REFLEXÃO DOMINICAL
4º Domingo do Advento – Ano C – 20.12.15
Mq 5,1-4ª; Hb 10,5-10; Lc 1,39-45
Amigos e irmãos em Cristo Jesus.
Estamos concluindo o tempo do Advento. E hoje refletimos sobre a espera do Salvador lá nos remotos tempos do antigo
testamento.
Miqueias anuncia que Belém de Éfrata, um pequeno povoado de Judá seria
dignificada porque de lá viria aquele que dominaria Israel.
Esse homem
traria a força e majestade em nome do Senhor e traria a paz não somente àquele
lugar, mas a todas as nações. Um mundo de paz.
Uma das provas de que Jesus é o Messias prometido, são as profecias.
Nessa de Miqueias anuncia o lugar onde nasceria o menino. Belém de Judá. E de
fato, foi lá que nasceu Jesus conforme confirma Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16, Lc 2,4-15 e
outras fontes.
São Paulo
falando aos hebreus cita uma das primeiras afirmações de Jesus, de que o Pai
não quis que se fizessem vítimas em holocaustos nem sacrifícios pelos pecados,
como antes acontecia (AT). Diz Jesus que veio então para que a remissão dos
pecados não se exigissem sacrifícios humanos e que a vontade do Pai seria
obedecida. A salvação viria, portanto pela graça santificante pela oferta do
próprio corpo de Cristo, num sacrifício único e para sempre.
E completamos as leituras deste domingo com a participação de Maria no Plano
de Deus. Este mesmo homem anunciado por
Miqueias nasceu em Belém de Judá e foi reconhecido como o Messias esperado.
São Paulo,
considerado apóstolo, descreveu o que aprendeu sobre Jesus, reconhecendo Nele
aquele que seria dado em sacrifício pelos pecados do mundo e que foi obediente
ao pai até na Cruz.
Lucas fala sobre a participação e missão de Maria.
Maria
grávida, esperando Jesus concebido pelo Espírito Santo, viaja até a casa de sua
prima Isabel casada com Zacarias.
Maria se revela aqui uma dedicada prima que dá atenção à Isabel numa
atitude de amor familiar. E também se pode dizer que sua viajem representa uma
missão, missão de anunciar Jesus.
Vejam irmãos
e irmãs, que Isabel logo que Maria chega reconhece que em seu ventre não estava
uma simples criancinha, mas o próprio Senhor por isso a visita a encheu de
alegria porque sua casa estava recebendo o menino Jesus em formação no ventre
de Maria.
Isabel
também estava grávida e seu neném, também no ventre, agitou-se quando Maria se
aproximou.
Que bela prova da divindade de Jesus, da sua condição de Salvador, da
nobreza de Maria.
Percebam
irmãos, que no versículo 42 uma pequena parte da oração Ave Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e
bendito é o fruto do teu ventre!".
E Maria é reconhecida como bem aventurada porque acreditou no que Deus
lhe falou e aceitou ser mãe de Jesus. Maria é reconhecida como alguém especial
que estava cumprindo a vontade de Deus.
Pois é
amados irmãos.
Como nos conforta a certeza de que Jesus é o Messias prometido, aquele
que veio a este mundo para nos salvar.
É tão
extraordinário esse acontecimento que nos leva a assumir nossa condição de
cristãos e católicos. As profecias, os testemunhos dos apóstolos e discípulos
de Jesus, a participação de Nossa Senhora, tudo sob a liderança do Filho de
Deus que com o paráclito e toda a missão da Igreja desde o início com a
sucessão apostólica e dos Papas, apesar de intervenções contraditórias que
aconteceram, continuamos a crescer a caminho da santificação.
Aprendemos neste advento que precisamos de continuas conversões.
Precisamos reavaliar nossas ações e atitudes, nosso comportamento religioso,
nossa dedicação à Igreja e participação nos Sacramentos. Aprendemos, enfim, que
precisamos assumir nossa missão de católicos para nossa própria felicidade e
salvação, e também levar aos irmãos separados ou não a mensagem do Evangelho.
Liturgicamente
Jesus nascerá no próximo dia 25. Ele quer encontrar nossa casa limpa e nosso
coração aberto para que esse momento não seja apenas de festa e alegria
externa, mas acima de tudo um momento de comunhão com o menino Deus que deverá,
a partir deste aniversário de nascimento, permanecer e crescer em nós e nós
cresçamos diante da humanidade como testemunhas, servos de Cristo, para que o
seu reinado seja único e seguro contra todas as maldades humanas e falsos profetas que se aproveitam dos ingênuos
e sem fé convicta para levar vantagem mercenária e enganadora usando do nome do
Senhor.
Irmãos e irmãs. Se aceitamos o cristianismo por obra e graça de Deus
revelado no seu filho Jesus Cristo, e se Jesus antes da sua partida de retorno
ao Céu confiou a missão aos seus escolhidos de quem nos católicos somos
sucessores em primeiro lugar, depende de nós a transformação dos corações
endurecidos e fazer com que todos alcancem a felicidade aqui e na eternidade. Façamos
a nossa parte e que Deus seja louvado.
Dc
Narelvi
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