Dn 7,13-14; Ap 1,5-8; Jo 18,33b-37
34º DTC – 22. 11.2015
Queridos amigos e
irmãos em Jesus Cristo.
Introdução.
O Ano Litúrgico é o "calendário religioso" que começa
com o Primeiro Domingo do Advento e termina na última semana do Tempo Comum,
onde se celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (Cristo
Rei).
Por ele, o povo cristão
revive anualmente todo o Mistério da Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o
Messias. O Ano Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Essas datas mais
importantes são o Tempo do Advento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma e Tempo
Pascoal. As outras datas encontram-se no Tempo Comum.
O Ano litúrgico divide-se
em Ano A, Ano B e Ano C, com reflexões bíblicas que a Igreja divide nos três
anos, podendo se dizer que passados esses tempos toda a Bíblia foi lida e
meditada nas celebrações.
Hoje, portanto, terminamos de reviver a História da Salvação
elencada no Ano B que termina com a proclamação do Cristo Rei, Jesus vitorioso,
com sua missão salvífica contextualizada.
Sem duvida é um momento
de reflexão sobre que proveito trouxe as leituras bíblicas do Ano B. Somente você
meu irmão e irmã poderão concluir e responder se de prepararam-se para proclamar
o CRISTO REI.
Não apenas hoje, mas
principalmente no Juízo Final quando o nosso tempo realmente terminará na terra
e compareceremos os vivos e mortos, os salvos e os condenados para ultima
revelação pública do premio que cada um recebeu para a vida eterna.
Daniel
O Profeta Daniel em sua
visão enxergou um homem vindo entre as nuvens e apresentado aos anciões. A Esse
homem foi dado todo o poder, glória e realiza sobre todos os povos. E poder
eterno que jamais lhe será tirado.
A alusão é a Jesus
Cristo.
Apocalipse
São João dá o merecido
destaque a Jesus que nos ama, quando o reconhece como o primeiro a ressuscitar,
o soberano de todos os reis e governantes da terra.
Como Daniel, Jesus é o
homem que surge das nuvens e todo o verão, até mesmo os pecadores.
Nenhuma nação deixará de
conhecer Jesus e alegrar-se de te-Lo como rei, pois Jesus sendo Deus é o
principio e o fim, “aquele que é, que era e que vem”, num declaração de plena divindade.
Evangelho
Hoje, quando celebramos
o Cristo Rei, o tomamos por Rei do Universo, aquele que não veio para ser rei
da terra. Respondendo a Pilatos Jesus afirmou que o seu reino não é deste mundo.
Realmente, Jesus jamais
usou do seu lado divino para fugir à sua missão. Jamais usou de força e impedir
que o prendesse e fosse crucificado. Bem que poderia!
A missão de Jesus é
missão de paz.
Hoje então celebramos a
vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da paz sobre a guerra.
Não posso deixar de
observar como o islamismo seria diferente se Jesus fosse o rei deles ao invés do
fanatismo e fundamentalismo religioso que na ação dos rebeldes inescrupulosos envergonham
o próprio muçulmanismo por praticam os maiores atos de barbárie contra seus próprios
irmãos.
E lamento acrescentar, mas
ter Jesus como Rei do Universo é muito mais do que praticar um cristianismo de fachada,
superficial, apenas de rótulo. Também temos entre “cristãos” quem pratique atos
de terrorismos nos conhecidos redutos dos traficantes, assaltantes, malfeitores
que ceifam vidas inocentes em todo o Brasil.
Irmãos e irmãs.
Estamos completando o
tempo do ano B. Não é o fim, mas um ponto de partida para o ano C, e assim sucessivamente
enquanto nossa vida durar. Devemos ter consciência de que nossa vida que deve
ser moldada nos ensinamento de Cristo e da sua Igreja.
Jesus calou a boca de
Pilatos ao responder: “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar
testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz".
Tenho convicção de fé
que os crentes perseverantes e fiéis a Jesus e sua Igreja, e os que estarão lendo
esta reflexão, serão merecedores da vitória de Cristo e conscientemente podem
proclamar que JESUS É O NOSSO REI.
Viva
Cristo.
Dc
Narelvi.
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