Reflexão dominical
8ª DTC – Ano A
Is 49,14-15; 1Cor 4,1-5; Mt 6,24-34
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo:
Quantas vezes
não nos perguntamos: “Será que Deus esqueceu de mim?
O profeta
Isaias em nome de Deus confirma que Deus nunca se esquece da criatura mais
importante no cenário da criação: Os homens e as mulheres.
E que belo
exemplo apresenta ao perguntar se seria possível a uma mãe que carregou por
nove meses seu filho em seu ventre, esquecer-se dele? A resposta moral e cristã
imediata é: Não!
E prossegue
assegurando que se a mãe esquecer, Ele, Deus, jamais esquecerá.
Vejam irmãos
e irmãs que com essa afirmação Deus admite a possibilidade de que algumas mães
possam esquecer sua gestação, seus filhos . . . E aqui, um momento muito importante para
reprovar aquelas mães aborteiras, que conscientemente rejeitam, reclamam e até
odeiam o pequeno ser que está em seu ventre e os matam brutalmente, e até formam grupos feministas em movimentos
pro-aborto disputando espaços políticos para convencer legisladores a aprovar
leis favoráveis ao ato criminoso conforme já está acontecendo, demonstrando que
Deus estava certo na sua previsão.
Mas Deus
afirmou a essas mães e a outras que de outras maneiras também abandonam e matam
seus filhos: “EU NÃO ME ESQUECEREI DE TÍ”, afirma Deus aos rejeitados.
Deus não se manifesta somente às mães,
porém as usa como exemplo do seu amor
infinito por todos nós, a todos que se sentem rejeitados pelos homens e pela
sociedade, e até pelo próprio Deus: DEUS NÃO ESQUECE DE NINGUÉM.
São Paulo fala em seu nome como apóstolo,
servidor e administrador de Cristo.
Certamente
que os destinatários da carta são os povos de Corinto, mas ecoa até hoje
servindo a cada um de nós cristãos, e de uma maneira muito especial, aos que
fizeram opção pelo ministério ordenado, bispos, padres e diáconos e a outros
ministérios extraordinários.
Esses são os
administradores diretos da Igreja de Cristo a quem até o próprio Papa Francisco
recomenda a mesma fidelidade e responsabilidade.
A palavra
destaque é FIDELIDADE. Fidelidade no exercício do ministério ordenado não significa
apenas recitar Missas, fazer homilias bonitas, enfeitar e cuidar do patrimônio
da Igreja, mas revestir-se do próprio Cristo, agir como Cristo, viver como
Cristo, amar e perdoar como Cristo, acolher os fiéis e os próprios irmãos no
ministério com o mesmo carinho de Jesus.
Quando
vivemos segundo Jesus, é a nossa consciência que deve medir os acertos e os
erros, mas com sinceridade, pois Deus é o Senhor que julga e a ele ninguém
tapeia. E quando se procede
corretamente, não se deve importar com as reações alheias. Os que não servem a
Deus conforme deveriam, vivem nas trevas e cada um receberá de Deus o prêmio
que merecer.
Outra questão que a reflexão de hoje nos
leva, é a preocupação sobre o futuro, o que precisa ser bem entendido.
Primeiro,
Mateus é bem claro no sentido de que ninguém pode servir a dois senhores e
esses que assim procedem nunca serão leais.
No versículo
24 fala em servir a Deus e ao dinheiro. Aqui que fique bem entendido: não se
pode colocar o dinheiro, a riqueza, acima de Deus, mas o homem pode ser rico
sem deixar de servir a Deus, afinal, riqueza honesta não é pecado.
O que Mateus
em nome de Jesus prega, é justamente a confiança em Deus. Os exemplos da
preocupação com o corpo, com o comer ou beber, faz parte das necessidades humanas,
mas sem jamais tornar essa preocupação um empecilho para as atividades humanas
ou espirituais, visto que Deus, realmente, premiou a todos com a capacidade de
superação pela capacidade, inteligência e trabalho e quando não dá certo, a
falha é do próprio homem ou da sociedade em que vive.
Quando Deus
formou a natureza o fez com perfeição, daí o exemplo dos pássaros e dos lírios.
E veja que Jesus ensina que essas
preocupações com o futuro não prolongou a vida de ninguém e quando o final
chegar ninguém levará consigo as suas conquistas materiais, mas apenas as
espirituais.
Termina com o
versículo 34 com uma sugestão que se vê aplicada, por exemplo, entre os
alcoólicos anônimos, e num programa da TV Canção Nova (PHN): Viver o dia de
hoje sem vício, sem pecado, e assim venceremos todas as etapas dos dias
seguintes.
Irmãos e
irmãs, podemos resumir a reflexão no versículo 33: “buscai em primeiro lugar
o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão dadas por acréscimo”, cujo hino cantamos sempre nas
celebrações litúrgicas.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac.
Narelvi.
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