REFLEXÃO DOMINICAL
21 DTC – Ano C – 23.12.2013
Is 66,18-21; Hb
12,5-7.11-13; Lc 13,22-30
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Para entender
a mensagem de Isaias, precisamos nos situar com os israelitas que se julgavam
os únicos bons, justos e fiéis a Deus. Os outros eram os estrangeiros olhados
como diferentes, inferiores no
relacionamento com Deus.
Entretanto, os
israelitas foram exilados em Babilônia e no exílio puderam refletir sobre seus
valores questionando se realmente eram pessoas dotadas das virtudes que
imaginavam ter. E a oportunidade do exílio permitiu que conhecessem outras
pessoas, outras culturas, os estrangeiros e puderam perceber que eles também
tinham seus valores morais e justos, e até muitas vezes melhores do que os
seus.
Nessa época
começa a surgir a ideia de que o Senhor não é Deus apenas de Israel, mas de
todos os povos, o que se reconhece pelo v. 18: “Eu que
conheço suas obras e seus pensamentos, virei para
reunir todos os povos e línguas; eles virão e verão minha glória”.
O Senhor disse que colocaria no meio dos estrangeiros um sinal
e enviaria mensageiros para dar a boa noticia de um único Deus, alguns até
escolhidos dentro dos próprios estrangeiros, para anunciar aos que conheciam e aos que não conheciam Deus a fim de
reunir povos e línguas diferentes num só povo de Deus partindo de Israel “Para
terras distantes de além-mar, aos que nunca ouviram falar de mim”
porque para a salvação precisa crer num único Deus.
Observe irmãos, que Isaias escreveu o texto numa época em que o
conceito de deus dependia de cada grupo de civilização que pelas suas índoles
adotavam um deus segundo suas tendências
e faziam suas adorações ou praticas religiosas com idolatria.
Prezados irmãos e irmãs. Aqui ainda não se trata das religiões
cristãs que obviamente não existiam, pois que nem mesmo Jesus havia se revelado.
Mas havia um propósito de ensinar ao mundo que existe UM SÓ DEUS a quem deveriam prestar culto.
Sem ensinamentos é aceitável compreender o porquê de tantos deuses
na antiguidade. Por isso que Isaias registrou a vontade do Senhor, “para
aquelas que ainda não ouviram falar em mim”. Daí o importante papel dos
profetas na apresentação de um único e verdadeiro Deus. A lição principal
desses profetas era ensinar que a ninguém é permitido criar para si
deuses particulares, diferentes, segundo suas imaginações como se Deus fosse um
ser amoldável à vontade, critério e ansiedade de cada um
2ª PARTE
De
uma forma ou de outra, acredito que todos os seres humanos sentem dentro de si
a presença de um deus. Até mesmo aqueles que por circunstâncias como os
indígenas, por exemplo, ou povos habitantes de pontos longínquos de nossa terra
aonde a evangelização não chegou, e que sem culpa não conhecem o Deus
verdadeiro.
Mas
agora vamos falar dos cristãos. Deixamos
de lado o antigo testamento para adentrarmos no novo testamento com a presença
de Jesus.
Se
no passado somente DEUS PAI era revelado, com a vinda de JESUS como segunda
pessoa da Santíssima Trindade, passamos a conhecer mais profundamente Deus.
São
Paulo sem deixar de lado DEUS PAI vai a fundo levando a doutrina cristã
anunciando o mesmo Deus agora encarnado na pessoa de Jesus que veio a este
mundo justamente para fazer a vontade do PAI.
Se
antes invisível, agora com Jesus Deus tornou-se visível e mais fácil de ser
compreendido. O Novo Testamento nos traz uma nova aliança, um novo tempo de
conversão convidando os pecadores a renunciarem o pecado para uma vida de
graças seguindo os passos de Jesus cujo desejo é de colocar a humanidade no
mesmo Plano da vontade de Deus Pai.
Para
isso ensinou e escolheu seus representantes, os apóstolos que ensinaram e
converteram pecadores em bons
cristãos.
