REFLEXÃO DOMINICAL
Santíssima Trindade
– Ano A – 15.06.2014
Ex 34,4b-6.8-9; 2Cor
13,11-13; Jo 3,16-18
1ª LEITURA: Ex 34,4b-6.8-9.
Pertencemos a Deus
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Deus, pouco
antes, havia escrito os mandamentos nas tábuas devido a indisciplina dos
israelitas que estavam fugindo do Egito sob o comando de Moisés. Descida a
montanha Moisés se depara com seu povo em revolta, dançando e adorando o
bezerro de ouro o que lhe deixou tão irado que chegou a quebrar as tábuas e
destruiu o ídolo.
Deus manda Moisés
talhar duas tábuas de pedra idênticas àquelas que quebrara, escritas com as mesmas palavras e novamente
subir ao monte Sinai para encontrar-se com o Senhor. Assim Moisés fez, e ainda
noite subiu ao monte e ao ver o Senhor invocou seu nome em forma de oração
inicialmente reconhecendo e exaltando suas reconhecidas qualidades e virtudes,
prostra-se em sinal de adoração e respeito para lançar um pedido especial por
aquele povo revoltado e desorientado. Quase o desafia: “Se é verdade que gostas
de mim, caminha conosco!” e ainda pede que Deus o perdoe e intercede pelo
perdão dos irmãos a quem chama de “cabeça dura”, e que sejam acolhidos como
propriedade sua.
Algumas lições
tiramos desta leitura. Primeiro não era a tabua de pedra que era importante,
mas o que nela Deus havia escrito. Por isso Deus mandou Moisés fazer outra,
outra tábua, mas não outras palavras. A Palavra de Deus é única e vale pela sua
essência, fazendo lembrar a Bíblia. Não é a bíblia como material de impressão
que vale, mas o seu conteúdo. Por conter a Palavra de Deus ela é respeitada
como objeto sagrado, mas é a Palavra que deve ser adorada e não o livro como
tal. Atrevo-me a dizer que a bíblia é a IMAGEM DE DEUS que se manifesta pelas palavras
escritas, assim como aquelas tabuas de pedra e as imagens de nossos santos que
não adoramos, mas veneramos porque representam, lembram e ensinam sobre os
virtuosos santos, valendo, portanto, não a imagem que pode se quebrar, mas o
que elas representam catequeticamente como modelo de vida cristã a ser seguido.
Aprendemos que
quando nos dirigimos a Deus devemos nos colocar na posição de servos,
obedientes e humildes, daí o prostrar-se, lembrando agora como fizemos quando
fomos ordenados diáconos e também os bispos
e presbíteros. Nas orações de
pedidos ou de agradecimentos, devemos nos sentir reciprocamente vinculados a
Deus, confiantes de que o dialogo entre nós será possível dentro do mesmo plano
de amor. Devemos ainda reconhecer que não somente os outros, mas todos nos
comportamos como cabeças duras e precisamos pedir perdão dos nossos erros e
interceder pelos irmãos que pecam orando e rezando individualmente ou com a
intercessão dos falecidos.
Por ultimo,
não somos donos do mundo, mas filhos de Deus usufruindo das maravilhas terrenas
que nos foram confiadas, conscientes de que tudo pertence a Deus, que NÓS PERTENCEMOS
A DEUS.
Com Jesus e Maria.
Dc Narelvi.
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