Pe. Saviniano Gonçalves Ferreira
* 20.08.1988
+ 29.05.1948
* 20.08.1988
+ 29.05.1948
Contava eu com seis anos de idade, criança portanto, e lembro de uma correria na minha rua. Meu pai Narcizo, agitado, caminhando rapidamente para a “casa do padre”, nosso vizinho, falou: “morreu o Pe. Saviniano!”.
O Pe. Saviniano era um padre extraordinário em todos os sentidos. Um padre pai, amigo, compadre de muitos, que vivia os votos de pobreza como pobre de verdade, com tantas outras virtudes conforme contavam as pessoas mais velhas.
Devido a minha idade infantil na época, não lembro da sua fisionomia mas recordo dele como a figura de um vulto de alguém de batina, e também da existência no seu quintal de galinhas galizé.
Devido a minha idade infantil na época, não lembro da sua fisionomia mas recordo dele como a figura de um vulto de alguém de batina, e também da existência no seu quintal de galinhas galizé.
Foi ele quem me batizou na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto no dia 02/02/1942, na minha cidade de Morretes Pr.
Pois bem! Depois de muitos anos, manuseando alguns livros tombo da paróquia, encontrei uma pérola da história paroquial: narrativas sobre o falecimento do Pe. Saviniano que copiei e recentemente o meu primo Eric reproduziu.
Com certeza a maioria ou talvez até todos os meus leitores não chegaram a conhecer a pessoa exemplar deste padre. Mas se tiverem paciência de ler os documentos que apresento, principalmente a ata e o discurso, sentirão pela riqueza de detalhes escritos respectivamente pelo Pe. Camargo (Pe. João Raimundo Camargo Penteado de Faria que assumiu em seguida a direção da paróquia na condição de Vigário) e Aguilar Morais, a sensação de já conhecê-lo.
Diác. Narelvi
Boa tarde Narelvi!
ResponderExcluirParabéns pelas mensagens do Advento,tenho refletido sobre elas.
Que maravilha os documentos que vc postou sobre o Pe. Saviniano.Me emocionei lendo e lembrando de como ele era.Eu não sabia nada a respeito
da sua morte e nem da sua vida pois eu era muito pequena; Sei que ele
era padrinho do Djalma e nos visitava sempre.Muito bonito o discurso
do tio Aguilar,ele era casado com a irmã da minha mãe.Foi mencionado tbén, o nome do Sr.Fabio, ele foi meu primeiro catequista.
Voltei ao passado, e fiquei um tempão absorvida nestes assuntos.
Obrigada, Narelvi, um feliz e santo NATAL na paz do SENHOR.
Dinorah M. Moro.
Ola, Dinorah.
ResponderExcluirGrato pelo comentário.
O Pe. Saviniano que talvez até tenha celebrado o teu batismo, além de exercer o seu ministério sacerdotal no ritual do batismo, também era convidado por muitos para ser também PADRINHO. Imagine ai, o carisma deste padre que, segundo nos contavam, era super estimado por todos.
O sr. Fabio foi também o meu primeiro professor na catequese. Lembro-me que para cada aula ganhávamos um ponto (cartãozinho) e quem mais tivesse ganhava um premio muitas vezes fabricado por ele mesmo, como, por exemplo, um composto de três laminas tipo régua unidas em forma triangular, e dentro fragmentos de vidros coloridos moídos que formavam maravilhosas figuras geometrias quando girado.
Bons tempos. Boas recordações.
Narelvi