REFLEXÃO
DOMINICAL
17º
DTC – Ano A – 27.07.2014
Prezados
amigos e irmãos em
Cristo Jesus.
Quem de nós não tem um sonho na vida,
de ser bem sucedido, ter uma família unida, filhos, uma vida promissora, cheia
de paz, de ver seus filhos igualmente felizes, de ser útil à sociedade, enfim,
cada um de chegar aos seus ideais.
O Primeiro Livro dos reis fala sobre
Salomão, filho do rei David que morreu por volta de 972 Ac e foi seu
sucessor. Conta sobre Salomão que
responsável pela direção do seu povo em sonho vê o Senhor Deus que se coloca à
disposição: “Pede o que desejas e eu
to darei”.
Irmãos e irmãs, fico a imaginar qual seria nosso pedido se
acontecesse conosco o que aconteceu com Salomão na presença de Deus. E aqui
começa a sua grande lição de sabedoria. Um jovem que se vê com a missão de reinar em lugar de seu pai,
sem nenhuma experiência, sentindo o peso de ter que cuidar de um numeroso povo
e aproveitando da proposta de Deus não pede bens materiais, sucesso pessoal,
mas orientação sobre como ser compreensivo com seu povo e sabedoria para
discernir entre o bem e o mal.
Salomão era líder de uma nação, de um
povo irmão a quem devotava enorme estima, e revela dois importantes parâmetros
ou pontos importantes para alcançar os objetivos do seu reinado: o primeiro,
compreender as ansiedades, os desejos, as necessidades de seu povo, e outro,
capacidade para fazer prevalecer a prática do bem em defesa dos impulsos do
mal.
Que bela e oportuna lição para as
lideranças de hoje desde a familiar, empresarial, governamental, religiosa, e
todos os demais segmentos da sociedade: humildade e sabedoria com o coração
aberto e direcionado para a prática do bem.
O episódio mostra de um lado, Salomão
como político governante, e de outro, como um servo de Deus. Politicamente
falando, todos sabem das deficiências morais e éticas de muitos governantes e
representantes do povo que militam longe desses princípios, mas não podemos
fechar os olhos para outra realidade que acontece em muitas lideranças
religiosas das diversas seitas e religiões, e infelizmente da nossa católica
também, que precisam ouvir, mesmo que em forma de sonho, a disponibilidade de
Deus em nos escutar, a quem, pelos ministérios extraordinários dos leigos e dos
sacramentalmente ordenados nos comprometemos a servi-Lo em beneficio de todo o
Povo de Deus.
Que essa compreensão de Salomão alcance
os corações de todos, lideres e liderados, para que, seguindo as orientações de
Josué, 24,15, façamos opção pelo bem, pelo Deus único e verdadeiro a quem
juramos fidelidade, e testemunhemos: “quanto a mim, eu e minha casa serviremos
o Senhor” acima de tudo.
Louvado
seja Deus.
Dc
Narelvi
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