Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

POLÍTICA & POLITICAGEM



O Brasil enfrentará dentro de poucos dias, mais uma eleição para escolha dos Prefeitos e Vereadores.
         Considerando o vendaval de escândalos que norteiam as administrações governamentais atingindo os três Poderes, vamos excluir do comentário o Judiciário que não depende de eleição. Ficam à mercê do voto, o Executivo e o Legislativo.
         Sem dúvida alguma, e felizmente, somos providos do melhor dos regimes políticos que possa existir: o Democrático.
         Contudo, para o exercício da democracia existe um pressuposto: o de que todos os eleitores sejam conscientes, politizados e cidadãos patrióticos. Afinal, “A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo” segundo Abrahan Lincoln. Ótimo!
         Combina com a palavra grega “demos” que significa povo. E que “Nas democracias, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder legislativo e o executivo”.
         Ainda, pedindo ajuda para o filósofo grego Aristóteles, aprendemos que “a política é a ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na Cidade-Estado, ou pólis), e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva). A política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam conhecimento como meio para a ação”, que ainda dizia: “Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras, tem mais que todas, este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Pol., 1252a).” Que maravilha!
         Então é isso que o povo brasileiro fará no dia 7 de outubro próximo: Buscar eleger homens preparados para o bem estar tanto individual como coletivo, a felicidade humana, todos com vistas a algum bem que pareça ser o melhor, o mais importante de todos os bens imaginados para o bem estar dos indivíduos e, via de conseqüência, para toda a comunidade.
         Então a coisa é seria!
         Iremos confiar por um período a nossa cidade a um chefe do Executivo Municipal que se chama Prefeito, auxiliado por um Legislativo, a Câmara Municipal representada pelos Vereadores.
         Como escolher as pessoas certas? Aqui a dificuldade, pois que para se alcançar qualquer emprego ou assumir responsabilidade empresarial ou trabalhista, são exigidos provas de formação, testes e concursos para conferir conhecimentos e capacidade, enquanto que para administrar o povo brasileiro, serve qualquer um, mesmo que desclassificado culturalmente, moralmente, ou semianalfabeto. É o fenômeno negativo que vem tomando espaço na seara política.
         Sempre ressalvando a presença de homens honrados e dignos, infelizmente a predominância caminha em sentido contrário. E quem escolhe é o povo.
         Quem não sabe das falcatruas, dos acertos políticos, do toma lá, da cá, do prejudicial populismo faccioso que cega os humildes, dos “mensalões” e outros casuísmos que se praticam por aí. Inimigos de hoje serão amigos nas próximas eleições e vice-versa, com as inimizades e reconciliações acontecendo desavergonhadamente como se fosse algo normal, aceitável.
         Isso acontece em toda a parte. Mas nas cidades pequenas é muito mais perceptível quando se vê grupos de amigos tornarem-se inimigos agressivos, malcriados, difamantes e caluniadores...  Que pena!
         Isso tudo está afastando as boas lideranças das disputas políticas, pois que, via de regra, ao concorrerem os votos são destinados a favor de candidatos menos capacitados além do risco de verem a sua idoneidade moral ilibada de uma vida toda ser achincalhada.
         Éh! . . . Esperava-se uma nivelação cultural política por cima, mas até agora não aconteceu. O baixo nível dos debates mostra rusgas contra os concorrentes, mais preocupados em apontar os defeitos alheios do que falar das suas próprias virtudes e propostas. Ainda falta muita cultura, melhorias escolares, formação política, conscientização, bons exemplos, e voltar a disciplina de educação moral e cívica nas escolas para preparar uma nova geração de políticos e eleitores,  e de uma forma prática, que nas atitudes pessoais nos diversos segmentos, os políticos e a sociedade em geral testemunhem a honestidade, o amor ao seu município e à pátria.
         Enquanto não mudar, o brasileiro deve alegrar-se pelos poucos bons que tem e contentar-se com o resto, afinal, eles foram escolhidos pelo povo, daí porque sou obrigado a admitir: Eles não têm culpa por terem sido eleitos!
Diac. Narelvi

Nenhum comentário:

Postar um comentário