Queridos
amigos e irmãos em Jesus
Cristo.
Hoje a Igreja celebra o reconhecimento
de que Nossa Senhora, imaculada, foi elevada ao céu sem passar pela experiência
da morte. Por isso ela foi assunta ao Céu, isto é, conduzida para o Céu,
diferentemente da ascensão de Jesus que significa voltar para o Céu por sua
própria ação.
A Igreja reconheceu que Maria, por ser
mãe de Jesus, nascida sem pecado e assim permanecida durante toda a sua vida, que
chegado o momento, sem morrer, foi chamada e conduzida ao Céu em corpo e alma
conforme dogma que assim definiu solenemente: "44. Pelo que,
depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz
do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria
concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos
séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua
augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso
Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a
nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que:
a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida
terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial"[1].
O dogma foi proclamado pelo Papa Pio
XII, no dia 1º de novembro de 1950 e o Catecismo da Igreja Católica, no
parágrafo 966 ensina: “Finalmente,
a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original,
terminado o curso da vida terrestre,
foi assunta em corpo e alma à glória
celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos
senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha
do universo." A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na
Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros
cristãos”.
Na
leitura do Apocalipse de hoje sentimos a presença de Maria como “uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés
e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas”, que “deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com
cetro de ferro”, cujo filho, diz o v. 10: "Agora realizou-se a salvação, a
força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo".
E de fato, Maria gerou e deu à luz seu
filho Jesus e foi reconhecida por sua prima Isabel “Mãe
do meu Senhor”. E foi a
própria Isabel autora de parte da oração Ave Maria que devotamente recitamos
sempre, v. 42 “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!" e Maria entoou o lindo canto
do Magnificat conforme está no Evangelho, Lc 1,39-56.
São
Paulo narra a grandiosidade de Jesus como o primeiro a ressuscitar e que, se
por um homem, Adão, veio o pecado, por um homem, Cristo, veio a redenção.
Cristo,
segundo o apóstolo, é o Rei que destruiu a morte e todos nós, por Ele, seremos
entregue ao Pai “para
que Deus seja tudo em todos”.
Queridos
irmãos e irmãs.
Maria
é partícipe do maior gesto de amor de Deus Pai por nós, pois com o seu SIM permitiu a Deus Sua
encarnação na segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho Jesus.
Não
duvidamos do dogma da assunção, primeiramente porque assim devemos crer, e
porque reconhecemos em Maria a mais digna de todas as pessoas, homens ou
mulheres de todos os tempos inclusive
dos patriarcas e profetas que antecederam visto que esses apenas anunciaram
enquanto que Maria gerou, criou, cuidou, educou e serviu ao anunciado por
vontade de Deus.
Bendita
és tu, Maria! Nossa Igreja e toda a humanidade são felizes e seguras porque têm
a Senhora como Mãe, até mesmo em favor daqueles que ofensivamente a repudiam em
desrespeito ao próprio Jesus, seu filho.
Maria
assunta ao Céu, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. AMÉM.
Com Jesus e Maria.
Diac. Narelvi.
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