Texto integral do
Comentário apresentado pelo “anônimo”
Eliabe Barbosa - ”Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua
postagem "COMO ACONTECEU A SEPARAÇÃO DO CRISTIANISMO?": No link:
http://livrodiacononarelvi.blogspot.com.br/2011/05/como-aconteceu-separacao-do.html
do meu blog, que a seguir respondo em parágrafos.
“A Igreja Católica Romana declara que
sua origem é a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em
aproximadamente 30 d.C. A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja
pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos
Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica? Pelo contrário. Mesmo
uma leitura superficial no Novo Testamento irá revelar que a Igreja Católica
não tem sua origem nos ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos. No Novo
Testamento, não há menção a respeito do papado, adoração a Maria (ou a
imaculada concepção de Maria, a virgindade perpétua de Maria, a ascensão de
Maria ou Maria como co-redentora e mediadora), petição por parte dos santos no
Céu pelas orações, sucessão apostólica, as ordenanças da igreja funcionando
como sacramentos, o batismo de bebês, a confissão de pecados a um sacerdote, o
purgatório, as indulgências ou a autoridade igual da tradição da igreja e da
Escritura. Portanto, se a origem da Igreja Católica não está nos ensinamentos
de Jesus e Seus apóstolos, como registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira
origem da Igreja Católica?
Pelos
primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império
Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da
“conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o
Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C.,
Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o
Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia
unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se
dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja
cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou
a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus
credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi
uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.
O padre não
se casa porque foi criado o Celibato que nada mais é uma criação humano e sem teses
bíblica, ao criarem tal doutrina esqueceram do que se está escrito: Esta é uma
palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois,
que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio,
honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
Não dado ao
vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não
contencioso, não avarento;
Que governe
bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia
(Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja
de Deus? ); 1 Timóteo 3:1-5, logo sem dúvida alguma o Padre tem que ser casado,
não há nada que derrube provas, episcopado é aquele que tem sobre si a
liderança de uma igreja, e olhe de novo o que dizem o versículo 5, pois é,
contra fatos não há argumento, o povo se faz cego as questões espirituais.
Eliabe Barbosa”
.
RESPOSTAS:
1. “A Igreja Católica Romana declara que sua origem é a
morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo em aproximadamente 30 d.C.”
Resposta: A data está quase certa. A correta é 33 d.C. Mas origem na “morte, ressurreição e
ascensão de Jesus Cristo?”. De onde você tirou isso??? A origem está no próprio Jesus pessoalmente, conforme a Bíblia, a tradição, e a própria História. "Tu és Pedro... a minha Igreja..."
2. “A Igreja Católica proclama a si própria como a Igreja
pela qual Jesus Cristo morreu, a Igreja que foi estabelecida e construída pelos
Apóstolos. É esta a verdadeira origem da Igreja Católica?”
Resposta: Realmente a Igreja Católica foi fundada por Jesus na pessoa
dos escolhidos Apóstolos e assim mantida pelos seus sucessores.
Digo sucessores
porque senão a Igreja teria acabada com a morte do último Apóstolo.
3. “Pelo contrário. Mesmo uma leitura superficial no Novo
Testamento irá revelar que a Igreja Católica não tem sua origem nos
ensinamentos de Jesus, ou de Seus apóstolos.”
Resposta: Como não? E se você pretende encontrar tudo na Bíblia (NT),
então aponte onde estará escrito que não.
Jesus não começou tudo com os Apóstolos que receberam de Jesus os
primeiros ensinamentos? Ora, em assim sendo a Igreja Católica é depositária da
fé e da doutrina apostólica por isso que ela tem sucessão apostólica e, via de
conseqüência, de Jesus.
3. No Novo Testamento, não há menção a respeito do papado[1].
Resposta: A palavra Papa ou papado não está escrita na bíblia porque é
uma palavra que vem do grego “pappas” = “pai”, titulo atribuído aos Bispos como
expressão afetuosa.
Mas já no ano 220 aproximadamente o chefe da Igreja já era chamado de
PAPA conforme Tertuliano escreveu no seu livro De pudicitia XIII7, onde se lê “Benedictus
papa”. Existe ainda referência a palavra PAPA numa inscrição do diácono Severo,
anos 296-304, encontrada nas catacumbas de São Calixto, traduzindo: “por ordem
do Papa ou pai Marcelino”. No fim do século IV a palavra PAPA passou a ser
aplicada ao Bispo de Roma mais como título. Existem também infinitas
referencias históricas, tradição e, evidente, cultura religiosa...
