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domingo, 26 de julho de 2015

UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO - 26.7.15

REFLEXÃO DOMINICAL
17º DTC – Ano B – 26.07.2015
                     1ª Leitura - 2Rs 4,42-44; 2ª Leitura - Ef 4,1-6; Evangelho:

Jo 6,1-15: UM SÓ SENHOR, UMA SÓ FÉ, UM SÓ BATISMO
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
II Livro dos Reis.
O 2º Rs cujo autor para uns é desconhecido, mas por tradição, é Jeremias, foi escrito provavelmente entre 560-540 aC e disserta sobre uma época em que “era costume doar vinte pães da primeira colheita e cevada ao Senhor e consagrado ao Jahwéh, embora depois revertesse em benefício do sacerdote…”[i].
Mas aquela oferta foi dada ao sacerdote Eliseu que não se aproveitou do direito de ficar para si e preferiu distribuir às pessoas que se encontravam junto com um homem que veio de Salisa. Eram aproximadamente 100 pessoas e duvidava-se que a quantidade de pães seria suficiente.
Eliseu determina que mesmo assim fossem distribuídos e que daria a todos. E de fato ainda sobraram pães.
O gesto de Eliseu abrindo mão do que lhe cabia, mostra que quando o homem sai do seu egoísmo e disponibiliza seus dons, Deus intervém e faz com que o que parece ser pouco ajude e resolva as necessidades de muitos.
Isto é confiança no Senhor. É um estimulo para que não tenhamos receio de servir ao próximo temeroso de que a investida não dê certo. Lição de que mesmo diante de situações de desânimo, de desestimulo, obstáculos que muitas vezes encontramos em nossas atividades pessoais ou de interesse  comunitário não sejam motivos para recuo.
Enfrentar as dificuldades é o gesto que impulsiona todos os bons trabalhos, principalmente quando a serviço do Reino, para o qual a oração contribui para seu fortalecimento.
São Paulo.
Na carta aos Efésios, Paulo se coloca como verdadeiro apóstolo, servidor de Jesus, prisioneiro no Senhor no sentido de quem está plenamente único a Ele. E convoca-nos, a formar com o Mestre uma única comunidade, sem separação, sem divisão de fé ou de crença.
Um só corpo e um só espírito, uma só esperança.  Um só senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus, são afirmações claras de que Deus, por Jesus Cristo não veio pregar diversidade de crença ou de fé, mas um caminhar juntos, desejo que se entende perfeitamente bem uma vez que não se pode imaginar Deus desorganizado, inseguro, como se não soubesse ou não tivesse certeza dos seus atos.  E de verdade, o AT leva a compreensão de UM SÓ DEUS acabando de uma vez por todas a ideia de deuses, e o NT, a Nova Aliança de Deus com seu povo, revela uma unidade não apenas em torno do único Deus, mas se estende também na prática religiosa.
Desperta aqui a atenção para o batismo como um só, preceito que não é obedecido por segmentos do protestantismo, que quando acolhem nas suas congregações alguém batizado v.g. renunciantes da fé católica,  são forçados como condição primeira batizarem-se novamente sob a fraca argumentação do batismo somente por imersão.
Evangelho:
São João relata um dos grandes e mais conhecidos milagres de Jesus, a multiplicação dos pães e dos peixes. 
Certamente que esse milagre tinha por objetivo  efetivamente saciar a fome daquele povo que queria ouvir Jesus.
Com esse milagre Jesus nos ensina muitas coisas.
Uma delas é a preocupação de saciar a fome dos que carecem de alimentos.  
Jesus viu aquele povo que vinha ao seu encontro e faz um comentário a Filipe como que para ver seu jeito diante da dificuldade. “E agora Filipe, como fazer para saciar a fome desse povo?” Filipe dá uma resposta racional como homem pensando logo no dinheiro para a compra dos pães.
Como estavam juntos, André faz a sua parte apenas informando que se encontrava lá um  menino com cinco pães e dois peixes. Pouco!!! Mas Jesus então resolve administrar a situação.
Primeiro, organiza fazendo com que todos sentassem no chão, próximos uns dos outros. Tomou os pães e os peixes em suas mãos e  deu graças e começou a distribuição.  Aqueles poucos pães e peixes foram multiplicados em quantidade tamanha que todos saciaram a fome e ainda sobraram doze cestos.
A tônica das leituras bíblicas de hoje é, sem dúvida,  a partilha e a unidade, fechando o  contexto na carta de Paulo ensinando  que formamos uma só comunidade ligada no amor de Cristo e formando um só corpo, um só espírito, uma só esperança, um só senhor, uma só fé, um só batismo, um único Deus.
E como nos sentimos felizes podendo simplificar todas as lições da Palavra de Deus num só evento espiritual cristão que é o centro de toda a doutrina da Igreja Católica afirmada em Jesus, vivendo a EUCARISTIA onde Cristo é o centro com o povo de Deus partilhando do mesmo Corpo de Cristo que no Pão Consagrado se multiplica em partículas para que todos possam pela Comunhão alimentarem-se do Cristo vivo, real, verdadeiro, sem perder a unidade.
Esta é nossa fé irmãos e irmãs. E toda a maravilha de Jesus que continua vivo  encontramos e crescemos com a participação da Santa Missa onde o milagre Eucarístico acontece em cada celebração.
Jesus sacramentado, nosso Deus Amado.
Dc Narelvi




[i] http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=368

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