REFLEXÃO DOMINICAL
Pentecostes –
08.06.2014 – Ano A
1ª leitura: At
2,1-11
2ª leitura: 1Cor
12,3b-7.12-13;
Evangelho: Jo
20,19-23
1ª LEITURA:
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo:
Pentecostes
(em grego antigo: πεντηκοστή [ἡμέρα],
pentekostē [hēmera], “o quinquagésimo dia”) é uma das celebrações mais
importantes do nosso calendário, pois comemora a descida do Espírito Santo
sobre os apóstolos de Jesus Cristo. Ele é celebrado 50 dias depois do domingo
de Páscoa. O dia de Pentecostes ocorre no décimo dia depois do dia da Ascensão
de Jesus.
Assim é
contado: Comecemos com a morte de Jesus, semana santa, na sexta feira. Três
dias depois, num domingo, acontece a ressurreição de Jesus (Jo 20,1). No mesmo
domingo Jesus aparece aos apóstolos (Jo 20,19) e permaneceu com eles por 40
dias conforme At 1,3;9-11 quando Jesus foi assunto ao Céu. Os apóstolos e
outros discípulos, inclusive Maria reuniram-se em oração no cenáculo e
aguardaram conforme ordem de Jesus até a vinda do Espírito Santo conforme Jo
15,26 e At 1, 4-5.
Ora, Pentecostes é uma festa
judaica, celebrada já no tempo de Cristo, em recordação do dom da Lei a Moisés,
no Monte Sinai, celebração da Aliança entre Deus e o povo escolhido. Era
celebrada 50 dias após a Páscoa. Portanto, de acordo com essa informação,
podemos dizer que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos 50 dias após a
morte de Cristo. Daí então temos 40 dias da morte de Jesus, mais 10 dias da
espera no cenáculo em oração até que Jesus mandou o Espírito Santo completando
50 dias = Pentecostes.
Pois bem!
Lá se encontravam os apóstolos,
discípulos e outras pessoas inclusive mulheres e Nossa Senhora, recolhidos em
oração, fechados, não somente porque
esse foi o desejo de Jesus mas também porque estavam todos com medo dos judeus.
A grande explosão da fé, então,
aconteceu no momento em que receberam o Espírito Santo que pousou sobre eles em
forma de línguas de fogo. Cumprida a promessa de Jesus com a vinda do
paráclito, perderam seus medos e enfrentaram todos os desafios, saíram da sala
onde se escondiam e saíram para fora e depois para o mundo.
No caso dos apóstolos, a vinda do
Espírito Santo provocou enorme barulho que uma multidão foi atraída para onde
eles estavam. Homens de varias nações, de línguas diferentes. Eufóricos
passaram a pregar a Palavra, anunciar Jesus Salvador soltando suas vozes, que
mesmo falando em suas próprias línguas, pois eram galileus, eram entendidos pelas pessoas de outras
línguas como os partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotânia, da Judéia e
da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frigia e da Panfilia, do Egito e da parte
da Líbia, próxima de Cirene, e também romanos,
tudo por inspiração do Espírito Santo.
Irmãs e irmãs. O Espírito Santo
manifesta-se como quer, onde quer, como uma simples brisa ou forte fogo, no
silêncio ou no barulho.
Nós não somos diferentes dos
apóstolos e demais pessoas que lá se encontravam. Também nos refugiamos em
casa, nas Igrejas, para orações e principalmente para a Santa Missa. Também
sentimos outras formas de medo como vergonha, covardia, falta de fé, falta de
conhecimento bíblico, falta de formação religiosa, e nos escondemos.
Só para espairecer um pouco, creio
que todos já viram pessoas nas Missas serem convidadas para fazerem uma leitura
na Liturgia da Palavra e tremerem pela
inibição, e outros que até usam o pretexto dos óculos deixados em casa.
Mas quando permitimos que o
Espírito Santo nos incorpore, deixamos de ser simples assistentes de Missas, de
reclamantes contra homilias um pouco demoradas, de contadores das horas
controlando para que a celebração termine logo, e nos transformamos em
participantes das Missas e de outros momentos celebrativos com ânimo, com alegria, com prazer de estar ali e desejo
de partilhar com os outros a riqueza do Evangelho e o conforto das Eucaristia,
reforçados pelo Espírito Santo e com Jesus no coração.
A linguagem de Deus é uma e por
isso todos podem entendê-la.
Sejam iluminados pelo Espírito
Santo.
Dc Narelvi.
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