Papa, portanto, é o
título dado ao Bipo de Roma, chefe da Igreja Católica, cujo primeiro chefe foi
Pedro conforme Mt 6,18.
4. “Adoração a Maria[2]”
Resposta: Primeiro, largue mão de ficar insistindo em “adoração” a Maria.
É um pobre argumento que só serve de engodo para aumentar as fileiras
protestantes. A Igreja Católica e os católicos jamais adoraram Maria no sentido
que você quer dar. O simples fato dos católicos afirmarem que não “adoram”
Maria já concluiu o assunto, pois quem adora não nega, não é?
5. “ou a imaculada concepção de Maria, a virgindade
perpétua de Maria.”
Resposta: Maria foi virgem antes, durante e depois do parto. Por
favor, leia Is 7,14; Lc 1,26-27; 34. Observe ainda que Adão e Eva foram criados DO
NADA, sem prática sexual.
Logo, assim como Deus fez com eles, também podia fazer com Maria. Por
isso ela é imaculada. Sugiro, dentre tantas outras fontes doutrinárias, que
leia a respeito de Maria[3].
6. “a ascensão de Maria ou Maria como co-redentora e mediadora).”
Resposta. É um dogma da Igreja Católica,
única que tem poderes e autoridade para isso. Dogma é uma verdade que a Igreja
reconhece com base em estudos bíblicos, doutrinários, tradição, enfim, no
Magistério que detém, e os católicos aceitam por fidelidade e crença
religiosa.
Ademais, a pena do pecado não é a morte?
Por isso que os homens morrem. Como Maria, a Nossa Senhora, sempre foi
imaculada, isto é, sem pecado, não precisou passar pela experiência da morte e
já se encontra no Céu em corpo e alma.
Co-redentora: Aqui exige um estudo mais
profundo. Mas leve em consideração, por
respeito a Jesus, que ela é sua mãe. Assim, em poucas pinceladas, sendo Maria
mãe do redentor, esteve ao seu lado o tempo todo, foi escolhida por Deus que
precisou ouvir dela o seu SIM e que sem o seu SIM não teria havido a redenção,
MARIA indiretamente está ligada ao mérito da redenção por Jesus, como
co-redentora. Isto não significa que
Maria seja por si mesma, redentora, cuja obra sempre foi de Deus por Jesus Cristo.
A Igreja tem o legitimo magistério e pode interpretar com autoridade expor suas
verdades e você, como não católico, não é obrigado a aceitar.
Quero reproduzir três itens[4],[5]:
“a) Chamando Maria? co-redentora?[43], entendemos que ela é
cooperadora na redenção, efetuada só por Ele. Não queremos, evidentemente,
dizer que Maria nos tenha resgatado por uma ação própria e independente, mas
somente por sua união com a ação de Jesus. b) A ação de Jesus é independente;
ela não tem necessidade duma outra ação, ela se basta a si mesma plenamente. A
ação de Maria é dependente, é
eficaz somente pelas relações com a eficiência de Jesus; c) Não há um Redentor
e uma redentora; há um único Redentor: Jesus de Nazaré. Maria é co-redentora”.
7. “petição por parte dos santos no Céu pelas orações.”
Resposta: Você quis dizer intercessão. Jesus é o único mediador entre Deus e os
homens (1 Tm 2,5). Mediador não significa necessariamente intercessor. Mas
podemos, sim, pedir aos santos que intercedam junto a Jesus por nós. E por que
não pedir a Deus por si e pelos outros? Para que servem, as orações? Leia, por
favor, Ex 8,9.29; Jo 2,3ss; Col 1,1-9; 1 Tm 2,1-4; Lc 16,23-25.27, etc. etc. Maria
é a grande intercessora (veja Bodas de Cana).
Aliás, uma das coisas que os
protestantes fazem seguidamente é interceder pelos irmãos. Se os protestantes
podem, porque não os Santos que já se encontram no Céu? Ou serão eles mais
honrados ou justos do que os Santos?
