REFLEXÃO DOMINICAL
11ª DTC – 17.06.2012 – Ano B
Ez 17,22-24; 2Cor 5,6-10; Mc 4,26-34
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
A poética profecia de Ezequiel nos encanta pelo quanto Deus é decidido. Enquanto nós ficamos a mercê do vamos ver se dá, hoje não, amanhã talvez, Deus age rapidamente e na sua história mostra que sabe usar dos recursos naturais para a sua obra. “Eu digo e faço!” disse o Senhor.
Procura a matéria prima da melhor qualidade, investe estrategicamente bem para assegurar o resultado, e completada a edificação apresenta-a majestosa e acima de tudo, a sua estrutura traz segurança e o resultado a sua utilidade para todos que nela procuram refugio.
Essa é a inspiração que vem do cedro de onde Ele retira um broto, planta no melhor local, e faz crescer e produzir frutos sem que ninguém perceba, favorecendo as aves que nela pousam e fazem de abrigo, formam seus ninhos e suas ninhadas.
Podemos ver nessa planta e nessa obra, a pessoa de Jesus Cristo profetizado de quem se esperava justamente todas essas realizações.
2ª PARTE
A nossa vida é inspirada nas grandezas que Deus concede, pois que fomos gerados pelo maior dos criadores, que nos deu um corpo e um a alma para que pudéssemos usufruir das benesses da vida, mas sem descuidar-se das raízes que nos prendem à mesma figueira de Deus.
E diante de tanta beleza nos entregamos ao sublime cheios de confiança conforme diz São Paulo, tão fortemente alimentados pela Graça de Deus a ponto de sentirmos desejo de deixar esta nossa moradia carnal temporária para viver a experiência do justos na Casa do Pai onde tudo é muito mais belo e tranqüilo, usufruindo somente da espiritualidade celeste onde tudo é melhor, tudo é paz, uma felicidade dão plena que nossa imaginação não pode ainda compreender plenamente.
A figueira assim como os nossos prédios, terão maior ou menor tempo de vida dependendo da atenção que se dê a eles. Mas chegara o momento em que este mundo não será mais nosso e os nossos esforços serão medidos pela prática do bem e pela atenção que dermos aos nossos irmãos e, sobretudo, a Deus a quem devemos ser agradáveis a vida toda.
3ª PARTE
A parábola do Reino de Deus é perfeita orientadora no sentido de que devemos saber plantar para poder colher bem os frutos.
Muitas vezes o nosso trabalho é silencioso que o tempo pode até passar despercebido. E quantos estão por aí, homens, mulheres, jovens e crianças, cada um do seu jeitinho e sua vocação juntando alguns grãos da experiência e do amor para espalha-los de grão em grão nos corações das pessoas até, por vezes, mesmo sem chegar nelas mas por gestos silenciosos, humildes e profícuos pelas boas obras, usando da oração, do serviço, da disponibilidade, da atenção aos carentes, da abertura de seus espaços para que todos possam compartilhar dessa grande Obra de Deus que nos foi entregue.
E Jesus ainda melhora o conhecimento do Reino do Céu comparando com um grão de mostarda que mesmo sendo a menor de todas as sementes tem a força de se transformar numa robusta planta com espaço suficiente para refrescar com sua sombra e fazer de seus galhos ninhos para os pássaros.
Irmão e irmã, o Reino do Céu é maravilhoso. E tão acolhedor que já nos é permitido começar a viver a gloria celeste já aqui na terra, quando se vive em amizade, quando se tem uma vida religiosa sincera e vigorosa na fé, quando, enfim, conseguimos encontrar a felicidade em qualquer lugar ou espaço que os nossos olhos enxerguem e os corações sintam.
Esta vida é tão rica de bênçãos e graças que não é possível prende-la conosco pois que ela não é só minha, mas nossa assim como Deus não é somente meu, mas de todos. Os espaços estão em todos os lugares, nos lares, nas ruas, no trabalho, nas Igrejas onde bispos, presbíteros e diáconos tem o direito de exercitar os seus ministérios, e dever de ensinar e dividir com o povo de Deus os frutos da Santa Palavra que recebemos diariamente de Deus, formando uma só voz com todos os nossos irmãos crentes na mesma fé.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi
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