3º. Outra coisa, padre
perdoar pecados em nome de Deus, não tem fundamento, a palavra fala em
confessar nossos pecados uns aos outros e fala sobre o perdão, mas é o perdão
pedido a pessoa que sofreu e não para o padre pois assim fica fácil.
Resposta: Primeiro, quem perdoa os pecados é Deus, e não o padre e
assim mesmo dependendo da sinceridade do arrependimento do penitente. O padre
(presbítero) é apenas um instrumento de Jesus legitimamente constituído pelo
Sacramento da Ordem e em obediência ao que diz em Jo 20,22-23: "Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes
os pecados, lhe serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, lhes serão
retidos". E agora? Quer dizer que no caso das imagens vale
tudo o que está no versículo, mas para o perdão dos pecados, não? Aliás, como você disse que já foi católico,
deve já ter-se confessado. E então deve ter escutado do padre: “E eu te
absolvo em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo”. Veja, o perdão não é seu nome, mas em nome da
Trindade.
Quanto a
confessar os pecados uns aos outros, não significa que você fique trocando confidencias
de arrependimentos a pessoas não envolvidas com seus pecados, como se, por
exemplo, você se encontrasse comigo e dissesse, quero confessar pra você e você
confessa pra mim. Imaginou o pandemônio que criaria? Agora, procurar o ofensor
de você, ou o que foi por você ofendido para pedir perdão, é condição sine quo non para se estabelecer o nível
do arrependimento.
Contudo,
essa forma de perdão ou desculpa resolve a questão entre ambos, mas não supre a
necessidade do perdão de Deus pela confissão auricular. Agora, existem outras
formas de confissão válidas, mas exige mais tempo para exposição.
Diac. Narelvi.
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