Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Em certa ocasião na minha cidade, passava a procissão do Senhor Morto. Uma beata evangélica, em tom de deboche comentou: “Enquanto eles vão atrás do Cristo morto, vou para a minha igreja para ver o Cristo vivo”.
Teria sentido se ela entendesse melhor a lição da bíblia, os costumes da Igreja e o sentido da devoção. Mal sabia ela que Cristo vivo, verdadeiro, não simbólico encontra-se em todos os momentos todas as vezes em que se celebra a Missa, na Consagração, e somente nas Igrejas Católicas. Fora disso, a presença de Jesus pode estar espiritualmente em todos os lugares por onde ele é aceito, mas não tão próximo como na Eucaristia.
Preparando-se para a Eucaristia, Jesus mandou escolher um lugar especial: “Ide à cidade. Vocês encontrarão um homem carregando um jarro de água que viera ao vosso encontro. Segui-o e dizei ao dono da casa em que ele entrar. Perguntaram por uma sala no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Ali fareis os preparativos para nós!”
Vejam, não era um lugar qualquer, mas um ambiente muito especial e bem arrumado. Um belo local. Não era mais aquela estrebaria onde ele nasceu.
Reunidos em torno da mesa com seus discípulos Jesus prepara a Eucaristia: “Tomai, isto é o meu corpo”. Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes e todos beberam dele. Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos”. Nada de simbólico. Tudo verdadeiro.
Hoje, meus irmãos, temos o melhor lugar do mundo para essa Ceia Eucarística: A Igreja, o Altar e o Sacrário. E sobre o Altar, somente os Bispos e os presbíteros católicos estão revestidos da pessoa de Cristo para fazer com que o pão e o vinho se tornem o Corpo e o Sangue de Cristo (transubstanciação). Respeitosamente, qualquer outra ceia em outros lugares que se façam, não passam de simples ceias simbólicas, pois que Cristo não estará lá presente em corpo, alma e divindade.
Portanto, meus irmãos, como aconteceu todos os dias desde a instituição da Eucaristia, “nosso” Cristo não está morto, mas vivo e verdadeiro e nós o recebemos em comunhão. Que bênção maravilhosa!
Muitíssimo justo, portanto, que a Igreja passasse a dedicar um dia especial para a manifestação dessa glória publicamente, caminhando pelas ruas com o Cristo Eucarístico. Com o Corpo de Deus. Justo e belo também o costume de se enfeitar as ruas da melhor maneira possível, pois é o Cristo Rei que é conduzido pelo Povo de Deus, É o NOSSO DEUS!
Louvado seja N.S.Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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