REFLEXÃO DOMINICAL
4º Domingo da Páscoa
– Ano A – 11.05.2014.
1ª Leitura - At
2,14a.36-41
2ª Leitura - 1Pd
2,20b-25
Evangelho: - Jo
10,1-10
2ª LEITURA - VOLTAR AO PASTOR DE VOSSA VIDA
Queridos amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Poderia iniciar perguntando
pra vocês se já passaram por alguma forma de sofrimento. E com certeza todos responderiam que sim
considerando que por se tratar de uma emoção ou sentimento físico ou moral às
vezes inevitável, todos estamos sujeitos. E como dói principalmente quando nós
mesmos o provocamos ou somos vítimas de maldade alheia.
Difícil medir qual o pior
dos sofrimentos, pois o físico é combatível concretamente enquanto que o moral
corrói interiormente muitas vezes escondido tão profundamente a ponto de causar
danos e traumas psicológicos.
Na carta de Pedro
encontramos Jesus que sem nenhuma culpa, sem nenhuma provocação, e somente
porque amava e queria o bem das pessoas foi martirizado fisicamente com
crueldade e, sobretudo, moralmente. Açoites de cordas com alças nas pontas,
espinhos na cabeça, esforço físico para carregar a cruz sob a algazarra dos
algozes, cuspidas, deboches, pregado nu. Tudo isso fez de Jesus vítima de
sofrimento físico e moral.
Sabemos que Jesus não foi
o único a passar por essas crueldades humanas. Instrumentos de tortura física e
moral sempre foram utilizados. Ainda hoje acontece!
Contudo, as Sagradas
Escrituras e a carta de Pedro fala sobre Jesus porque sendo ele Deus, e de
todos os martirizados o mais santo porque jamais pecou, e tinha por missão
justamente exterminar da face da terra a perversidade que religiosamente
conhecemos como pecado justamente para que nós outros, por Jesus, pudéssemos
nos converter, reencontrar a paz, a fraternidade entre irmãos.
Jesus revelou um reino
melhor do que o nosso, um lugar sem ódio, sem dor, se choro. Deus quer que esse
“lugar” já inicie aqui mas a vitória alcançaremos em plenitude no Céu.
Segundo a Carta, se por um motivo ou outro não
pudermos evitar os sofrimentos, que jamais isso aconteça como consequencia de
nossas próprias maldades, visto que é muito mais consolador ter a certeza de
que nossos atos foram justos, de que praticamos o bem. Com Jesus foi assim:
“Ele não cometeu pecado algum, mentira nenhuma foi encontrada em sua boca.
Quando injuriado não retribuía as injúrias; atormentado, não ameaçava”. É a semente do bem que Jesus plantava.
Pedro ainda ensina que em
nossas aflições os conselhos devem ser procurados naqueles que agem com
justiça. Não precisa ser necessariamente sacerdote visto que felizmente são
inúmeras as pessoas de bem que participam em diversos níveis de ação com seus
dons, em todos os lugares dispostos a ajudar.
Mas o apóstolo fala numa pessoa muito mais especial: JESUS, que sendo
Deus ainda continua no meio de nós para que mais proximamente pudéssemos contar
com ele, ouvir dele seus conselhos, e agradecê-lo pelas graças recebidas.
Por isto irmãos e irmãs,
voltem para o pastor de vossas vidas, Jesus. Ele está bem ali, no Sacrário.
Procure-O.
“Mas Deus salvará o
pobre pela sua miséria, e o instrui pelo sofrimento. Jo 36,15.
Amém!
Dc Narelvi
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