Dc Narelvi
A Globo como todas as televisões, tem levado ao ar assuntos polêmicos,
aceitáveis quando dentro de um roteiro imparcial e objetivo, e transmitidas com
seriedade e ética que o jornalismo requer. O telespectador não pode se deixar
influenciar quando a lógica da educação, da família, da religião, da cidadania,
é deturpada com a intenção de desequilibrar os conceitos e valores morais
adquiridos e enraizados na cultura que através dos vários instrumentos de
formação, durante séculos foram transmitidos por educadores sábios e
principalmente norteados pelos princípios cristãos que se estendem às famílias
como instituição divina e “célula mater da sociedade” (Rui Barbosa).
Compete ao cidadão analisar e questionar quando temas políticos ou
quaisquer outros tenham por objetivo desmoralizar as estruturas racionais que
por gerações foram adquiridas e cuidadosamente assimiladas no que diz respeito
aos atos da vida civil, social e religiosa.
Entretanto, uma sobrecarga negativa contra esses valores vem sendo
atirada aos ventos e se espalham, e infelizmente sempre encontra alguém pronto
para se deixar fecundar e se tornar reprodutor, talvez até involuntariamente, dessas
idéias de liberdade sem compromisso e sem limites.
Embora fale como cidadão e cristão, a boa ética, os bons costumes e
a verdadeira liberdade pertencem a todos indistintamente e felizmente imenso é
o numero dos não cristãos que reagem contra as idéias que prejudicam o
comportamento humano.
Voltando à televisão, muitos programas e novelas principalmente,
preferem temas especulativos desagradáveis. O Big brother, por exemplo, e para
lembrar, é uma das indecências empurradas de tempo a tempo goela abaixo dos brasileiros, assim como a valorização e
prestigiamento de políticos corruptos e condenados pela justiça.
Agora a força está nas novelas, quase toda sem conteúdo que se
aproveite, que sob o pretexto de abrir debate, ao contrário impõe e defende
idéias dos autores sob a batuta da Globo. Especialistas em imagens cenográficas,
nomes chamativos como “Em família” por exemplo, são atrativos que servem de isca
para, com seus recursos artísticos e panorâmicos, justamente mostrar na verdade
uma família completamente destruída e fora do contexto histórico, tradicional e
cristão. Não que famílias desestruturadas não existam, mas não é a regra para
que se possa mostrar como uma família comum ou padrão.
Com um pequeno número de protagonistas e coadjuvantes consegue-se
fazer com que aconteça de tudo o que é reprovável para uma família bem
constituída: transas, disputas sexuais,
traições, malandragens, interesses escusos, absurda paixão de filha pela pessoa
que tentou matar o pai e enganou, maltratou e traumatizou romanticamente sua
mãe na juventude, o casamento tratado como um adorno social, temperados em
segundo plano com algumas cenas interessantes e ate aproveitáveis, sem nunca
perder o enredo principal que ao invés de educar, perverte.
De repente o homossexualismo como assunto em voga, foi sendo
implantado com personagens fazendo o papel de gay divertido, engraçado, e nas
ultimas novelas os romances homoafetivos começaram a ter espaço de leve como
método persuasivo que já chegou ao beijo, casamento e até... expectativa de
família e filhos!!!
Ninguém nega que o homossexualismo é uma realidade e que a dupla se
beija e podem viver juntos. Também pode existir a adoção, mas esse é outro
assunto. É a liberdade deles e nos cabe conviver com essa situação mesmo que
intimamente a maioria dos brasileiros não concorde com as pretensões de comparação a uma família tradicional
segundo a fé cristã e a própria Constituição Federal.
Contudo, essas cenas forçadas em novelas chocam, ferem e desgostam a maioria das pessoas e até mesmo
muitos homossexuais pela exposição desnecessária ante o constrangimento que inegavelmente
causam aos que gostam de novela, assim
como também já excedeu os limites da tolerância a exibição do sexo explicito entre
heterossexuais como uma cartilha a induzir desde as crianças a imaginar que a
delicia do mundo se limita a pratica do sexo de qualquer jeito, em qualquer
circunstância, entre homem e mulher,
homem com homem ou mulher com mulher.
E depois dessa desordem sexual, hipocritamente as mesmas emissoras
criam debates sobre pedofilia, abusos sexuais contra crianças e jovens, numa
época em que além do que já se faz publicamente nas ruas e nas televisões, tratam
como normal que menores “fiquem” e durmam com seus parceiros nas casas dos
pais, exibem criancinhas (menino e
menina) beijando-se na boca como se fosse algo encantador, ou adultos trocando
o carinhoso beijo no rosto de seus nenéns ou filhos crescidos pelo inadequado “beijinho”
na boca, etc. etc.
Aliás, essas novelas enxertadas de homoafetividade acabam tendo
reduzidos os capítulos terminando antes do tempo pela queda do ibope por
traduzir o baixo nível de prestigio ou de reconhecimento público daquilo que
deveria ser uma forma de entretenimento culto e sadio.
E esses comportamentos vão ficando tão arrojados que já posso imaginar
daqui há algum tempo, tenhamos nos horários nobres das “grandes” novelas da
Globo, a pratica de sexo explicito entre dois homens ou duas mulheres ...
Tenho afirmado que os homossexuais são cidadãos que têm
nosso respeito, admiração e amizade, espaço aberto para o convívio social,
político, e religioso e até em lideranças. Mas exige-se cuidado quando se educa
contra preconceitos a fim de não se transformar em escolinha de homossexualismo
através de orientações sexuais e identidade de gênero que querem implantar em
forma de lei contrariando a própria natureza humana, pois que apesar das merecidas considerações,
jamais a criatura humana deixará de ser homem ou mulher desde sua origem
intra-uterina, jamais um filho nascerá sem um homem e uma mulher, e que essas
situações difíceis sejam levadas a sério por estudos e análises serenas dentro
da ciência, da família, da educação, e principalmente da religião, e jamais por
meio de imposição de lei, pois ninguém aceita, ama ou respeita “de acordo com a
lei”.
