páscoa – Ano C – 28.04.2013
At 14,21b-27; Ap
21,1-5ª; Jo 13,31-33a.34-35
Prezados amigos e
irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
Mais uma vez encontramos o registro dos Apóstolos Paulo e
Barnabé em missão, que mesmo não fazendo parte dos doze foram assim chamados e
tinham autoridade episcopal.
Relatam o lado
muitas vezes difícil de quem anuncia a Palavra de Deus, passando por muitos
sofrimentos como esforço para entrar no Reino de Deus.
A Igreja era
nova. Era preciso sacrifícios para fazer chegar ao povo o anuncio da existência
de Jesus como Deus e Salvador. O numero dos Apóstolos não permitia alcançar a
todos e aos que eram visitados logo ficavam sós, sem amparo religioso devido a
partida dos apóstolos.
Surgiram,
então, os diáconos e presbíteros para atendimento de suas comunidades. Foi por isso que Paulo e Barnabé ordenaram
presbíteros para cada uma delas, nos sugerindo a idéia da paróquia de hoje.
No trecho
bíblico, conhecemos a viagem destes apóstolos, partindo de Antioquia passando
por diversas regiões e completada a missão retornando para Antioquia onde
faziam as suas exposições sobre as atividades pastorais à comunidade reunida.
Hoje nossa
Igreja mantém o mesmo apostolado com o Bispo da Diocese e os diáconos e
presbíteros nas paróquias. Cada qual fazendo a sua parte no anúncio do
Evangelho e prestando contas uns aos outros mediante reuniões e assembléias do
clero, e importante, também, nas suas respectivas paróquias dando satisfação e
estimulando os fiéis paroquianos,
trocando experiências e chamando a atenção para a responsabilidade que todos
têm com a Evangelização e assiduidade e idoneidade na vida religiosa. É a
liderança do presbítero como pároco que deve zelar por essa iniciativa como
priorização da espiritualidade.
2ª PARTE
O Apocalipse
nos mostra a recompensa pelos sofrimentos que Paulo e Barnabé falam para a
conquista do Céu.
“Um novo céu e
uma nova terra”. Não é isso que aspiramos?
Por quantas
turbulências passamos nesta terra. Discórdias, desencontros familiares,
depravação sexual, perseguições, estruturas sociais corrompidas, o conceito de
família desmoralizado, religiosos dilacerando Jesus, crendices desprovidas de
verdade, leis obrigando a distorções morais, e como se não bastasse, religiosos
íntegros e grande número de ótimas e bem intencionadas pessoas sendo criticadas
no exercício de suas cidadanias e religiosidade.
Certamente que
o bem sempre vence o mal e não podemos achar que tudo está perdido. O conserto
está em nossas mãos. São Paulo diz: “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o
mal com o bem” Rm 12,21.
Estar com Deus
sem nunca mais morrer, ficar livre do luto, do choro e da dor, são alguns dos
prêmios que Jesus nos permitiu alcançar no Céu, deixando para trás os
sofrimentos para gozar a plenitude da felicidade ao lado dos justos.
Irmãos, isto é
possível! Jesus falou: “Eis que faço novas todas as coisas”.
O interessante de tudo isto é que depois do susto das
dificuldades, Jesus dá a receita mais
simples para a vitória do bem: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns
aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos
conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.”.
E compactuando com esse amor Jesus
encontra uma das expressões mais queridas que já ouvimos e aplicamos: “Filhinhos”,
para dizer a seus apóstolos, discípulos e seguidores que estaria por pouco
tempo com eles aqui na terra como prenuncio de sua volta para o Céu.
Ainda hoje Jesus nos trata de
“Filhinhos”, expressão de amor paterno e de amizade.
Saibam perdoar fazendo a sua parte.
Amem, e as portas para um novo Céu e uma nova terra estarão abertas para
vocês.
Louvado Seja
N.S. Jesus Cristo.
Salve Maria!
Diac. Narelvi
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