8. “sucessão apostólica:”
A tradição, a Bíblia, a história, e a
cultura religiosa provam que somente a Igreja Católica é sucessora legitima dos
Apóstolos. Não se pode negar o óbvio.
9. “as ordenanças da igreja funcionando como sacramentos:”
Resposta: Ordenanças da Igreja??? Não
entendi!
10. “o batismo de bebês:”
Resposta: O batismo de crianças está implícito na bíblia.
Primeiro, há um só
batismo cf. Ef 4,5. Portanto, o segundo batismo que os protestantes obrigam
quando um católico adere à uma das suas denominações é inválido e
desnecessário.
Onde está na bíblia que é proibido batizar crianças??? Só adultos???
Veja em At 16,33 o batizado do carcereiro e toda a família. Logo,
também das crianças. E o de Lidia em At 16,14-15. E 1 Cor 1,16 da família de
Estéfanes, etc.
Justino Mártir, no ano 130,
in apol. 1.15, Irineu ano 180, Orígenes ano 230, todos
d.C dizem que batizavam crianças, etc.
As crianças também têm direito de, pelo batismo, receber a graça
santificante e fazer parte do cristianismo. E de ser salva se vier a falecer
criança!
11.”a confissão de pecados a um sacerdote:”
Resposta: Todos concordamos que para obter o perdão dos pecados é
preciso arrependimento e confissão.
No AT somente Deus perdoava os pecados. Com a vinda de Jesus (NT),
apareceu alguém como Deus com poder de perdoar os pecados: Jesus. “O Filho do Homem tem poder de perdoar os
pecados na terra" (Mc 2,10). " E em verdade Jesus
exerceu seu poder divino:"quando Jesus viu a fé daquela gente, disse ao
paralítico: Filho,teus pecados te são perdoados"(Mc 2,5).
Certamente que Deus Pai e Filho
perdoava o pecado sem ouvir confissão porque conhecia a intimidade, o coração do
penitente.
Também é certo que os homens devem
perdoar uns aos outros (MT 18,15-17). Mas esse perdão reconcilia os homens
entre si e não os homens com Deus.
Jesus escolheu os apóstolos como
seus sucessores a concedeu-lhes poderes especiais: “...Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” Jô 20,21; “Quem
vos ouve, a Mim ouve, e quem vos rejeita, rejeita-Me a Mim; mas quem Me
rejeita, rejeita Aquele que Me enviou». Lc 10,16.
Só nesses versículos pode-se sentir o quanto foram ilimitados os
poderes que Jesus concedeu aos Apóstolos. Uma verdadeira procuração perpétua.
Pois bem! Os penitentes arrependidos precisam sentir que estão sendo
perdoados e isto sentiam diante de Jesus. Mas Jesus ressuscitou e voltou ao Céu
e a Missão continuou. Precisou dos homens escolhidos para em seu nome anunciar
o Evangelho, para aconselhar, admoestar, batizar e, evidentemente, para ouvir
as confissões dos arrependidos.
Disse Jesus ao soprar sobre os Apóstolos: “Recebei o Espírito Santo. Os
pecados daqueles a quem perdoardes serão perdoados. Os pecados daqueles a quem
não perdoardes não serão perdoados». Jo 20, 22-23. Ora, esta permissão foi logo
em seguida aos poderes que assim pode ser dito: Assim como o Pai me enviou eu
vos envio também.
Nas mãos dos Apóstolos, a decisão: perdoar ou não perdoar. Logo, eles
precisavam ouvir os pecados para fazerem suas avaliações.
Imagine, amigo anônimo, alguém desconhecido chegando pra você pedindo
“perdão!” . Qual seria a sua atitude? Logicamente que você antes perguntaria
por que, para saber que ofensa seria essa e qual a intensidade dela.
Humanamente falando entende-se a razão da confissão auricular e
espiritualmente é plenamente aceitável e benéfica porque o presbítero, no confessionário,
está não por vontade própria, mas para fazer aquilo que Jesus e a Igreja o
incumbiu. E o bom de tudo é que o
pecador ao assim confessar pode ouvir a resposta do perdão: “Eu te absolvo de teus pecados em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo”. Veja, Deus é quem absolve e não o padre
como pessoa, ser humano.
