Reflexão dominical - EPIFANIA
(Is 60,1-6; Ef
3,2-3a.5-6; Mateus 2,1-12)
Domingo - Ano C – 06.01.2013
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
1ª PARTE
As mães
emocionam-se de alegria quando seus filhos nascem. E ainda no clima da
maternidade prolongam essa alegria ao receber visitas daqueles que querem
compartilhar do momento no sentido de parabenizar e apoiar pela dádiva do parto.
É realmente um
dos maiores e melhores momentos da mulher: Dar
à Luz, dar ao mundo o filho por ela gerado. Imagino Maria falando aos
visitantes: EIS AQUI O MEU FILHO.
O Evangelho de
Mateus fala sobre os magos, as suas alegrias ao verem o menino, o Rei dos
Judeus. Essa visita sintetiza a apresentação de Jesus ao mundo. É a Epifania do
Senhor. A confirmação da promessa. É o Messias no meio do povo. Alegria,
alegria, alegria!
Isaias traz a
história de Jerusalém do tempo em que era humilhada, destruída, abandonada, com
seus filhos exilados, sem esperança de retorno. Sob o olhar de Isaias Jerusalém
era como uma viúva desprezada e velha, diferente de antes quando se comparava a
uma jovem elegante.
Jerusalém está
construída numa montanha de onde se formam vales. Isto faz com que ao despontar
o sol fique tomada por uma luminosidade espetacular, ao contrário dos vales
aonde as sombras permanecem lembrando as sombras da noite[1].
Aqui entra a mensagem de Isaias: “LEVANTA-TE, ASCENDE AS LUZES, JERUSALÉM,
PORQUE CHEGOU A TUA LUZ, APARECEU SOBRE TI A GLORIA DO SENHOR”.
Irmãos e irmãs. Jerusalém é a Igreja. É nela que brilha a luz do Messias.
Deixar de ser
sofredora, dispersa, dividida, de contar no seu meio com cristãos católicos
desordenados, fracassados, agonizantes ou infiéis que dividem ao invés de
somarem é a mensagem profética.
A vós de
Isaias convoca essas pessoas a SE
LEVANTAREM, ASCENDER AS LUZES DA SUA IGREJA, PORQUE NELA ESTÁ A LUZ DO SENHOR.
É a mesma voz que serve para apoiar e encorajar os fiéis seguidores da doutrina
cristã católica que em todos os tempos, até hoje, estão por todas as partes
levando a Palavra, testemunhando o Evangelho com responsabilidade e compromisso
de continuarem firmes praticando a epifania, apresentando Jesus sem timidez
como verdadeiros mensageiros dentro e fora da sua comunidade.
2ª PARTE
São Paulo em sua carta nos faz
sentir que hoje a Igreja tem Jesus vivo, presente. As misérias, sofrimentos,
pecados e fracassos caíram com a vinda de Jesus.
Lembra que compreendemos
o mistério do Messias graças ao Espírito Santo que nos revelou tratar-se de Jesus
o Salvador.
Esse
privilégio não é somente nosso. Lembra Paulo que os pagãos também são chamados
a essa mesma herança de Deus; que Judeus e pagãos devem formar um só povo,
assim como hoje não apenas as crenças não cristãs, mas também os próprios
cristãos separados por denominações humanas devem se voltar a uma só fé, uma só
crença, um só povo de Deus.
3ª PARTE
Os magos foram os primeiros citados.
Mas sem dúvida, muitos conheceram o menino Jesus e viram nele o Messias
prometido. De uma pequena cidade Jesus foi apresentado, os magos ajoelharam-se
diante dele e o adoraram e ofereceram seus presentes, os mais importantes da
época: ouro, incenso e mirra.
Jesus estava lá.
A iniciativa da procura foi dos magos.
Você já pensou
que o Sacrário é a manjedoura de hoje? Que Jesus está lá, te aguardando? Que na
Eucaristia ele desce dos Céus e habita entre nós, e no pão e no vinho
consagrados torna-se real e muda-se para o seu coração? E que quem o conhece é
incapaz de trair e não se deixa levar pelos Herodes da vida?.
E, afinal, que
presente nós, em nossos tempos, oferecemos a Jesus? Jesus não quer barganhas com dízimos na base
do quem da mais, nem se preocupa com templos luxuosos ou investimentos
patrimoniais, mas espera que cada um o presenteie dando de si o amor, carinho,
paz entre os homens, amizade, dedicação à sua Igreja, perdão, reconciliação, o
ministério evangélico, enfim, que sejamos uma família verdadeiramente cristã.
Este é Jesus.
O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Louvado seja N.S.
Jesus Cristo
Diac. Narelvi.
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