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segunda-feira, 18 de março de 2013

O QUE TRANCA O DIACONATO PERMANENTE? -1-



Pretendo fazer um rápido comentário de conscientização sobre o diaconato permanente, com ajuda de subsídios de fácil alcance, inclusive com destaque a matéria do cardeal dom Aloísio Lorscheider, de saudosa  memória. É uma forma de lamento contra algumas dificuldades que encontramos para o exercício do nosso ministério.
Para não tornar exaustivo, fracionarei a matéria.
         Vamos começar pelo começo, como se diz no popular.
Diac. Narelvi
1ª PARTE
Instituição do Diaconato:
Bíblia Sagrada:

         O diaconato foi instituído pelos apóstolos, portanto, bem no inicio do cristianismo, facilmente entendível lendo o livro Ato dos Apóstolos, 6, 1-6:
1. Naqueles dias, como crescesse o número dos discípulos, houve queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas teriam sido negligenciadas na distribuição diária.
2. Por isso, os Doze convocaram uma reunião dos discípulos e disseram: Não é razoável que abandonemos a palavra de Deus, para administrar.
3. Portanto, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarregaremos este ofício.
4. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao ministério da palavra.
5. Este parecer agradou a toda a reunião. Escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia.
6. Apresentaram-nos aos apóstolos, e estes, orando, impuseram-lhes as mãos.

Até quando durou na Igreja o diaconato (permanente)?

       O diaconato facultado aos casados permaneceu florescente na Igreja do Ocidente até o século V, depois por “várias razoes” desapareceu.
       Ficamos, portanto, sem diácono permanente do século V até o Concilio Vaticano II, quando foi restaurado conforme a Constituição Dogmática Lúmen Gentium, parágrafo 29, decretado em Roma aos 21 de novembro de 1964 pelo Papa Paulo VI onde ficou facultado aos bispos instituir em suas dioceses o diaconato permanente, que mal interpretado vem servindo de pretexto para a rejeição desse ministério em algumas dioceses.
          O diaconato transitório, isto é, como condição para o sacerdócio, reservado aos solteiros e celibatários, sempre existiu. Todos os presbíteros e bispos, portanto, são também diáconos.
         Não existe diferença ministerial entre o diácono transitório (que pretende ser padre), e o diácono permanente assim chamado porque não será ordenado padre, salvo se ficar viúvo e quiser, evidentemente.
CONTINUA.

2 comentários:

  1. Narelvi
    Bem explicado o assunto desta postagem. Gostei de saber a história do diaconato e vou esperar a continuação.
    Abraços da
    Ligia

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  2. Eu sou a favor de casamento para religiosos...

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