Finados e
Todos os Santos - 2015
Amigos e
irmãos em Jesus Cristo.
Cristo venceu
a morte. Morreu como homem, mas não como Deus porque Deus não morre. E porque é
Deus, disse: EU SOU
A RESSURREIÇÃO E A VIDA (Jo 11,25) assegurando a todos aqueles crentes em
Jesus que também um dia ressuscitarão.
A morte é o
destino humano em decorrência do pecado. Mesmo assim ainda hoje esse é um dos
momentos mais difíceis da nossa vida. Jesus podia ter evitado sua morte humana,
como também as dos apóstolos e de todos os viventes antes e depois do seu
sacrifício, mas não evitou. Eu você chegaremos a essa experiência.
É
compreensível, então, que quando perdemos um ente querido, um amigo, sejamos
tomados pela tristeza e até mesmo, algumas vezes, de certa revolta. Mas Deus é
consolador e esses momentos com o tempo são transformados em conformismo sem,
contudo, deixar de lado as saudades e as lembranças.
E aqui, irmãos
e irmãs, entra a realidade da crença na vida eterna. Fico a imaginar como será para
aqueles que não creem, enfrentar a sua morte ou de alguém como se a vida não
tivesse valido nada, fosse uma inutilidade. Morreu, sepultou, e pronto, assim
como se enterra um qualquer animal.
Não existem,
portanto, caminhos diferentes para o pós-morte. Ou todos passaremos para o nada
ou simplesmente não passaremos, ou todos passaremos para a eternidade
primeiramente a alma e um dia também o corpo glorificado na ressurreição. Para
a primeira hipótese tudo desapareceria sem que jamais o ser humano pudesse
saber dessa inaceitável probabilidade, enquanto que para os que acreditam na
vida depois da morte, essa experiência apenas viria confirmar o que já se sabia
em vida. E as provas de uma vida continuada depois da morte as encontramos nas
Sagradas Escrituras, na própria pessoa de Jesus Cristo que foi visto vivo antes
e depois da sua morte, nas aparições de Nossa Senhora, e em tantas outras
evidências que nossa fé e religiosidade somadas às crenças que se perdem no
tempo desde antes de Cristo, convencem.
Justamente
porque temos convicção da vida eterna é que a Igreja Católica instituiu duas
datas significativas para a humanidade: Todos os Santos e dia dos finados ou
falecidos.
Todos os
Santos porque nos permite lembrar não somente dos santos canonizados, mas de
todos os outros que também santos apenas não foram expostos para veneração nos
altares, mas estão lá, juntos de Deus porque buscaram a santificação e por isso
merecem as nossas lembranças e até mesmo nossas orações de suplicas, agradecimentos
e intercessões porque como almas glorificadas nos ouvem e rezam por nós.
Daí, então,
que Finados é um dia que nos atrai ao Campo Santo, visitamos os túmulos de
nossos parentes e conhecidos, e até de quem nunca vimos ou convivemos com ele,
porque sentimos suas faltas pela ausência temporária e renovamos naquele
pequeno tempo de visitação todas as nossas lembranças de quando em nossas
casas, ou em qualquer lugar das nossas convivências, ou éramos cuidados por
eles ou deles cuidávamos, brincávamos e nos divertíamos, talvez até sofrêssemos
juntos, enfim, todos os laços de união entre as criaturas humanas são
lembradas. E cada qual, de acordo com sua fé e religião, reserva aquele momento
para oportunidade de reflexão, meditação, e conversão, e os católicos em
especial entregando sua sensibilidade fraterna e amorosa pelas almas do céu em
ação de graças, e do purgatório com pedido ao Senhor Deus que os acolham do
Reino dos Céus o quanto antes, motivo pelo qual indispensáveis são a Santa
Missa e as orações.
Então
aprendemos irmãos em Cristo, que vale à pena viver a procura do Reino e da
santidade, e a morte que o finados lembra deixa então de parecer tormento ou
desânimo para se transformar em alegria ante a oportunidade de encontro pessoal
com Deus na Trindade e todos os santos onde juntos esperamos que se encontrem
todos os que nos antecederam, e a paz que sentimos quando visitamos o cemitério
ouvindo o silêncio, nos coloca no plano da eternidade. É morrendo que se vida
para a vida eterna!
Que as santas
almas nos protejam.
Dc Narelvi
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