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Pergunta de Henrique José (pseudônimo)
Permita-me estender um pouco para a resposta.
De inicio, não vejo como
preconceito nem como crime quando o que se rejeita é o ato e não as pessoas. Afinal,
ninguém é obrigado a aplaudir o que não lhe agrada.
Os conceitos de homofobia mais
comuns ditados pelos próprios homossexuais dizem que é “uma designação de
preconceito, aversão irreprimível, repugnância, ódio, rejeição, manifestação
de ódio ou rejeição a homossexuais”. E o
dicionário cita: “s.f. Repulsão aos homossexuais.
Ódio aos homossexuais, geralmente, demonstrado através de violência física e/ou verbal - (Etm. homo + fobia)”.
Ódio aos homossexuais, geralmente, demonstrado através de violência física e/ou verbal - (Etm. homo + fobia)”.
Pois bem!
Não podemos hoje, culpar alguém
por ser homossexual sem conhecer o diagnostico da origem, mesmo porque a conduta
que existe desde tempos remotos, tanto que a bíblia a eles se refere em Gn 19:5-7; Lv 18:22; 20:13; Jz 19:22-23; Rm 1:26-28; 1 Co 6:9-10,
sendo que os livros mais antigos da bíblia aqui indicados foram escritos entre 1.400 a 1.350 aC cujos versículos recriminam a prática do ato
chamada de repugnante, contraria a natureza e ato indecente, não se
interpretando necessariamente como
ataque à pessoa mas à conduta como
pecaminosa.
Portanto, o preconceito está em
quem discrimina, odeia, rejeita o homossexual
como pessoa, assim como discriminam, odeiam, rejeitam os pobres, os
deficientes físicos, os obesos, os feios, os adúlteros, etc. etc. e pelos
motivos de religião, raça e cor mesmo que sejam heterossexuais. Isto é crime.
Não é correto!
Contudo, isso não significa deixar
de reconhecer que o ser humano é essencialmente homem e mulher, macho e fêmea,
cabendo aos homossexuais procurar descobrir através da ciência, da família, da
religião, e do que estiver ao seu alcance, o motivo ou motivos da sua
sexualidade sem os exageros estimulantes que querem impor até aos próprios
homossexuais discretos.
Agora, expor
uma homoafetividade nas novelas não deixa de ser um artifício conveniente e
oportunista na busca de ibope aproveitando de um momento de modismo e explosão
da liberalidade sem responsabilidade, com ataques contra a espiritualidade, a religiosidade,
a educação familiar, contra a tradicional formação cristã, contra os que pensam
diferente, aliás, como já se vem fazendo com a pratica de sexo explicito entre
heterossexuais e tantas outras provocações e deboches das coisas sérias e
sagradas da vida que passaram a chamar pejorativamente de “tabus”.
Portanto, não
aprovar romances entre gays ou lésbicas nas novelas ou mesmo nos locais públicos
conforme intenção, e tantos outros comportamentos inadequados mesmo que entre
heterossexuais, ou ainda as sátiras, piadas, deboches contra pessoas, valores
culturais, morais e religiosos, também
se encaixam nos direitos constitucionais da livre manifestação do pensamento,
liberdade de consciência e de crença, da intimidade, da vida privada, da honra,
e de tantos outros direitos recíprocos
não se constituindo, portanto, moralmente em preconceito nem crime.
Em relação à religião, creio que todas não
aceitam a prática de sexo entre homossexuais. A Igreja Católica não rejeita a pessoa do homossexual e a
aceita na comunidade como irmão. Porém, não aprova que haja relacionamento
sexual entre eles.
Particularmente,
quanto aos homossexuais, o Catecismo da Igreja Católica reconhece a tendência
homossexual entre algumas pessoas e é bem claro nos parágrafos 2357-2359 na
reprovação do ato sexual ao mesmo
tempo em que desaconselha a discriminação. Diz: “Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza.
Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta”.
E apresenta como solução uma vida em castidade chamando-os a unir as suas
dificuldades ao sacrifício da cruz do Senhor.
Essa
tolerância, contudo, não está aberta para a exibição de intimidades amorosas
nem para o casamento entre homossexuais, nem aceita que simulem a união
homoafetiva a um matrimônio religioso imitando-o nos congraçamentos.
Lembre irmão,
que regras existem também para os heterossexuais. Saibamos, assim, separar o
joio do trigo. "Deus ama os
pecadores, mas odeia o pecado".
A Igreja,
sucessora dos apóstolos e depositária da fé tem o dever e a obrigação de
orientar os fiéis segundo seus princípios, mas não algema ninguém embora o
católico, por questão de coerência, tenha por obrigação ouvi-la já que a ela está
ligado pelo vinculo da religião.
Dc. Narelvi
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