Evangelização

Artigos

Perguntas e Respostas

Comentário sobre os temas nas respectivas postagens

Para outros comentários e sugestões clicar o link COMENTÁRIOS DIVERSOS

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

TRAGÉDIAS. CUMPLICIDADE NA CULPA

Tragédias não são privilégios do Brasil. Porém, as daqui nos marcam mais profundamente. E como lamentamos!

Lembremos das tragédias aéreas, marítimas, em shows, casas de diversões, presídios, estádios, da natureza, enfim, de muitas origens.

Quando acontecem, logo as investigações se dirigem aos proprietários, órgãos públicos, fiscalizações, etc. e um reboliço de informações tomam conta dos noticiários. Procuram-se culpados.

Se o resultado é a morte de um não se dá atenção, ou quase não se dá atenção. Mas quando envolve muitas vítimas então a comoção é enorme e o assunto é mantido por muito tempo.   

“Tragédia é sempre tragédia. Seja uma vida que se vai ou seja um milhão, tudo é lamentável”[1].

Sem diminuir sentimentos nem fazendo pouco caso das tragédias marcadas pelos sofrimentos, sob as circunstancias da fatalidade, das causas acidentais involuntárias ou não, da dor daqueles que perdem seus entes queridos, das vidas ceifadas precocemente, dos horrores enfim que abalam a todos, e chamando a responsabilidade dos administradores negligentes e de quem mais competir estabelecer normas e vigilâncias, entendo ser oportuno pensar um pouco sobre as imprudências que são provocadas em alguns casos pelas incautas vítimas.

Não seria o caso de, por iniciativa própria, desistir de participar de eventos cuja superlotação esteja evidente, sem necessitar de que alguém o proíba?

Não seria de bom alvitre aceitar a decisão dos responsáveis ao não permitir a entrada dos excedentes, seja nas promoções festivas, recreativas, esportivas, nos transportes ou quaisquer outros meios, ao invés de em algumas vezes reagir forçando teimosamente a entrada mediante ações de quebra-quebra  e outras formas de desordens e protestos? 

Não seria o caso de evitar o uso de drogas, bebidas e outros inibidores físicos e psicológicos que retiram do agente o domínio do próprio corpo e da própria mente? E de dizer não a não menos imbecil  pirotecnia em locais fechados e outras promoções de risco?

Não seria o caso dos menores de idade aceitarem essa fase da vida como tal e obedientes ouvirem os conselhos dos pais e, se maior de idade, ao menos avisá-los por onde anda?

Não seria o caso de escolher melhor os ambientes de diversões?

A moderação e a sabedoria são condutas que orientam como fugir do mal e a trilhar por caminhos mais seguros. 

Muitas vezes cabe o provérbio ”Quem cava uma fossa, ali cai; quem rola uma pedra, cairá debaixo dela” (Pv 26,27).

Diac. Narelvi




[1] Boletim Padre Pelagio http://www.boletimpadrepelagio.org/index.php?option=com_content&view=article&id=4704:as-maiores-tragedias-do-brasil&catid=49&Itemid=198

Um comentário:

  1. Oi Narelvi...
    Gostei muito do teu texto e vc soube colocar as palavras certas, uma reflexão e alerta para os pais e responsáveis.
    Os nossos jovens estão morrendo como frutos que caem do pé antes de ficarem maduros, é muito triste o que está acontecendo, eles acham que nada vai atingi-los, que o infortúnio só bate na casa dos outros, mais esquecem que para os outros, nós somos os outros.
    Sempre é um grande aprendizado visitar o seu blog.
    Com carinho...
    .














    ResponderExcluir