MANOEL MOREIRA FILHO - "MANO"
+ 25.7.15
Meu amigo, irmão e
co-cunhado Manoel.
Há muitos anos você
integrou-se à família unindo-se à minha cunhada Tania. De formação e
assumidamente evangélico, com o passar do tempo a sua relação familiar foi aumentando até que chegamos a uma
aproximação tão forte de relacionamento e companheirismo favorecida pelo grau
de irmandade entre Belisa e Tania, que nos transformou em amigos fraternos. Amigos, mesmo, não ocasional ou eventual.
Nos últimos anos, já
mais libertado dos compromissos profissionais pela aposentadoria, Manoel e Tânia que já conheciam o caminho que
unia nossas casas traçaram um itinerário de encontro semanal, e em algumas
semanas quase que até diário para o café da tarde ou simplesmente para juntos
acompanharmos os noticiários da TV, discutir política, direitos,
relacionamento familiar, histórias da natureza que ele conhecia muito bem,
ou qualquer assunto que viesse à cabeça, e como não podia ficar de fora, também algumas
trocas de conhecimentos religiosos e bíblicos cada qual respeitando a sua religião.
Sempre presente em
datas especiais não perdia a oportunidade para, a seu modo, fazer a oração num
tom de voz forte e alta.
Certamente que
também nós Belisa e eu, o visitávamos com frequencia em sua chácara em
Paranaguá, mas Manoel era mais disposto e assíduo e não media esforços para
tomar a iniciativa de marcar seu ponto em nossa casa também trazendo Tania com
ele ocupando qualquer lugar que fosse mais aconchegante, e de um modo especial ia
até o murinho dos fundos para admirar a beleza do Nhundiaquara que o inspirava
à reflexão. Sua ausência em alguma semana era estranhada e causava expectativa.
Na ultima semana
Manoel não nos visitou nenhum dia e no sábado, dia 26, pelas 5:00 horas, o
telefonema: Manoel faleceu!
Participamos do seu
velório em Paranaguá na Igreja da sua religião, dos cultos em sua homenagem e
pudemos comprovar sua grande amizade com tanta gente com elogios a sua entrega
à oração e ajuda aos outros.
Graças ao espaço
que Tania me concedeu junto à sepultura, pude agradecer a amizade e lamentar a
perda de um amigo, mas sem perder a crença de que Deus, soberano e justo julgador
é misericordioso, demos nosso testemunho
sem desautorar Deus, de que o Céu seria seu prêmio.
Agora, resta-nos a saudade
e a oração.
Esteja em paz com Deus,
e um abraço, Manoel.
Narelvi.
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