REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo da Páscoa –
Ano A – 04.05.2014
1ª LEITURA: At 2,14.22-33
2ª LEITURA: 1Pd 1,17-21
EVANGELHO: Lc 24,13-35
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE: At 2,14.22-33
Estamos na primeira
leitura, num momento em que o autor Lucas fala sobre a iniciativa e liderança
de Pedro que nos conforta sobre a morte, tão certa e tão muitas vezes
inconformada mas que colocada sob o espírito de Cristo transforma-se em algo
natural e aceitável pela confiança no que nos espera no mundo na vida depois da
morte.
Não
existe uma verdade para cada pessoa uma vez que o destino é o mesmo para todos,
crentes ou não, ateus ou não. A verdade é uma só e todos a experimentaremos. E
o interessante de tudo é que essa verdade somente a teremos com a continuação da
vida post mortem visto que, ao
contrário, jamais saberíamos.
Mas
a certeza de fé, os ensinamentos de cristo, os milagres e aparições, as fontes
da doutrina cristã bíblia e tradição confirmadas pelo magistério da Igreja,
sabemos que a morte não é o fim.
Pedro
se dirige à multidão citando Jesus como um homem vindo de Deus que ensinou a
prática do bem, operou milagres garantiu à humanidade a Salvação, cujas proezas todos eles conheciam, e que
mesmo assim permitiu que fosse morto na cruz pelos ímpios, acusando os ouvintes
de tê-lo matado.
Contudo,
chama a atenção para o importante que foi a sua ressurreição.
Irmãos
e irmãs. Jesus morreu mas ressuscitou. Significa que a morte carnal não é
definitiva. Não me refiro aqui a reencarnação, mas a uma única vida, a uma
única morte e em seguida o julgamento: o céu ou o inferno dependendo da opção
que cada um tenha feito em vida.
Em
seguida à morte, a alma se desprende para comparecer de imediato diante de
Deus. A alma é imortal. E esse estado de imortalidade permite que um dia, no
momento que somente Deus sabe embora a Bíblia fale no dia do Juízo Final, acontecerá a nossa ressurreição, a
ressurreição do corpo que glorificado juntar-se-á à sua alma. É o sentido do v.
27: “Porque não deixarás minha alma na região dos mortos nem permitirás que teu
Santo experimente a corrupção”.
Jesus
ensinou os caminhos da vida. Seus apóstolos e sucessores legítimos em comunhão
com a Igreja Católica souberam perpetuar
seus ensinamentos que hoje ainda são ensinados na catequese, leitura e estudos
bíblicos, nas Missas, nos encontros de formação, pastorais e movimentos que
levam ao crescimento e aperfeiçoamento da alma.
Por
isso irmãos e irmãs, não forcemos a nossa natureza fazendo de conta que a morte
de um ente querido não nos abala. Entretanto, o homem de fé tem a certeza de
que esse sofrimento humano supera-se pela confiança na vida eterna cuja nova
vida de santidade depende de cada um competindo a nós outros ainda
sobreviventes a missão de orar pela nossa conversão e conversão de nossos
irmãos fazendo nossas intercessões.
A
morte não é o fim, mas limite para a vida eterna. Quem vive a experiência de
Cristo não sofrerá nem será derrotado pela morte, mas alegrar-se-á pela nova
vida.
Na paz de Cristo
Dc Narelvi
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