REFLEXÃO
DOMINICAL
15º DTC –
Ano A – 13.07.2014
2ª Leitura:
Rm 8,18-23
Você já foi
revelado como Filho de Deus?
Amigos e irmãos
Na reflexão sobre a primeira
leitura contemplamos a mensagem de Isaias estimulando os pecadores a entregarem
seus corações a Deus ouvindo sua Palavra.
Agora, São Paulo ao se
dirigir aos romanos não procura alcançar um individuo, mas uma igreja, uma
comunidade de fé.
Damos um passo da
abertura à Palavra de Deus para a prática religiosa que leva a esperança do
premio final reservada aos eleitos do Senhor.
São Paulo lembra o tempo
presente dele que muito bem se estende ao nosso. Sofrimentos e angustias ainda
fazem parte do reflexo do pecado original que apesar do perdão pelo batismo, e
também pelo arrependimento que leva ao perdão dos pecados originados, ainda
estamos presos aos grilhões da vaidade, do orgulho, e de tantas outras
fraquezas que nos escravizam ao pecado.
Contudo, a certeza da
reconciliação, de que uma vez plantada em nossos corações a Palavra de Deus,
somos fortalecidos para nos levantar sempre a cada tombo que levamos. E se o sangue de Cristo tem poder, nós que
somos alimentados não apenas com o sangue, mas corpo e sangue no sentido
eucarístico e bíblico, cantamos nossa
coragem, e confiança num presente e futuro cheio de graças.
Diz Paulo que toda a
criação está esperando o momento de se relevar como filhos de Deus. E nós o
somos não apenas pelo Batismo, mas pelo Crisma, pela Eucaristia, afinal, por
todos os Sacramentos e por isso queremos e devemos nos revelar como FILHOS DE
DEUS.
Essa revelação que Paulo
fala seria uma revelação final, para os últimos tempos que embora talvez
distante e como um encontro dos vitoriosos diante de Cristo, podemos considerar
como momento importante para que essa revelação se concretize logo, na
atualidade de nossas vidas, preparando-nos para quando nosso corpo chegar ao
fim da vida terrena tenhamos já nos revelado como Filhos de Deus, crentes em Jesus Cristo
colocando nossa alma à disposição do Pai Celeste.
Celeste? Como será esse
Céu?
São Paulo nos adianta que
este tempo presente que nos atinge com pecados, uma vez aberto nosso coração
para Deus, seremos levados para um “lugar” tão maravilhoso que jamais esses
sofrimentos, por maiores e insuportáveis que tenham sido nesta vida se
compararão com a glória que será revelada em nós na vida eterna. Lá, portanto,
no Céu, é que encontraremos a plenitude da felicidade, a libertação do nosso
passado doloroso durante a vida corporal,
porque será apagado para dar lugar à alegria plena de nossa alma na
imortalidade ao lado de Deus na Trindade com todos os justos salvos.
Esse momento, portanto, é
esperado por todos, desde os que
receberam os primeiros frutos do Espírito, como os mensageiros da Palavra pelo
ministério ordenado, até o último dos convertidos participando da liberdade e
glória dos filhos de Deus.
Amém
Dc. Narelvi
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