Jesus quis que o pecador passasse pelo caminho da reconciliação não
apenas com Deus, mas com a Igreja, com os próprios homens, e pudesse ouvir uma
resposta de perdão, coisa que nas Igrejas protestantes, na chamada “confissão
direta com Deus”, não acontece. O sacerdote ouve, conversa, aconselha, consola,
avalia e impõe penitência e absolve, ao contrário do sistema protestante onde,
mesmo que seja gravíssimo o pecado (aborto, assassinato, roubo, assalto,
adultério, etc.) fica na base do “pecou, olhou para cima, orou e pronto”.
Amigo, a confissão teve uma evolução. Mas já no tempo da Igreja
primitiva (antes de ser chamada de católica, Apostólica) São Paulo falava como
encarregado do ministério da reconciliação (2 Cor 5,18) que junto com Jo 20,23,
mais a tradição e o magistério da Igreja permitem aos bispos (católicos) como
sucessores dos apóstolos e aos presbíteros como auxiliares colaboradores a
ouvirem as confissões e perdoarem “em nome do Pai, e do Filho e do Espírito
Santo”.
E não se esqueça do que Jesus disse a Pedro em Mt 16,19 e também aos
demais apóstolos conforme MT 18,18.
Naturalmente que esses poderes foram transmitidos aos sucessores. Convém que lhe diga, que somente os pecados
mortais ou graves é que estão sujeitos à confissão auricular, os pecados leves,
não.
Saiba também que a Igreja Católica não despreza nem impede a confissão pessoal diretamente a Deus de cujo ato de arrependimento devemos aproveitar sempre independentemente da confissão através do sacerdote. Ressalva-se ainda que na ausência de um sacerdote e em situação de risco de morte a pessoa pode e deve usar dessa confissão direta com Deus e será perdoado.
Saiba também que a Igreja Católica não despreza nem impede a confissão pessoal diretamente a Deus de cujo ato de arrependimento devemos aproveitar sempre independentemente da confissão através do sacerdote. Ressalva-se ainda que na ausência de um sacerdote e em situação de risco de morte a pessoa pode e deve usar dessa confissão direta com Deus e será perdoado.
Amigo, o tema vai mais além ainda, mas é o suficiente para ter
esclarecer.
12. “O purgatório:”
Resposta: A doutrina sobre o
purgatório não está bem explicita na Bíblia, daí porque a dificuldade dos
protestantes, inclusive porque não contam com a Tradição Apostólica nem com o
Magistério da Igreja. No entanto, já se constituía em crença deste o Antigo
Testamento e podemos encontrar algumas passagens que dão as idéias fundamentais
de sua existência.
Um dos livros da Bíblia que mais indica a existência do purgatório é 2
Mc 49-45, livro que Martinho Lutero retirou da Bíblia verdadeira.
“A palavra PURGATÓRIO não se encontra na Escritura Sagrada, assim como
também não encontramos nela as palavras Sacramentais "Eucaristia" e "Crisma", e tantas outras expressões usadas na linguagem religiosa. No entanto, na Bíblia descrevem-se
situações, estados ou lugares que fazem alusão ao conceito (idéia de purgatório)
no Antigo e Novo Testamento, bem como na tradição da Igreja.
Pode-se definir PURGATÓRIO como um estado transitório de purificação.
É o estágio em que as almas dos justos completam a purificação de suas PENAS,
devidas pelos pecados já cometidos, antes de entrar no céu.
Esse estágio purificatório, ou seja, o purgatório pressupõe sua
localização no tempo ESCATOLÓGICO, que significa OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTO
pertencente ao Tratado Teológico chamado ESCATOLOGIA, termo grego que trata do
fim do homem (humanidade), após cumprimento de nosso destino temporal (vida),
no sentido de missão ou vocação que se expressa no contexto dos termos: morte,
juízo, inferno ou paraíso.
A Igreja (Teologia) Católica ensina que o purgatório é um ESTADO DE
PURIFICAÇÃO MORAL, em que as almas, ainda não completamente puras, serão
purificadas mediante uma PENA, tornando-se dignas do céu. Isto é uma verdade de
FÉ”[6].
Você deve saber que a recompensa de estar
no céu ou ir para o céu depende da santidade da tua vida. Ninguém entra no céu
sem que esteja na plenitude da santidade, sem nenhum resquício do pecado.
Também, deve ter notado que tanto os católicos como os protestantes, seja pela
confissão direta a Deus, ou a Deus por intermédio do padre, estão a repetir pecados e
seguidamente a confissão? Não deveriam! Mas então por que a volta à confissão?