Concluo citando o artigo 221 da Constituição Federal: “A produção e a programação das emissoras de rádio e
televisão atenderão aos seguintes princípios: ..... IV -
respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”, e com uma frase
cujo autor não consegui identificar: “Com
a convicção de que a família é bênção de Deus, pois ele a instituiu para o bem
do seu povo e para a sua própria glória, que todo o esforço seja feito para a
preservação saudável da mesma”.
Diacono Narelvi.
ResponderExcluirAs novelas vêm incluindo no seu elenco pessoas fazendo o papel de homossexuais cujo comportamento já chegou ao beijo na boca e ao casamento. Não aprovar essa atitude seria preconceito ou crime? E a religião, como fica?
Henrique Jose (Pseudônimo)
Caro Henrique Jose.
Excluir1ª parte da Resposta:
Permita-me estender um pouco para a resposta.
De inicio, não vejo como preconceito nem como crime quando o que se rejeita é o ato e não as pessoas. Afinal, ninguém é obrigado a aplaudir o que não lhe agrada.
Os conceitos de homofobia mais comuns ditados pelos próprios homossexuais dizem que é “uma designação de preconceito, aversão irreprimível, repugnância, ódio, rejeição, manifestação de ódio ou rejeição a homossexuais”. E o dicionário cita: “s.f. Repulsão aos homossexuais.
Ódio aos homossexuais, geralmente, demonstrado através de violência física e/ou verbal - (Etm. homo + fobia)”.
Pois bem!
Não podemos hoje, culpar alguém por ser homossexual sem conhecer o diagnostico da origem, mesmo porque a conduta que existe desde tempos remotos, tanto que a bíblia a eles se refere em Gn 19:5-7; Lv 18:22; 20:13; Jz 19:22-23; Rm 1:26-28; 1 Co 6:9-10, sendo que os livros mais antigos da bíblia aqui indicados foram escritos entre 1.400 a 1.350 aC cujos versículos recriminam a prática do ato chamada de repugnante, contraria a natureza e ato indecente, não se interpretando necessariamente como ataque à pessoa mas à conduta como pecaminosa.
Portanto, o preconceito está em quem discrimina, odeia, rejeita o homossexual como pessoa, assim como discriminam, odeiam, rejeitam os pobres, os deficientes físicos, os obesos, os feios, os adúlteros, etc. etc. e pelos motivos de religião, raça e cor mesmo que sejam heterossexuais. Isto é crime. Não é correto!
Contudo, isso não significa deixar de reconhecer que o ser humano é essencialmente homem e mulher, macho e fêmea, cabendo aos homossexuais procurar descobrir através da ciência, da família, da religião, e do que estiver ao seu alcance, o motivo ou motivos da sua sexualidade sem os exageros estipulantes que querem impor até aos próprios homossexuais discretos.
Agora, expor uma homoafetividade nas novelas não deixa de ser um artifício conveniente e oportunista na busca de ibope aproveitando de um momento de modismo e explosão da liberalidade sem responsabilidade, com ataques contra a espiritualidade, a religiosidade, a educação familiar, contra a tradicional formação cristã, contra os que pensam diferente, aliás, como já se vem fazendo com a pratica de sexo explicito entre heterossexuais e tantas outras provocações e deboches das coisas sérias e sagradas da vida que passaram a chamar pejorativamente de “tabus”.
Portanto, não aprovar romances entre gays ou lésbicas nas novelas ou mesmo nos locais públicos conforme intenção, e tantos outros comportamentos inadequados mesmo que entre heterossexuais, ou ainda as sátiras, piadas, deboches contra pessoas, valores culturais, morais e religiosos, também se encaixam nos direitos constitucionais da livre manifestação do pensamento, liberdade de consciência e de crença, da intimidade, da vida privada, da honra, e de tantos outros direitos recíprocos não se constituindo, portanto, moralmente em preconceito nem crime. (continua)
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir2ª parte da resposta (continuação para Henrique)
ExcluirEm relação à religião, creio que todas não aceitam a prática de sexo entre homossexuais. A Igreja Católica não rejeita a pessoa do homossexual e a aceita na comunidade como irmão. Porém, não aprova que haja relacionamento sexual entre eles.
Particularmente, quanto aos homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica reconhece a tendência homossexual entre algumas pessoas e é bem claro nos parágrafos 2357-2359 na reprovação do ato sexual ao mesmo tempo em que desaconselha a discriminação. Diz: “Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”. E apresenta como solução uma vida em castidade chamando-os a unir as suas dificuldades ao sacrifício da cruz do Senhor.
Essa tolerância, contudo, não está aberta para a exibição de intimidades amorosas nem para o casamento entre homossexuais, nem aceita que simulem a união homoafetiva a um matrimônio religioso imitando-o nos congraçamentos.
Lembre irmão, que regras existem também para os heterossexuais. Saibamos, assim, separar o joio do trigo. "Deus ama os pecadores, mas odeia o pecado".
A Igreja, sucessora dos apóstolos e depositária da fé tem o dever e a obrigação de orientar os fiéis segundo seus princípios, mas não algema ninguém embora o católico, por questão de coerência, tenha por obrigação ouvi-la já que a ela está ligado pelo vinculo da religião.
Fique com Deus. Dc. Narelvi.