Reflexão dominical –
14.05.2013
3º Domingo da Páscoa –
Ano C
At 5,27b-32.40b-41; AP
5,11-14
Amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Gostaria de desafiá-lo a responder:
Você realmente considera-se testemunha de Jesus?
Pois bem!
Uns responderão SIM porque participo das Missas. Outros dirão SIM porque
rezo em casa. Outros
dirão SIM porque leio a bíblia, e assim por diante.
Mas, e daí?
Você fala sobre religião com sua
família e seus amigos? Defende a sua crença contra os que atacam a Igreja Católica?
Quando você é acusado de idólatra ou adorador de imagens porque na Igreja ou em
sua casa existem imagens de santos, como reage? E quando falam mal da mãe de
Jesus, você permite? Ou você é daqueles que falam que “Religião não se discute!”
e se cala?
Depois da morte de Jesus os Apóstolos foram presos e diante do sumo
sacerdote do Sinédrio foram chamados à atenção porque continuaram a ensinar em
nome de Jesus mesmo que proibidos.
Pedro (citado em primeiro lugar) e os outros apóstolos defenderam-se
afirmando que era preferível antes obedecer a Deus do que aos homens
posicionando-se como testemunhas junto com o Espírito Santo. O preço foram os
açoites. Mas quando terminou a cessão de tortura mais fortalecidos ainda
saíram, e felizes pelas injurias.
Irmãos, defender Cristo, defender nossa Igreja e seus membros, mesmo que
isto nos custe humilhações e sofrimentos, deve nos fazer sentir honrados pelas
injurias porque em assim procedendo estaremos demonstrando um gesto de fé e de
coragem. “Todo aquele que der testemunho de Mim diante dos homens, também Eu
darei testemunho dele diante do meu Pai que está no Céu.” MT 10, 31-32.
Jesus continua conosco. Na Eucaristia podemos vê-Lo e senti-Lo bem perto
de nós. A sua presença Eucarística foi revelada de diversos modos na Bíblia, e
hoje João fala sobre um dos sinais desse Sacramento.
Já reconhecendo Pedro como seu líder, os discípulos saíram para pescar.
Nada de peixe! Mas um homem os estimula
a tentar novamente e a pescaria foi farta. Então Jesus foi reconhecido e
o próprio Jesus prepara alguns peixes e os convida para a refeição e serve aos
discípulos distribuindo peixe e pão.
Irmãos, o peixe e o pão distribuídos por Jesus para saciar a forme
física, lembrava a Eucaristia, que no Pão e no Vinho consagrados, também Jesus
se oferece como alimento para as nossas almas.
Foi uma reunião celebrativa.
Naquele momento Jesus preparava o núcleo humano da Igreja escolhendo o
discípulo já líder nato para chefe, não sem antes interrogar: “Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes?” “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo',
respondeu Pedro. Então, Jesus o encarrega de cuidar de seu rebanho: “Apascenta
os meus cordeiros”.
Três vezes Jesus pergunta, e três vezes Pedro
reafirma o seu amor por Jesus até que na terceira vez parece que ficou
angustiado e triste e quase exaltando-se, em vós firme chancela o seu amor por Cristo: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te
amo”. Jesus confirma a nomeação: “Apascenta as minhas ovelhas”, e conclui:
SEGUE-ME.
Como se vê meus irmãos, os discípulos sofreram
perseguições, martírios e mortes porque amavam e testemunhavam Jesus. Estava
nascendo a Igreja Católica sob o comando de Jesus e representada por Pedro.
Mais de dois mil anos e esta mesma Igreja continua com sua missão.
Ainda a poucos
dias – 13.03.2013 – confirmou-se mais um sucessor de Pedro, o Papa
Francisco que como leigo, depois diácono,
padre, bispo e cardeal dom Bergoglio sempre testemunhou Jesus e merecidamente
vai continuar apascentando as ovelhas de Jesus.
Tudo isso irmãos, Jesus deixou para que sejamos
salvos.
Estamos comemorando o Ano da Fé. Um despertar com o
pescador Pedro e as virtudes do Papa Francisco dirigindo a Igreja,
convidando-nos para avançar para águas mais profundas (Lc 5,4) que se traduz
num engajamento mais forte e sincero na missão evangelizadora como testemunhas
luz do mundo e sal da terra, assumindo com responsabilidade a missão de Cristo
através da Igreja e com a força do batismo que recebemos.
Seja um cristão disponível ao convite de Jesus:
“SEGUE-ME”.
Com Jesus e Maria.
Diac. Narelvi.
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