Porque somos fracos, somos pecadores por natureza, justamente porque dentro de
nós existe uma forte tendência a pecar. Mal ceamos ou comungamos e pronto,
pecamos novamente. Errado! Mas isso é causado por essa tendência pecaminosa.
Por mais que o homem seja um bom cristão é frequentemente tentado a repetir os
pecados e até desejá-lo.
Isso significa que se o homem
arrependido e perdoado dos pecados morrer nesse estado, com sua alma tão santa
que nem mesmo sente a influencia dos resquícios ou tendências pecaminosas, sua alma irá diretamente para o Céu.
Entretanto, se ao morrer, mesmo perdoado continuar com a tendência ao pecado,
também será salvo e irá para o Céu, mas antes, porém, deverá passar por um
processo digamos assim de purificação, bastante plausível, ao que chamamos de
PURGATÓRIO para que “lá” purifique-se, liberte-se dessa tendência e então, irá
em seguida para o Céu sem nenhuma mancha do pecado ou sem nenhuma vontade de pecar.
“Os que morrem na
graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora
tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma
purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do
Céu.”
Recomendo que leia sobre o assunto em
meu livro “Conhecer para não ceder aos atrativos protestantes” divulgado no meu
blog, no link abaixo[7].
13. “as indulgências”
Resposta: Indulgência “é a remissão - total ou parcial - da pena
temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa que o fiel alcança
por meio da Igreja, sob determinadas condições”.
O fiel perdoado quanto à culpa
não está necessariamente perdoado quanto à pena. Essa pena temporal pode ser atenuada ou apagada pela indulgência concedida pela Igreja também através da oração ou obras de piedade,
penitência ou caridade.
Lembre-se que a indulgência é concedida pela Igreja Católica aos católicos pela sua autoridade como detentora do
Magistério legitimo e como depositária da fé dos apóstolos. Sua aplicação
portanto é sustentada nessa legitimidade e como resultado de profundos estudos
bíblicos e tradicionais o que nos dá a credibilidade e confiabilidade na
doutrina da indulgência.
Compare com o que falamos sobre o purgatório.
Para se conhecer bem uma religião ou crença é preciso ir mais além da
bíblia sem desprezá-la e aprender com quem tem autoridade para ensinar. Por
isso recomendo ler a respeito no link.8]
.
14.
“ou
a autoridade igual da tradição da igreja e da Escritura. Portanto, se a origem
da Igreja Católica não está nos ensinamentos de Jesus e Seus apóstolos, como
registrado no Novo Testamento, qual a verdadeira origem da Igreja Católica?”
Resposta: Tire suas
conclusões pelo que já foi respondido.
15.
“Pelos
primeiros 280 anos da história cristã, o Cristianismo foi banido pelo Império
Romano, e os cristãos foram terrivelmente perseguidos. Isto mudou depois da
“conversão” do Imperador Romano Constantino. Constantino “legalizou” o
Cristianismo pelo Edito de Milão, em 313 d.C. Mais tarde, em 325 d.C.,
Constantino conclamou o Concílio de Nicéia, em uma tentativa de unificar o
Cristianismo. Constantino imaginou o Cristianismo como uma religião que poderia
unir o Império Romano, que naquela altura começava a se fragmentar e a se
dividir. Mesmo que isto aparente ser um desenvolvimento positivo para a igreja
cristã, os resultados foram tudo, menos positivos. Logo Constantino se recusou
a abraçar de forma completa a fé cristã, mas continuou com muitos de seus
credos pagãos e práticas. Então, a igreja cristã que Constantino promoveu foi
uma mistura de verdadeiro Cristianismo e paganismo romano.”
Resposta: Você colocou aleatoriamente esse comentário histórico que
está num rumo mais ou menos certo. Parabéns por ter procurado informações fora
da bíblia.
O que se extrai da “sua” matéria é que realmente a Igreja Católica
tem sua origem lá no inicio com o cristianismo. Portanto, cristianismo e Igreja
Católica se completam porque é a mesma Igreja-religião, sendo que os cristãos passaram a
ser chamados de católicos, ou Igreja Católica Apostólica Romana.
Até o Concilio de Nicéia que você citou foi um evento católico.
