REFLEXÃO DOMINICAL - 1ª LEITURA
6º Domingo da Páscoa – Ano A –
25.05.2014
1ª LEITURA – Atos 8,5-8.14-17
LEITURA II – 1 Pedro 3,15-18
EVANGELHO – João 14,15-21
LEITURA II – 1 Pedro 3,15-18
EVANGELHO – João 14,15-21
ABRIR-SE PARA O ESPÍRITO
Irmãos
em Cristo, que a paz esteja com vocês.
Existem grandes religiões no mundo, e
muito mais antigas do que a nossa, todas buscando uma ligação com um ser
superior, uma vida além da morte, fora dos limites terrenos.
A nossa crença é firme no sentido de
que essa expectativa se concretizou com Jesus cujos seguidores são os cristãos.
Cremos que Deus Pai é o Criador, o Filho Jesus é o salvador e o Espírito Santo
o santificador que forma a Santíssima Trindade, um só Deus em três pessoas.
Nascido, portanto, com Jesus que deu
uma estrutura religiosa ao cristianismo como religião, consolidou-se no ano 33
em Jerusalém sob a sua sustentação e dos Apóstolos num misto de divino e
humano.
Iniciado, então, em Jerusalém, lá
permaneceu nos primeiros anos com fortes testemunhos dos primeiros seguidores
até que veio a perseguição dos cristãos pelo ano 35 levando tantos deles à
morte lembrando aqui que o primeiro a ser martirizado foi o diácono Estevão
cujo sacrifício não desanimou a fé da nova comunidade que apesar das perseguições
muitos morreram mas um outro grande numero não ficaram esperando a morte e
partiram para outras regiões da Palestina e Samaria levando a noticia de Cristo
para os judeus numa terra praticamente pagã.
Apesar do gesto sublime de dar a vida
por amor a Cristo, outros meios existem e são necessários, como continuar vivo
para ensinar e testemunhar. Assim foi possível a difusão do Evangelho. Não teria sido esse, então, o impulso do
Espírito Santo?
Filipe, um dos sete diáconos do mesmo
grupo de Estevão, não esmoreceu com a morte de Estevão e foi anunciar o
evangelho, comprovando as Escrituras que desde o inicio os diáconos tinham
outras funções além daquelas que estão em At 6, servindo de fundamento de que
os diáconos de hoje (permanentes) também devem ser melhor aproveitados e considerados.
Essa saída dos diáconos e evidentemente
dos apóstolos bispos e presbíteros para outras regiões mostra que não existe
fronteira para se levar o Evangelho. O espaço é do tamanho do mundo com lugar
para todos. Por isso o cristianismo
cresceu, chegou até nós e se revela como a religião verdadeira centralizada na
Igreja Católica Apostólica.
O segredo irmãos bispos e padres e todo
o Povo de Deus, é abrir-se para o Espírito Santo a fim de não deixá-lo
escondido nos corações das crianças recém-batizadas ou como fizeram com índios
“catequizados e convertidos” à granel, recurso único e necessário na época
inclusive porque não concorriam os protestantes.
Não existe meio Deus, e a Igreja
somente caminhará com Deus completo. E sem dúvida a Igreja que agrupa os
cristãos existe e existirá para sempre por força do Espírito Santo e pela
promessa do próprio Cristo.
Que
Deus seja louvado!
Dc
Narelvi
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