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domingo, 7 de abril de 2013

MEU SENHOR E MEU DEUS!



A Paz esteja convosco

REFLEXÃO DOMINICAL
2º Domingo da Páscoa – Ano C – 07.03.2013
At 5,12-16; Ap   1,9-11a.12-13.17-19;  Jo 20,19-31
 
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.

1ª PARTE:

         O Livro Atos dos Apóstolos testemunha como eram os cristãos no inicio do cristianismo.
         Quem anunciou pela primeira vez os sinais de Cristo? Os apóstolos. Os Apóstolos verdadeiramente concentram a sucessão de Cristo e nós, católicos, trazemos em nossa Igreja a sucessão dos Apóstolos e, via de consequência, de Jesus Cristo.
         Não era o povo que em primeiro lugar pregava a Palavra de Deus, mas os escolhidos de Jesus.  Chama-nos a atenção o respeito que os fiéis tinham por eles porque os reconheciam como legítimos pregadores da Palavra e pessoas fiéis, fraternas, amorosas, que reprimiam o ódio e davam destaque ao amor e ao perdão. Havia nos apóstolos uma plenitude do sacerdócio sem retirar a plenitude primeira de Jesus.
         Não basta, portanto, meus irmãos, ostentar o grau de seu ministério, mas bispos, presbíteros e diáconos e todos os que se propôem servir a Cristo devem, antes e acima de tudo, despirem-se das fascinações negativas da vida, descerem sempre um degrau ou quantos forem necessários para tornarem-se iguais aos outros. Isto é o que valoriza os Servidores de Jesus.
         Daí nos versículos 13 e 14 a informação de que o povo estimava muito os apóstolos e que o número de seguidores de Jesus crescia sempre mais e mais pela fé.  Uma multidão de homens e mulheres, diz a leitura.
         Os doentes também eram acolhidos e confortados aparecendo o nome de Pedro. E todos eram curados.
         Vejam irmãos. Os apóstolos reuniam-se com o povo não para especialmente fazer curas físicas, mas acima de tudo para transformar os corações e apresentá-los um Salvador espiritual.
         Deus é quem opera milagres de curas físicas, mas esse não é o seu objetivo central. Aliás, dos males físicos nem Jesus, nem os Apóstolos escaparam.
         Infelizmente hoje muitos procuram igrejas não por causa de Cristo, mas em busca de curas físicas e prosperidade material. Para alguns coincidentemente dá certo e para os decepcionados, fica o silêncio.
         O importante é que os cristãos formem comunidades firmes na fé, respeitadoras de suas liderança,  que assumam o compromisso de Cristãos integrando-se com Pedro hoje na pessoa do Papa, aumentando o número de católicos  membros da Igreja sucessora dos Apóstolos.

2ª PARTE
        
         São João, no apocalipse de hoje, narra uma visão que teve quando preso  na ilha de Patmos por testemunhar Jesus.
         O Espírito do Senhor o envolve e o faz testemunhar Jesus ressuscitado. Não tenhas medo disse-lhe “o Homem”.  “Escreve o que viste, o que está acontecendo e o que acontecerá”.
         Irmãos, hoje podemos não ver Jesus em forma de visão, mas seguramente o temos nas Sagradas Escrituras e na Missa  em corpo, alma e divindade, portanto, com sua presença real, verdadeira, na Eucaristia.
         Compete-nos também escrever e narrar para que a notícia de Jesus chegue a todos, não necessariamente aos distantes mas principalmente aos mais próximos, pois somos todos -  ministros ordenados, religiosos e leigos -, responsáveis pela evangelização.

3ª PARTE

         No Evangelho, destacamos:
a) De inicio Jesus aparece num domingo.
b) A saudação “A paz esteja convosco” abre o diálogo entre Jesus e os apóstolos.
c)  Os Apóstolos são tomados pelo Espírito Santo e autorizados a perdoar pecados.
d) Tomé não acredita e quer provas.
e) Tomé se convence.
f) Jesus valoriza os que têm fé.
         Irmãos,
         Todos os dias são do Senhor. Mas o domingo é especial porque Jesus escolheu e valorizou este dia, inclusive porque foi num domingo que Ele ressuscitou. Deixando o sábado do Antigo Testamento, o domingo passou a ser a data semanal  para se louvar e glorificar o Senhor e acima de tudo para a participação do Sacramento Central que é a Santa Missa.
         E que belas lições tiramos deste Evangelho.
         O bom cristão deve aprender o gesto da acolhida. Preste atenção, meus irmãos, quantas pessoas comparecem à Igreja para a Missa sem a mínima preocupação de cumprimentar, ou ao menos lançar um olhar de amizade aos irmãos?  E a saudação primeira a Cristo no Sacrário?
         E em Jesus Eucarístico podemos lembrar-nos da sua afirmação: Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”.  No Pão e o Vinho
consagrados lá está Jesus. Não o vemos, mas acreditamos na sua presença real. É a nossa fé convicta que nos leva a professar diante de Jesus: Meu Senhor e Meu Deus”.
         Essa aproximação com Jesus aprofunda-se mais ainda quando limpamos a nossa alma das impurezas do pecado pelo arrependimento e confissão. E foi o próprio Jesus quem assegurou a resposta ao pedido de perdão que podemos ouvir dos lábios dos sacerdotes que detém sacramentalmente o conhecimento da situação de culpabilidade e de arrependimento do pecador, e de absolver: “Eu te absolvo de teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”.  O alívio é imediato.
         Ainda nos encontramos no tempo pascal. Quantas maravilhas estão sendo operadas em nós. Sejamos inteiramente de Cristo, afinal, somos bem-aventurados.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.

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