Como
gostaria de desejar aos mandatários do nosso país um FELIZ NATAL. Mas não
consigo! A felicidade do Natal esta na alegria do nascimento de Deus na pessoa
de Jesus. Comemorar o Natal pressupõe estar em comunhão com Jesus Cristo e sua
doutrina. Sem essa condição, impossível!
Vocês
conseguiram fazer com que os brasileiros caíssem no desânimo, diminuíssem a
autoestima. Empobreceram e desmoralizaram o Brasil e os brasileiros. Até para
as manifestações de rua parecem desestimulados. Gritar, pedir mudanças é
reivindicação que se perde na medida em que, na esfera federal, não se tem perspectiva
de melhoria, pois que as presidências da República, do Senado, do Congresso,
são iguais ou piores entre si. Para esses, concordo com Dilma: “quanto
pior, melhor”. É como trocar o guardião de um galinheiro substituindo
uma raposa por outra.
Dilma,
Lula, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Dulcídio do Amaral e tantos outros parlamentares,
empresários e servidores de diversos escalões, processados ou investigados, manchados
pelo crime, pela corrupção, pela falta de respeito aos brasileiros e falta
de amor à Pátria. Todos comprometidos, farinha do mesmo saco.
Até
o julgamento do recurso sobre o rito do processo de impeachment pelo STF órgão
máximo do poder judiciário no Brasil deixou a desejar quando cada um procurando
expor sua intelectualidade jurídica rejeitou o voto do ilustre relator do
processo que manteve a decisão da Câmara.
Ouvi
um ilustre Ministro dizer que se julga pela constituição e com o coração.
Existe
um principio em direito “in
dubio pro societate” ou “in dubio pro reo”, aplicável
quando paira dúvida no julgamento.
In casu, ficou evidente entre os ministros pontos de
vista diferentes. Logo o colegiado não tinha certeza absoluta sobre as teses.
Voto secreto, defesa prévia, chapa avulsa, papel do Senado. E lá discutiram como se estivessem procurando adivinhar o que realmente os dispositivos
constitucionais e legais queriam dizer. Cada um sustentando com brilhantismo sua tese.
Diante do desencontro jurídico sobre as questões em pauta, uns favoráveis e outros contrários, deveria prevalecer o in dubio pro
societate ou in dubio pro réu já que no lado oposto do recorrente estava a nação brasileira. Bastava deixar que o coração e o civismo agissem como impulso para que na dúvida, vencesse o povo brasileiro através do voto do relator que propunha manter o rito conforme foi decidido na Câmara. Pelo menos acelerava o processo, mas optaram
pelo mais complicado.
Agora, apesar da ingovernabilidade dos país nas mãos do Executivo e Legislativo Federal, apesar da administração do Brasil cair no descrédito dos brasileiros, e também as restrições e reprovações de outros países, suspende-se tudo para reiniciar no próximo ano, sem duvida concedendo fôlego para que aquela que
é alvo do impeachment reorganize-se para os conchavos políticos.
Não, não dá para desejar a vocês um feliz Natal porque Natal não combina com quem é desonesto, corrupto, que rouba, que enriquece com o dinheiro alheio.
Apoio-me
em Isaías 1,23 que diz bem sobre o assunto como se estivesse visualizando o
Brasil de hoje: ”Os teus príncipes são rebeldes, e
companheiros de ladrões; cada um deles ama as peitas, e anda atrás das
recompensas; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa da
viúva”.
Certamente
que vocês se dizem cristãos uns católicos e outros evangélicos. Paguem pelos seus crimes na justiça humana,
devolvam o que não lhes pertence. E sigam os ensinamentos de Cristo: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo.
Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Mc 1,15), e então poderão viver um feliz
DIA NATAL.
Dc
Narelvi
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