A Igreja lembra nos dias 1 e 2 de novembro, respectivamente todos os
Santos e os fiéis defuntos, dia também conhecido por Finados. São
momentos que ensejam meditações profundas sobre a vida depois da morte.
As Sagradas Escrituras são ricas em citações sobre a santificação, intercessão, comunhão com os mortos, etc.
“Irmãos, não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para não ficardes tristes como os outros que não têm esperança." ( 1 Tes 4, 13).
“Deus não nos chamou para a imoralidade, mas para a santidade”. (1 Ts 4,7)
“Que o
próprio Deus da paz vos conceda a plena santidade. Que o vosso espírito, alma e
corpo sejam conservados de modo irrepreensível para a vinda de nosso Senhor
Jesus Cristo” ( 1 Ts 5,23)
O Catecismo da Igreja Católica no § 2013. «Os cristãos, de
qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição
da caridade» (68). Todos são
chamados à santidade: «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é
perfeito» (Mt 5, 48).
Somos
chamados a ser santos. Santos são todos aqueles que morreram na graça de Deus e estão no Céu, e com eles
nos comunicamos através da oração. E se não o vemos, eles nos vêem e intercedem
por nós.
Portanto,
santos não são apenas aqueles expostos nas Igrejas ou locais abertos à devoção
publica através de imagens que os lembram, e são comemorados em datas
escolhidas pela Igreja. Esses são apenas alguns que a Igreja canonizou, isto é,
colocou na lista (cânon) dos Santos cuja santidade foi reconhecida. Não significa
conforme quem não sabe diz, que os santos “são criados pela Igreja”, visto que
na verdade ela apenas reconhece, através de um processo canônico e com a
autoridade que tem, que uma determinada pessoa já é santa, já está no Céu desde
o momento de sua morte, a exemplo de São Pedro, Santo Antonio, Santa Rita de Cássia, São Benedito, Santo Frei Galvão, e
tantos outros.
E
justamente para lembrar dos santos não canonizados foi que a Igreja instituiu o
Dia de Todos os Santos que inclui pessoas inclusive da sua família, se
merecedora do Céu.
No
dia de finados todos procuram lembrar dos entes queridos, não necessariamente os
católicos, pois que neste dia somos levados a lembrar daqueles que fizeram
partes das nossas vidas e nos antecederam na morte, independentemente da crença
ou fé que tenham professado, parentes, amigos, conhecidos, namorados, colegas
de escola, de trabalho, enfim, momento de cada um ao seu modo, matar a
saudade que sente deles com visitas ao cemitério, lugar de paz. E porque não
dizer, para que nos lembremos de que iremos todos para o mesmo lugar: ”somos pó e ao
pó voltaremos” (Ec 3,20), e como está em Mt 25,13 “Vigiai, pois,
porque não sabeis o dia nem a hora”.
Esforcemo-nos,
portanto, para alcançar ainda em vida a perfeição mediante a força que Cristo
nos dá, e a morte, então, não será nenhum motivo de medo, de derrota, mas de glória, pois que é morrendo que se vive para a vida eterna.
Diac. Narelvi
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