Reflexão dominical - 7º DTC – Ano B – 19.02.2012
Is 43,18-19.21-22.24b-25; Cor 1, 18-22; Mc 2,1-12
1ª PARTE
(clicar no assunto "reflexão dominical" para ver as duas partes)
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Isaias nos traz uma mensagem muito consoladora.
Como Deus olhará para nós se considerarmos o nosso passado como um tempo de pecado e de vergonha?
Muitos se perguntam ou então apontam o dedo para os reconciliados que saíram dos vícios pecaminosos de outrora e se transformaram em pessoas idôneas e convertidas, para uma vida religiosa como leigos e leigas engajados na vida de Igreja e até mesmo como ministros ordenados.
A leitura de Isaias inicia assim: “Assim fala o Senhor: ‘Não relembreis coisas passadas, não olheis para fatos antigos’”. E termina assim: “Sou eu mesmo que cancelo tuas culpas por minha causa e já não me lembrarei de teus pecados”.
Deus é a essência do amor, da reconciliação e do perdão. Por difícil que seja de entender, Deus espera do pecador um simples gesto de arrependimento e para isso Ele prepara todo o seu caminho e tudo faz para que encontre espaços para mudanças. Para que isto aconteça, o Senhor fará coisas que parecem impossível: “abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca”, diz.
Meus irmãos, quando nos aproximamos da confissão e recebemos a absolvição, todos os pecados são perdoados e deixam de existir. É como se Deus passasse uma borracha. O pecado perdoado desaparece, deixa de existir. Portanto, o homem reconciliado é uma pessoa nova. Nada do que tenha ele feito de errado no passado, nem sombra dele, deve ser lembrado nem pelo reconciliado e menos ainda pelos ouros reparadores da vida alheia. E deveria ser assim também na linha da conduta humana em sociedade.
Logo, meus irmãos, se alguém errou no passado, que isso possa lhe servir como exemplo a ser comparado para firmeza dos passos futuros, porém, jamais para sentir-se culpado a vida inteira por algo que Deus já perdoou.
Na carta de São Paulo podemos aproveitar para completar a reflexão.
Embora Deus perdoe sempre, espera de nós fidelidade. Ele quer que a nossa resposta seja sempre SIM para os seus ensinamentos, e não SIM e NÃO ao mesmo tempo.
O SIM que Deus espera, e que o AMÉM também representa, deve ser firme para o reconciliado, um propósito de vida. Mesmo sob a nossa fraqueza espiritual, cada um tem o dever de assumir uma posição coerente com a dignidade humana, com uma vida santa. Aproveitar dos caminhos que o Senhor abre para cada dia reencontrar a perfeição.
CONTINUA
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