Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
Santíssima Trindade. Um só Deus em três pessoas: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO. Aparentemente difícil de compreender, mas à luz da fé, das Sagradas Escrituras, e do Magistério da Igreja, o nosso coração aceita com facilidade como verdade defendida pelo catolicismo em todos os tempos e assimilado pela maioria das outras religiões cristãs. Afinal, trata-se de Deus cujos atributos da onisciência, onipresença e onipotência, não nos permitem duvidar[1]. Apenas para refletir e aceitar a Trindade observem-se os três estados físicos da matéria água: a água pode ser sólido, liquido e gasoso, sem nunca deixar de ser água. Logo, quando Moises fala em Deus, mesmo se referindo ao Pai, não se exclui a Trindade.
2ª PARTE
Moisés lança um desafio ao povo da sua época para que relembrasse o passado desde a criação do homem para ver se encontrariam um deus tal qual o Deus da sua crença. Um Deus que tenha se revelado e falado com os homens como aconteceu naquele dia em que a sarça ardia no fogo e não se consumia e Moisés examinava o fenômeno por todos os lados da planta para ver o que acontecia de tão extraordinário que apesar do fogo, não se consumia. Deus percebeu e do meio da sarça disse: "Moisés, Moisés!' Este respondeu: "Eis-me aqui!” (Ex 3,4).
Foi só uma das ações de Deus, pois no desafio encontravam-se tantos outros acontecimentos que nenhum outro deus proporcionaria a não ser o único Deus Verdadeiro.
O grande desafio de hoje é: E o Deus que você professa, como será? Será o Deus Trino a que se referiu Moisés? Afinal qual é o “Deus” que está dentro de você.
Quase todos pronunciam o nome de Deus, muitas vezes até em vão. Quantas religiões cristãs e não cristãs dizem professar o mesmo e único Deus. Por que, então, as diferenças? E não duvidem, até mesmo dentro da nossa própria Igreja ou religião acontecem sacrilégios.
Nos ambientes sociais, nos meios artísticos, esportivos, políticos, cívicos, e infelizmente até religiosos, assim como nos ajuntamentos criminosos, cada um na sua, lá também se ora e fala em Deus exibindo imagens, símbolos e gestos religiosos, ao mesmo tempo defendendo a prosperidade acima de tudo, cessões milagreiras; se faz apologia à droga, ao aborto, ao homossexualismo; se organizam e praticam assaltos, seqüestros, homicídios, violências, corrupções; se destrói a família estimulando o abandono do casamento, às separações conjugais, e tantas outras atitudes ilícitas e pecaminosas como se tudo isso fosse compatível com a religiosidade. Esse, não é o Senhor Deus que deve ser reconhecido e gravado no coração, merecedor da mesma adoração seja “lá em cima do céu e cá embaixo na terra, e que não haja outro além dele”, nem o da Bíblia ou da Missa.
3ª PARTE
O Deus verdadeiro quer ver observados os seus mandamentos, quer que você esteja presente na Sua Casa, que você O ame incondicionalmente e coerentemente.
São Paulo nos atrai para a responsabilidade cristã. Devemos nos conduzir pelo Espírito de Deus, com sinceridade, pois que somos seus Filhos, “herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo”. Quem relativiza a o amor de Deus, brinca com a fé, faz da sua vida religiosa uma anarquia de conduta e jamais será glorificado no Senhor.
Deus, por Jesus Cristo, soube organizar a sua Casa. Escolheu os seus representantes dando-lhes autoridade: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”.
Formou, assim, a Sua Igreja, constituindo um ministério ordenado representado pelos bispos, presbíteros e diáconos, e deu a garantia: “Eis que eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo”.
Ninguém deve ser “meio religioso”. Deus nos quer inteiramente. Ou fazemos juntos, dirigentes e dirigidos, o que a Igreja nos ensina e pede em nome de Jesus, ou devemos rever as nossas posições, meditar e orar, procurar soluções, nos reencontrar e viver com lealdade, e como um único e fiel Povo de Deus.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.
[1] Onisciente: Aquele que possui todo o conhecimento, toda a ciência. - Onipresente: Aquele que está presente em toda parte. - Onipotente: Aquele que pode todas as coisas.
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