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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

A RENUNCIA DO PAPA




            Que o Papa pode renunciar, todo o mundo sabe, principalmente os católicos (ou deveriam saber). Mas tão rara é a decisão que nem sequer imaginávamos que iríamos testemunhar a renuncia de um Papa.

            E agora? Nada! Tudo continua.

            Afinal, não estamos tratando de uma entidade qualquer que não sobrevive por muito tempo, que inicia suas atividades hoje e pode encerrar amanhã. Nem de uma igreja particular que nem mesmo um chefe mundial soberano tenha, ao menos que represente Jesus aqui na terra.

            Estamos tratando de uma entidade religiosa que não por acaso foi fundada por Jesus Cristo há 2.013 anos (ou 1.980 se contarmos a partir dos 33 anos de Cristo, ou 1.986/1.987 se levarmos em conta o erro do calculista monge Denis).

Estamos testemunhando algo que há séculos não acontecia, pois que o último Papa a renunciar foi Gregório XII em 1415. O Brasil nem existia.

Somos, portanto, testemunhas de um fato histórico e religioso extraordinário que embora venha a ser ratificado no próximo dia 28, já é um fato consumado.

Deixa o pontificado o bispo de Roma Joseph Alois Ratzinger, o Papa Bento XVI, e outro sucessor teremos já em seguida mantendo a sucessão apostólica e a  cadeia sucessória dos papas desde São Pedro que ocupará o mesmo trono como o 265º Papa da Igreja Católica Apostólica Romana, e ininterruptamente.

Falar aqui sobre o homem extraordinário que é Bento XVI torna-se desnecessário porque sua história, suas virtudes e destaque como um dos maiores teólogos do mundo, e como chefe e dirigente espiritual  dos católicos todos conhecem mundialmente e hoje, então, amplamente noticiado em todos os meios de comunicações.

O sentimento é de apego à pessoa de Joseph Alois Ratzinger pelo que fez como Papa Bento XVI e não de medo ou de recuo, afinal Jesus mesmo disse ao seu antecessor Pedro “NÃO TENHAS MEDO! DORAVANTE SERÁS PESCADOR DE HOMENS”. A mesma coragem se transmitiu a Bento XVI que honrou todas as afirmações de Jesus a respeito da chefia de sua Igreja.

Por que a Igreja Católica sobrevive há tantos séculos? Por que a renuncia não nos intimida e nos mantém tranquilos?

PORQUE TEMOS A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO. PORQUE JESUS ATESTOU: “EIS QUE EU ESTOU CONVOSCO TODOS OS DIAS, ATÉ O FIM DO MUNDO”.

Alegremo-nos, portanto,  e coloquemos nossas orações para que os cardeais reunidos em conclave decidam pela Luz Divina dando-nos um novo Papa que traga novas idéias e iniciativas para a nossa Igreja segundo o Evangelho de Cristo, com coragem, sem medo, esforçando-se pelo crescimento espiritual dos cristãos e para que haja um só pastor, um só rebanho. 

E a Joseph A. Ratzinger, nossos agradecimentos e nossas orações para que continue firme na sua pastoral catequética como Luz do Mundo.

Diac. Narelvi

2 comentários:

  1. Augusta Maria (pseudônimo)17 de fevereiro de 2013 às 19:44

    Diácono Narelvi.
    Tenho lido e ouvido críticas até de católicos contra o clero e contra a Igreja por conta da renúncia do Papa. Sei que nem todos são perfeitos, mas o exagero e a injustiça ferem. O que o Sr. Diz?.

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    1. Digo eita, católicos & Cia.
      É verdade, se fizermos busca pelo Google ou acompanharmos as redes sociais encontraremos assuntos e informações interessantes, verdadeiras, educativas, inteligentes, sempre bem-vindas e que muito nos ajudam. Mas também encontraremos asneiras, papagaiadas, parecidas com aqueles programas de TV abertos ao público tipo “Boca no Trombone”. Mas não são somente nesses. Noutros meios de comunicações também acontecem. Só que nas redes sociais a liberação é total.
      E quando acontecem fatos de repercussão, notadamente como, no momento, a noticia da renuncia do Papa, aí em alguns o instinto intriguento aflora.
      Em que pese a ausência de credibilidade de alguns comentários maldosos e isolados do que pensa a grande maioria dos cristãos, feitos por quem se acha especialista em catolicismo, não deixa de chamar a atenção e de servir de munição para os anti-católicos. Comentaristas cheios de maledicências aproveitam da oportunidade para dar azo às suas frustrações ou ressentimentos pessoais para denegrir a imagem da Igreja, do Papa, aproveitam o embalo para lançar duvidas sobre o Vaticano, aí misturam as pessoas dos fiéis, dos clérigos com insinuações e irreverências, sem poupar ninguém, sem nenhuma ressalva, como se eles não estivessem cumprindo com seus misteres religiosos e todos fossem comprometidos com alguma falta. . Sabemos e até o Papa bem recentemente falou chamando de hipocrisia religiosa e alertou sobre divisões internas no meio eclesiástico, porém, falou como católico autentico e com sua autoridade sem nenhuma intenção de desonrar a instituição divina católica reconhecidamente como “santa e pecadora”. Falou para corrigir fraternamente, diferente da conduta dos alheios à fé cuja intenção é zoar e por isso falam à toa. E o pior é que quase com certeza, esses se indagados sobre sua religião responderão “católico!”. São os “católicos” que prejudicam a Igreja Católica, não cumprem suas obrigações religiosas e nada fazem por ela.
      Mas afinal, a tribuna é livre. E nesses assuntos resta-nos aproveitar o que presta separar o que for reciclável e jogar fora o lixo.
      Mas como disse Jesus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Ou sabem!

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