REFLEXÃO DOMINICAL
Sagrada família de Jesus, Maria e José.
Eclo 3,3-7.14-17a (gr.2-6.12-14); Cl 3,12-21; Lc 2,22-40
27.12.15 – Ano C
Amigos e Irmãos em Jesus, Maria e José.
Ainda
nos encontramos em clima de natal. E como falamos em família nesses dias!
Mas,
de que família estamos refletindo hoje? Família civil? Casados ou amigados? Famílias
separadas? Casais temporários? Filhos arranjados por produção independente? Família que usa o filho como troféu de disputa?
Família Cristã? Cada um examine-se a si mesmo para saber até onde está a sua responsabilidade
familiar cristã.
A
Igreja reconhece as distorções e acolhe a todos como Mãe que é, mas espera que
cada um preserve um mínimo de dignidade humana social, ética, e, sobretudo
familiar segundo os ensinamentos do Eclesiástico e de Cristo. E está aberta aos
aconselhamentos.
Porém,
hoje não podemos nos afastar da família como tradicionalmente conhecemos,
aquela do namoro, do noivado e casamento religioso.
Todas
as famílias bem constituídas são famílias Sagradas. Mas hoje o dia é especial
para as famílias cristãs, isto é, que procuram imitar a família de Jesus, Maria
e José.
No
Eclesiástico escrito por Jesus Ben-Sirá, no século II aC, encontramos uma série
de conselhos, valores familiares tradicionais de Israel.
Aprendemos
que os valores familiares não são produtos da modernidade, mas de uma cultura
enraizada nos valores da própria criação divina. E envolve pai, mãe e filhos. Aqui
já percebemos a unidade familiar principal.
Deve
existir uma cumplicidade amorosa entre os membros da família, com os pais
honrando e respeitando seus filhos, confirmando a autoridade da mãe, os filhos
honrando e respeitando seu pai e sua mãe. Respeitar a mãe é como juntar
tesouros!
Esse
respeito reciproco leva a felicidade continua fazendo com que todos cresçam na
amizade e no amor e cria condutas respeitosas tão firmes que passam aos descendentes
uma alegria que guiará a prole para o resto das vidas.
E
que conselho apropriado encontramos quando recomenda aos filhos que amparem os
pais na velhice, sem causar-lhes desgosto e humilhação, mesmo que estejam
perdendo a lucidez. Que puxão de orelha
e desafio para muitos filhos . . .
A marca de uma
boa família é a marca de Deus que se mantém na oração e no tratamento respeitoso
que no dia a dia proporcionamos em nossas casas.
Uma
boa família é uma igreja doméstica que colabora com o Plano de Deus e abre
caminho para se formar um dia, uma Família Celeste.
Falando
aos Colossenses, São Paulo segue as lições do Eclesiástico e ensina como
superar as dificuldades: misericórdia, perdão, bondade, paciência, suportando
um ao outro.
E
que resumo eficiente coloca São Paulo: “Maridos, amai vossas esposas e
não sejais grosseiros com elas. Filhos obedecei em tudo aos vossos pais, pois
isso é bom e correto no Senhor. Pais, não intimideis os vossos filhos, para que
eles não desanimem”. E para tudo o que fizermos em nossa vida, façamos
em nome do Senhor Jesus.
O Evangelho de Lucas fala sobre Jesus no Templo para ser apresentado ao
Senhor.
Cita um homem chamado Simeão, já idoso, que esperava conhecer o Messias
antes de morrer.
O Espírito Santo o leva até o Templo quando Nossa Senhora e José
chegaram com Jesus.
Que gesto magnifico: Simeão segura Jesus em seus braços e dando-se por
satisfeito fala ao Senhor: “Agora podes
deixar teu servo partir em paz porque meus olhos viram a tua salvação que
preparaste diante de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória do teu
povo Israel”.
Até uma profetisa, Ana, de idade muito avançada, oitenta e quatro anos, pôde
testemunhar aquele momento de glória e saiu a anunciar o que houvera visto.
Queridos amigos e irmãos.
As leituras de hoje ajudam a frutificar as graças que recebemos neste
Natal, o amor à família e o reconhecimento de que o menino Jesus é o Messias
Salvador.
Imaginem a felicidade de alguém que consegue ter uma família modelo da Família
de Nazaré, e poder dizer como Simeão; Estou
pronto, cumpri minha missão, conheci Jesus.
É um convite para nós nos dias de hoje, preparar e organizar nossa família
cristãmente e viver uma religiosidade séria e comprometida com a doutrina
cristã. O exercício da nossa religiosidade deve acontecer todos os dias em família
e nas celebrações litúrgicas da nossa Igreja Católica.
Conhecemos os fatos. Somos cristãos conscientes. Então vamos lá meus
irmãos, façamos parte dos missionários dos tempos atuais a anunciar Jesus e
colaborar com o Plano de Deus para a Salvação de todos. E seremos felizes para
sempre.
Viva
sempre em nós a santidade da Família Sagrada.
Dc Narelvi
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