REFLEXÃO DOMINICAL
2ª DOMINGO DO ADVENTO – Ano C – 06/12/2015
Br 5,1-9; Fl 1,4-6.8-11; Lc 3,1-6
Amados irmãos em
Jesus Cristo.
Adentramos na segunda do Advento.
O Profeta Baruc prega
para que Jerusalém não permaneça nas lembranças das derrotas e cativeiros, e
tire o luto e aflição para optar pela gloria de Deus. LEVANTA-TE E PÕE-TE NO ALTO E OLHA PARA O ORIENTE.
São Paulo aos Filipenses recomenda a pureza
no coração, dando-lhes garantia das suas orações em consideração à comunhão com
eles apóstolos, e o Evangelho. Assegura aos que iniciaram bem suas obras chegar
à perfeição até ao dia de Cristo. Fala em saudade que tem dos seus irmãos e
quer que cresçam em conhecimento e experiência para saber discernir sobre o que
é melhor.
O Evangelho, então,
mostra a ação de João Batista no tempo difícil de Tibério Cesar, Poncio
Pilatos, Herodes e descendência. Tempo de perseguição aos seguidores de Jesus.
João percorreu regiões do Jordão pregando o
batismo de conversão para o perdão dos pecados. E como já dizia o profeta
Baruc, João era a voz que gritava no deserto.
Irmãos e irmãs em
Cristo.
A mensagem de Baruc cabe inteiramente em
nossas vidas. Por acaso nós também não passamos por alguma dificuldade, seja na
liberdade, seja profissional, seja no trabalho, na família, na sociedade enfim?
Não podemos
permanecer lamentando o tempo todo. Quantas pessoas conhecemos, que a cada encontro
o lamento é o mesmo falando das suas doenças, inimizades, fofocas, intrigas, da
vida difícil, até nos colocando pra baixo. São pessoas que vivem o dia a dia de
luto não pela morte de alguém, mas pelo pessimismo ou sofrimento que fazem
questão de manter em evidência com parte integrante da sua vida.
LEVANTA-TE meu irmão e minha
irmã, olha para cima, procure enxergar as coisas boas e possíveis de serem
alcançadas. Esforce-se para que o amanhã seja muito melhor do que hoje. Jesus
te ampara. Você pode!
Vejam o tempo difícil
em que viveu João e seu primo Jesus. Quantas perseguições e mesmo assim João
anunciava Jesus como aquele que traria a paz ao mundo.
Hoje não temos aqui no Brasil, felizmente,
barreiras que nos impeçam de viver as sagradas escrituras, de testemunhar Jesus
e a Igreja Católica. Muito mais fácil do que os enfrentamentos de João Batista.
Ele era a voz firme que ecoava não necessariamente num deserto como o Saara,
mas árido, difícil, onde existiam povoados.
João percorreu
regiões do Jordão pregando o batismo de conversão para o perdão dos pecados. E
como já dizia o profeta Baruc, João era a voz que falava a todos em todos os
povoados que percorria. E naquele tempo não sabiam de Jesus. Era um estranho!
Mas o dom e a graça concedida a João fez
dele um anunciador que era ouvido. E na sua linguagem usou de simbolismos como endireitar e aplainar os caminhos, aterrar os
vales, rebaixar as colinas. QUERIA
DIZER: PREPAREM TUDO, ABRAM ESPAÇOS E CAMINHOS PARA RECEBEREM UM HOMEM QUE EM
NOME DO SENHOR E COMO DEUS, DARIA A ELES A SALVAÇÃO PARA A VIDA ETERNA.
João evangelizava
assim, como Paulo fez mais tarde.
Na carta de Paulo já podemos sentir da
importância dos mensageiros de Cristo, os apóstolos e sucessores, na missão
evangélica que não apenas falavam sobre Jesus, mas viviam testemunhando de
coração, Jesus. Lembremo-nos hoje dos bispos, presbíteros, diáconos, irmãs religiosas,
ministérios leigos e pastorais.
Dóceis nos seus
relacionamentos, fiéis, e por seus seguidores intercedia com suas orações. As
comunidades viam nos pregadores da Palavra, sinceridade e amor fraterno. E a
lição era bem simples: que as boas obras fossem crescentes.
São Paulo recomenda a pureza no coração
dando-lhes a garantia das suas orações em consideração ao ótimo relacionamento
entre eles apóstolos e Evangelho.
Praticar as boas obras.
Por em prática tudo aquilo que apendemos em nossa catequese familiar e na
Igreja lembrando que Deus sempre esteve presente nos momentos das nossas vidas,
na família, no batismo, na Eucaristia, na bênção sacramental do matrimonial e
nos momentos alegres ou difíceis pelos quais passamos. Assegura aos que iniciaram bem suas obras que
chegarão à perfeição até ao dia de Cristo. E principalmente a discernir sobre o
que é melhor principalmente para a fidelidade religiosa.
Louvado seja N.S.
Jesus Cristo.
Dc Narelvi
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