Isto é o que importa, que vocês reconheçam a Igreja Católica como a primeira,
fundada por Jesus. E o papel de Constantino foi muito importante, sim, para o cristianismo e consolidação da Igreja Católica, não
como “fundador” ou algo parecido, visto que a religião como tal já existia
antes dele (Constantino).
Sem duvida Constantino favoreceu o desenvolvimento do cristianismo.
Talvez se ele não tivesse aderido ao cristianismo, mesmo com as ressalvas que
você apresenta, certamente nem você teria a oportunidade de ser cristão.
Aliás, falhas, dificuldades, e até desacertos sempre houve no cristianismo, mas
o simples fato da Igreja Católica ter resistido por 2.014 anos, atesta que ela
é verdadeira e protegida pelo Espírito Santo.
16.
“O
padre não se casa porque foi criado o Celibato que nada mais é uma criação
humana e sem tese bíblica, ao criarem tal doutrina esqueceram-se do que se está
escrito: Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra
deseja. “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher,
vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; Não dado ao vinho,
não espancador, não cobiçoso de torpe
ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua
própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se
alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? )”
1 Timóteo 3:1-5[9]
(texto do original apresentado por você). - Logo sem dúvida alguma o Padre tem
que ser casado, não há nada que derrube provas, episcopado é aquele que tem
sobre si a liderança de uma igreja, e olhe de novo o que dizem o versículo 5,
pois é, contra fatos não há argumento, o povo se faz cego as questões
espirituais. Eliabe Barbosa.”
17.
Resposta: São Paulo tinha razão
quanto ao que escreveu para Timóteo. Você sabia que Paulo era solteiro? Parece
que não sabe! Paulo até sugere ao homem não tocar em mulher, veja em 1 Cor 7,1.
Ah, sabia que Pedro (o primeiro Papa)
era casado??? E que Jesus era
solteiro???
Você tem razão quando disse que o celibato é uma “criação humana”,
certamente você queria dizer, da única igreja cristã que existia, a CATÓLICA.
No inicio os bispos, presbíteros e diáconos eram de fato casados ou
solteiros. Com o passar de alguns séculos a Igreja foi gradativamente
suspendendo a ordenação de bispos e presbíteros casados até que passou a
ordenar somente solteiro (ou viúvo), mas celibatários, sendo que apenas os
diáconos até hoje podem ser casados. Eu, por exemplo, sou um diácono casado. A
Igreja teve e tem suas razões para manter assim e poderá quando quiser e quando
for conveniente, voltar a ordenar presbíteros e bispos casados.
Portanto, é uma disciplina eclesiástica que só interessa à Igreja
Católica e uma opção de vida por amor a Cristo e sua Igreja, evidentemente,
para quem é católico e aspira a ordenação presbiteral. A nenhum outro
interessa.
Concluo dizendo que você está errado ao afirmar que “padre tem que ser
casado”. Quando São Paulo escreveu a Timóteo “marido de uma mulher” conforme
você redigiu, na verdade usou da expressão “casado uma só vez” ou “esposo de
uma única mulher” e jamais quis dizer que deve casar, mas que, se
casado, deve ter uma só mulher, isto é, não duas, três ou quatro, ou amantes ou
concubinas (nem “casar com outro homem” evidentemente, o que observo para
evitar que venham com maluca interpretação nesse sentido também).
E, afinal, não existem pastores solteiros por opção???
Obrigado e fique com Deus.
Diac. Narelvi.
[2] -
[3]
http://www.tradicaoemfococomroma.com/2011/12/co-redentora-e-mediadora-de-todas-as.html
- http://www.santissimavirgemaria.com.br/dogma_assuncao_maria.html
[4]
http://www.veritatis.com.br/antigo/8848-maria-co-redentora
[6]
http://www.rainhamaria.com.br/estatico/mortos.htm
[8]
http://www.paginaoriente.com/enciclicasbentoxvi/indulgenctiarumdoctrina.htm#1[9] - Qual tradução bíblica você usou? Embora o texto
de 1 Tm 3,2-5 apresentado goze de verossimilhança não está ipsis litteris com as Bíblias Católicas versões “A Biblia de Jerusalém” e “Ave Maria”, nem
com as protestante versões “Biblia de
Referência Thompson” e “João F. Almeida”?
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