Mas
São Paulo inicia na carta de hoje já chamando a atenção dos cristãos desanimados
lembrando-lhes das palavras de encorajamento que lhes foram ditas. São Paulo na
sua admoestação pede para que tudo o que Deus ensinou seja no AT ou no NT por
Jesus seja aproveitado para uma vida santa e feliz, e que aceitem dos legítimos
ministros ordenados bispos, presbíteros e diáconos sob a orientação do Papa, a
educação na Palavra, encorajamentos, ânimos para alcançar os objetivos cristãos, e sem revolta ouçam desses
Ministros de Deus também as advertências e conselhos quando necessários para a
correção fraterna conforme diz Paulo: “O Senhor corrige a quem ele ama e castiga
alguns de seus filhos para que sejam
fortalecidos na fé e não sofram mais, assim como os pais fazem com os filhos
cuja correção verbal severa e forte mesmo que doa no momento depois transformar-se-á
em premio, paz, justiça e gratidão”.
No
versículo 13 Jesus manda que acertemos nossos passos não apenas para nós, mas
também para que possamos interagir com outros não com o espírito de disputa ou
condenação, sem rejeitar o que é manco, mas para que seja curado.
3ª PARTE
O Evangelho
nos leva a refletir sobre a SALVAÇÃO.
Seremos todos salvos?
Não
podemos fechar os olhos para relativismo entre os cristãos, sobre o que nos
espera depois da morte. A pratica religiosa vem sendo banalizada com muitos
cristãos católicos desapegando-se dos seus princípios religiosos abandonando seus
compromissos de Igreja e até a fé, fazendo da religião um ponto qualquer no
roteiro da sua vida preferindo viver mais o mau exemplo de tantos segmentos da sociedade mal intencionada ou maculada pelo
pecado ouvindo palpites de pessoas que aproveitando-se de seus microfones
divulgam pelo radio e televisão suas opiniões descredenciadas contaminadas pelo
pecado, expondo suas opiniões mundanas estimulando aborto, a bebida, o
homossexualismo, a riqueza acima de tudo, o sexo prematuro entre
heterossexuais, as separações de casais, o “ficar” como modelo de
relacionamento entre adolescentes e jovens, o deboche das convicções
religiosas, suas opiniões religiosas sem o mínimo de instrução a respeito, enfim,
pervertendo as mentes dos fracos cristãos que acabam por aderir a essas brutais
perversões da moral e dos bons costumes a
exemplo do que faz a novela da Globo (des)Amor à Vida.
Estamos vivendo um tempo de iniquidade.
O
Evangelho mostra o que acontecerá a esses desviados do caminho do Senhor.
Diz
o Evangelho que alguém perguntou a Jesus: “Senhor,
é verdade que são poucos os que se salvam?” e Jesus respondeu: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu
vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão”.
A esses que além de não praticarem com lealdade a religião ainda deturpam as Leis de Deus, a Igreja e Bíblia, com suas manifestações comprometidas com o pecado, se baterem à porta do Céu sem arrependimento e perdão dos pecados, Jesus responderá: “Não sei de onde sois.” E ainda dirá: “Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!” E aponta o lugar reservado aos malfeitores: “Ali haverá choro e ranger de dentes”.
A esses que além de não praticarem com lealdade a religião ainda deturpam as Leis de Deus, a Igreja e Bíblia, com suas manifestações comprometidas com o pecado, se baterem à porta do Céu sem arrependimento e perdão dos pecados, Jesus responderá: “Não sei de onde sois.” E ainda dirá: “Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!” E aponta o lugar reservado aos malfeitores: “Ali haverá choro e ranger de dentes”.
Irmãos, Deus é bondade, é
misericordioso, e por Jesus quer que todos sejam salvos. Aliás, é para isso que
a Igreja Católica e todas as demais religiões cristãs pregam.
Foi para a salvação da humanidade que Jesus morreu na cruz. É
pela salvação que muitas freiras e religiosos oram diariamente, e que Missas
são celebradas a cada minuto em todo o mundo, e que Jesus escolheu o Papa para
ser o dirigente maior da cristandade.
Mas nada, nem Deus poderá interferir
na salvação de você, se você não quiser, pois a escolha é sua.
Por isso meu irmão, não facilitemos as
coisas para o demônio. Sejamos prudentes e cautelosos, sempre prontos para o
nosso momento final, pois a condenação ao inferno é uma possibilidade real
anunciada por Jesus e nas Sagradas Escrituras.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi
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