Reflexão Dominical - 3º domingo - Ano B - 11.12.2011
Is 61,1-2a.10-11; 1Ts 5,16-24; Jo 1,6-8.19-28
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
João Batista estava lá, no meio do povo israelita desanimado pelo sofrimento e injustiça. Sua missão era consoladora, de levar àquele povo uma mensagem de esperança numa vida melhor colocando sempre Deus à sua frente.
Como é de praxe, sem que isto seja tomado como falta de humildade, o mensageiro deve sempre se fazer conhecer.
João Batista tranqüiliza os seus ouvintes apresentando-se como alguém que foi ungido por Deus e que como profeta estava ali para trazer a todos um novo animo e aliviar-lhes os sofrimentos físicos e principalmente “curar as feridas da alma”
E o faz com coragem testemunhando que se sentia um homem agraciado por Deus, confiante na Salvação, assegurando aos que o ouviam que assim como da terra brota a planta e germina a semente, Deus fará germinar a Justiça a todos os povos.
Isto, meus irmãos, serve de lição a todos os que se dedicam à evangelização, principalmente os Ordenados para o serviço de Deus. Ninguém será capaz de convencer sobre algo em que não acredita nem empolgará se demonstrar preguiça missionária.
Seja você for um simples leigo que congrega na Igreja ou comprometido com as pastorais, ou até mesmo um ministro ordenado, mostre que é um ungido, uma pessoa escolhida para levar a alegria aos irmãos e que o seu trabalho, por ser um ministério que vem de Deus, deve ser anunciado com voz firme de quem tem convicção e contagiante que possa fazer o seu irmão crescer na fé e ser feliz.
São Paulo escreve aos Tessalonicenses, justamente estimulando-os para uma vida alegre, alimentada sempre pela oração, preservando todos os bons ensinamentos e rejeitando as tendências pecaminosas, pedindo a Deus que os santifiquem na integridade do corpo e alma que compõe o homem.
No Evangelho João repassa a figura João Batista na sua pregação no deserto mandando endireitar os caminhos para a chegada de Jesus.
Assim como em Isaias o profeta aconselha os anunciadores a revestirem-se da sua vocação, João Batista é anunciado como um homem enviado por Deus que poeticamente até assim descreve: “Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz”. E sua galhardia provocou sacerdotes e levitas de Jerusalém a perguntar-lhe: “Quem és tu?”
Aí prevaleceu a sua sinceridade e humildade para destacar o nome de Jesus. “Não sou o Messias, nem Elias, nem o Profeta”, mas “alguém que grita no deserto”, que está exercendo a sua missão catequética como líder de um trabalho em que acredita incondicionalmente e está disposto a levar adiante, com fé e coragem, porque na sua peregrinação era Jesus o personagem anunciado, colocado por ele acima de tudo, como o maior, pessoa que ele “não merecia desamarrar a correia de suas sandálias”.
É isso, meus irmãos. Uma vida de alegria, de felicidade, é o que teremos se neste 3º domingo e semana do advento soubermos aproveitar do que nos ensina Deus através de Isaias, Paulo e João, educando-nos para uma vida nova cristã acolhendo Jesus neste Natal como Deus verdadeiro que é.
Permita-me também perguntar-lhe: “Quem és tu?.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo
Diac. Narelvi
Diac. Narelvi
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