REFLEXÃO DOMINICAL
4º DOMINGO DO ADVENTO – ANO A –
22.12.2013
Is 7,10-14; Rm
1,1-7; Mt 1,18-24
Prezados amigos e
irmãos em Jesus Cristo.
Hoje, o último domingo do advento deste
ano litúrgico. Estamos encerrando as portas das quatro semanas para um inventário
espiritual.
Pra você, meu irmão, este Advento
produziu frutos? Que frutos?
O profeta Isaias, fala de um tempo
remoto, 700-690 aC,
em Jerusalém, sendo rei Acaz que se encontrava na iminência de ser abatido com
sua família pelos inimigos. Mesmo com a promessa de Deus de que seu reino
jamais seria tirado, prefere acreditar na nação Assíria a quem pede ajuda, mais
do que no próprio Deus.
Isaias conhecia os perigos que a Assíria traria mais tarde e tentou
convencer Acaz de que deveria acreditar somente nas promessas de Deus que tudo
daria certo, e que poderia até pedir um sinal.
Porém, Acaz preferiu confiar na Assíria.
Acaz recusa-se a pedir o sinal e é advertido por Isaias como que a
dizer: “já não basta incomodar os homens ainda quer incomodar a Deus?"
O próprio Isaias, então, assume a apresentação do sinal: “Eis que a virgem
conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel” que quer dizer “Deus
conosco”, um grande rei sucessor de Acaz e nele continuará a realizar-se a
promessa feita por Deus a Davi. A virgem se referia a mulher de Acaz.
Realmente, deu tudo errado para Acaz ao
confiar na Assíria.
Mas o principal da profecia está no
ultimo versículo que fez Mateus interpretar como sendo o nascimento de Jesus da
Virgem Maria como a plena realização dessa promessa. É o que nos diz o Evangelho de hoje nos vv.
21-25 .
Contudo, deu certo o nascimento do filho
de Acaz com sua mulher de onde brotou um
grande rei conforme a promessa reafirmada por Isaias.
Mas o que coroa essa profecia é
realmente a presença de Maria na história sagrada como virgem mãe de Jesus, o
Emanuel, Deus conosco.
Este Jesus profetizado em Maria já
nasceu e reina, mas neste Advento mais uma vez liturgicamente nos preparamos
para recebê-lo no Natal.
A grande luz das nações. O Homem Deus
que nasceu para assegurar a Salvação a todos os homens crentes em Jesus
reconhecendo-O como o Messias prometido.
Por isso estamos abrindo nossos
corações. Precisamos esvaziar nosso corpo e nossa alma de todos os pecados para
permitir que o espaço da nossa alma, da nossa espiritualidade, seja ocupado por
Jesus, o Salvador.
Daí, irmãos, a pergunta sobre os frutos.
Jesus é o fruto que você deve encontrar e ajudar a oferecer ao mundo.
Na oração da Ave Maria recitamos junto
com Isabel (Lc 1,42) “E bendita és tu
entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre JESUS”.
São Paulo ao escrever aos Romanos, faz
questão de dizer que sua vocação não foi por imposição, mas por livre escolha
depois de ter conhecido a Cristo, e para a pregação do Evangelho. Reconhece
Jesus como descendente de Davi, filho de
Deus.
O apóstolo nos faz lembrar – aos bispos,
presbíteros e diáconos – de que recebemos de Cristo nossas vocações confirmadas
pela imposição das mãos dos bispos da
Igreja Católica, com a finalidade de servi-Lo fielmente segundo as Escrituras o
que nos obriga a obediência da fé.
Não podemos deixar de lado a
participação santa de José, pai adotivo de Jesus que soube acompanhar e cuidar
de Maria durante sua gravidez, convicto da obra do Espírito Santo, e também
auxiliou na educação do menino Jesus formando juntos, a Sagrada Família de
Jesus-Maria-José.
Irmão, não faça vossa escolha errada
como Acaz. Não procure fora da sua casa o que você já possui desde que nasceu
pelo batismo. Confie mais na Santíssima Trindade e na comunidade cristã que brotou com o menino
Jesus há mais de dois mil anos e espera que todos façamos parte do seu Corpo.
Louvado seja N.S.
Jesus Cristo
Diac. Narelvi
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