REFLEXÃO DOMINICAL
3º Domingo do Advento – ano A – 15.12.2013
Is 35,
1-6a.10; Tg 5, 7-10; Mt 11,2-11
Prezados
amigos e irmãos em Jesus
Cristo.
1ª PARTE
Que
tipo de religiosidade estamos praticando? Uma religiosidade que busca a plena
felicidade do homem que se completa com a salvação pela Igreja Católica e
principalmente por Cristo, ou uma
religiosidade temporária, que se mede pela fé vazia e se satisfaz com a
riqueza, com a prosperidade material, pelo
encanto dos “milagreiros” em seus templos-hospitais; com um Jesus sem
Eucaristia, sem divindade, sem Maria, sem os Sacramentos, sem os santos; pela
inimizade, perseguição, egoísmo, maus exemplos; sem interesse na formação de uma família cristã alicerçada no casamento religioso, sem o compromisso das Missas;
pela crença conflitante entre ressurreição e reencarnação, enfim, por um
relativismo religioso-cristão que macula todo o projeto de Deus, sem preocupação
com a Salvação como se ela estivesse assegurada a todos independentemente da conduta pecaminosa de cada um e sem necessidade de arrependimento, perdão e conversão, nem levar-se em conta a unidade com Cristo Jesus e sua Igreja.
Naturalmente
que falamos aqui da doutrina católica e para os católicos, que apesar de ainda
maioria no Brasil e contar com um numero enorme de bons e dedicados fiéis, passa por um momento de dispersão que precisa
ser levado a sério pelos bispos e padres para a busca de uma Igreja mais
apostólica cujas metas o Papa Francisco bem delineou,
Contudo, o advento nos traz a esperança de um
novo tempo que se renova a cada inicio de período litúrgico.
Isaias
em sua profecia aponta exatamente para um reiniciar, com mensagens comparadas à
alegria pela transformação de uma terra deserta e intransitável numa terra que
passa a florescer como um lírio, e realça as grandezas das montanhas do Líbano
e do Carmelo e terras do Saron a mostrar a seus habitantes a grandiosidade de
Deus. Assim deve acontecer conosco!
É
o momento, irmãos, de fortalecer nossa fé, nossos conhecimentos bíblicos, nossa
confiança na Igreja Católica, fortalecendo nossas “mãos enfraquecidas e joelhos
debilitados”. É o momento de dizer aos nossos irmãos descrentes, fracos e
desanimados que esta é a hora de CRIAR ANIMO, DE NÃO TER MEDO, pois coisas novas
acontecerão e que a recompensa vem de Deus, que é a SALVAÇÃO.
2ª PARTE
Jesus,
o Messias, já está presente. Mas o advento nos coloca como se estivéssemos num
tempo de espera no sentido de que devemos fazer deste momento esperança de uma
nova conduta religiosa que transforme nossos corações.
O
exemplo do agricultor aplica-se muito bem para dizer que preparemos nossa terra
interior com preciosas sementes espirituais, fortalecendo nossos corações, para
que dessa obra nos tornemos membros do Corpo de Cristo e nossa vida se
transforme em excelente e constante
núcleos de bons frutos.
3ª. PARTE
Vejam,
irmãos, o gesto de São João. Estava na prisão, portanto, sem liberdade, e mesmo
assim guardava sua fé e amor a Jesus.
Ao
ouvir sobre as obras de Cristo quis uma confirmação se era ele que haveria de vir
ou um outro. Mandou seus discípulos que perguntassem tendo Jesus respondido que
deviam contar a João sobre o que tinham visto: curas, mortos trazidos à vida, evangelização dos pobres. Assim eles fizeram, pois confirmado estava
que Jesus era o Messias.
O
interessante é que Jesus naquele momento passou a falar sobre João. E
estrategicamente questiona aqueles que foram ver João no deserto: “Um caniço
agitado pelo vento? Um homem vestido com roupas finas? Ou um Profeta?”
O
próprio Jesus responde: UM PROFETA, aliás, alguém que é mais do que um profeta.
E Jesus lembra das Sagradas Escrituras apontando João como o mensageiro que o
anunciou.
Jesus termina o texto evangélico de hoje
citando que mesmo João sendo precursor do Messias aqui na terra não o torna
superior aos que entram no reino do Céu através do seguimento de Jesus.
Precisamos
irmãos e irmãos, inclusive bispos, padres e diáconos e todos os religiosos,
compreendermos que devemos também testemunhar e evangelizar segundo o exemplo
de João, mas isso não nos tornará maiores ou melhores do que os outros já que
seremos todos iguais no reino de Deus.
Louvado seja N.S. Jesus
Cristo.
Diac. Narelvi
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