Diac. Narelvi - Imposição das mãos pelo bispo Dom Moacir |
Irmãos católicos.
Embora a cada dia novas dioceses assumam a instituição do
diaconato permanente levados pelos exemplos positivos daquelas em que os diáconos
atuam, algumas ainda se encontram reticentes ou por falta de visão do bispo, ou
porque seus ouvidos escutam o negativismo de alguns padres que não aceitam diáconos
permanentes.
E para a
barreira, apegam-se no parágrafo 29 da Constituição Apostólica Lumen Gentiun que embora bem intencionado e destacando que
se trata de um oficio “muito necessário
para a vida de Igreja” possibilitou que bispos possam dizer não ao
diaconato em razão de peculiaridades da diocese como, v.g., entender pela desnecessidade
desse grau ministerial ante a suficiência de padres.
Mas a coisa não é bem assim. Neste
mundão imenso onde em muitos lugares
Cristo nem é conhecido; neste Brasil em
que o numero de católicos diminui; a falta de padres para suprir as
necessidades das paróquias e do povo cristão; a diminuição das vocações para o
presbiterato (padre) até com fechamento de seminários e muitas Igrejas sem
atendimentos pastorais e litúrgicos; a
fuga de católicos para outras religiões que dentre tantos motivos inclua-se a
falta de melhor formação do católico justamente pela pouca disponibilidade dos
padres, gostaria de desafiar e
ouvir uma resposta apresentando qualquer lugar do país em que a Igreja não
precise do diácono. Aliás, não foi o próprio Jesus que falou aos seus
discípulos: “A messe é grande, mas os
operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para
sua messe”? (Mt 9, 37-38).
No centro, Diac. Narelvi e Dom José |
Os operários
para o diaconato estão aí. É só o bispo querer e os padres colaborarem.
Irmãos e
irmãs. O diaconato (permanente) é uma realidade. O Papa quis. O Vaticano II
aprovou a restauração. Os católicos querem.
Ademais, não se fala tanto em padres
casados? O diácono, como casado, é uma ótima experiência para o futuro dos
padres celibatários.
Conhecendo um pouco mais a história
do diaconato permanente, e considerando
que a indicação do diácono também parte
da comunidade católica, por que não surgirem movimentos dentro da pastoral
vocacional local pedindo a aceitação plena do diácono?
Pe. Anacleto e Diac. Narelvi |
Quero lembrar que quando fui
presidente do Conselho Regional de Diáconos Sul 2 (do Paraná) o meu lema foi:
“Por um diaconato em todas as dioceses e paróquias”.
Se Deus quiser, e Ele quer, e com
toda a certeza liderados pelo Papa Francisco, logo todas as paróquias de nosso Brasil
estarão servidas por diáconos permanentes colaborando com o padre e o bispo
pelo crescimento da Igreja, para o bem da fé desse abençoado Povo de Deus e
tudo pelo Reino.
E que Dom Aloísio interceda por nós.
Diac. Narelvi.
Diac. Narelvi.
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