Reflexão dominical
6º Domingo da Páscoa – Ano C – 05.05.2013
At 15,1-2.22-29; Ap 21,10-14.22-23; Jo 14,23-29
Prezados
amigos e irmãos em Jesus
Cristo.
1ª PARTE
Vocês já refletiram sobre o porquê
da Igreja Católica Apostólica resistir como instituição religiosa desde Jesus
Cristo, portanto, há 2.013 anos, contando com a certeza da sua existência até o
final dos tempos?
Sem dúvida, o Espírito Santo é quem
dirige a Igreja de Cristo que aqui na terra está representada por homens
(Apóstolos) escolhidos por Jesus e seus sucessores (bispos) auxiliados pelos
presbíteros e diáconos.
O Espírito Santo acabou de apontar
para a direção da Igreja, o Papa Francisco, 266º a partir de São Pedro.
O bom católico sabe que a Igreja
Católica sempre se apresentou como Santa e Pecadora. Santa porque é uma
instituição divina, e pecadora porque é dirigida por homens, sujeitos ao
pecado. Também sabe que é chamada de UNA.
Significa amados irmãos, que muito
embora seus ministros e até mesmo os fiéis possam debater, questionar, e até
discordar, pois livre é o pensamento de todos, essa diversidade deve ter por
objetivo não a divisão ou separação, mas de buscar a compreensão da verdade e até
de sugestões na busca do fortalecimento da fé, submetendo-se sempre à
interpretação e orientação maior da Igreja como instituição divina em razão da
unicidade em nome de Jesus Cristo e que tem como fontes a Bíblia, a Tradição e
o Magistério.
É oportuno lembrar o que diz São Marcos, 3,24-25: "Se um reino se divide em grupos que lutam entre si, esse reino acabará por se destruir; se uma família se divide em grupos que brigam entre si, essa família não poderá durar".
Temos um forte exemplo nos desencontros de nossos estimados irmãos separados pelo protestantismo que se permitem cada um interpretar as Sagradas Escrituras segundo o livre convencimento, o que desde o inicio da Reforma Protestante provocou separações entre eles justamente por lhes faltar unicidade.
É oportuno lembrar o que diz São Marcos, 3,24-25: "Se um reino se divide em grupos que lutam entre si, esse reino acabará por se destruir; se uma família se divide em grupos que brigam entre si, essa família não poderá durar".
Temos um forte exemplo nos desencontros de nossos estimados irmãos separados pelo protestantismo que se permitem cada um interpretar as Sagradas Escrituras segundo o livre convencimento, o que desde o inicio da Reforma Protestante provocou separações entre eles justamente por lhes faltar unicidade.
Nós católicos, portanto, buscamos
conciliar os estudos e aprendizados centrados na Igreja de Cristo que por
intermédio dos escolhidos mantém seus teólogos, doutores da Igreja, os
departamentos da Cúria Romana sob a orientação do Papa e das Luzes do Espírito
Santo que diuturnamente aprofundam os conhecimentos da Palavra de Deus para
pô-la em prática dentro da maior perfeição possível através dos documentos da
Igreja como os que escreveram e disseram os grandes Santos da Igreja desde o
primeiro século, das Encíclicas, Concílios, Decretos, etc.
à disposição de todos.
O Livro dos Atos dos Apóstolos que
hoje refletimos, traz exatamente a primeira dúvida entre os primeiros
cristãos sobre o que tornaria possível a
salvação: a circuncisão ou o batismo, gerada pela crença dos cristãos
convertidos do judaísmo e do paganismo.
Saíram então Paulo, Barnabé, Judas
Bársabas, Silas e alguns outros da comunidade ao encontro da Igreja Mater de
Jerusalém onde residia Pedro. Pedro exercendo a sua autoridade decretou que “bastava o Batismo e a Fé em Jesus para a
eterna salvação”, ficando afastada a circuncisão.
Aconteceu nesse dia citado no Ato
dos Apóstolos, o primeiro Concilio da Igreja, conhecido por CONCILIO DE
JERUSALÉM, nos anos 49/50, mantendo a unidade doutrinária da Igreja.
2ª PARTE
No apocalipse, desenha-se uma cidade
maravilhosa com detalhes, toda cercada
mas contendo portas, simbolizando que o povo de Deus não está fechado, mas aberto
para o mundo e também para acolher a todos.
É a consolação para os cristãos que
durante suas vidas ministerial ou comunitária encontraram dificuldades nas suas
atuações religiosas e civis (sociais), mas que, mesmo assim, superaram e venceram para viverem a
santidade já aqui na terra como convertidos. Para esses, o final do tempo será
como estar nessa maravilhosa cidade onde não existirão mais maldade, sofrimento
e trevas. É o Céu, casa dos justos na companhia de Deus.
3ª PARTE
No Evangelho contemplamos o premio para aqueles que
abrem os corações para Deus, zelando e perseverando na espiritualidade com
fidelidade ao que ensinou o Mestre
, colaborando para que não sejamos divididos nem façamos da Igreja, uma “igrejinha particular” aonde cada um, descomprometidamente, faz o que bem entende.
, colaborando para que não sejamos divididos nem façamos da Igreja, uma “igrejinha particular” aonde cada um, descomprometidamente, faz o que bem entende.
Existe aqui uma condicionante: Guardar a Palavra de
Jesus. Ou amamos inteiramente Jesus e via de conseqüência também o Pai, ou
estaremos fora do contexto doutrinário cristão e católico.
Temos uma propensão para dificultar as coisas, acobertar
nossas fraquezas. Mas o próprio Jesus nos assegura um Defensor, o Espírito
Santo que não apenas nos ensinará a discernir, mas fortalecerá nossa fé, mantendo-nos
na perseverança cristã e religiosa, e abrirá nossos sentidos para compreender e
guardar os ensinamentos de Cristo.
Jesus é da paz. Ele nos transmite a paz. “27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se
perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes
que eu vos disse: 'Vou, mas voltarei a vós”.
Prezados irmãos católicos ou
não que tiveram paciência de acompanhar a reflexão de hoje, fica aqui o
propósito da união em Cristo na busca da plenitude da paz.
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Com Jesus e Maria.
Diac. Narelvi.
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