Carta de Paulo Souza ao Padre Zezinho:
"Maria
não pode nada. Menos ainda as imagens dela que vocês adoram. Sua igreja
continua idolatra. Já fui católico e hoje sou feliz porque só creio em Jesus. Você
com suas canções é o maior propagador da idolatria Mariana. Converta-se
enquanto e tempo. Senão vai para o inferno com suas canções idolatras...”.
Paulo Souza, São Paulo-SP.
ABAIXO, A RESPOSTA DO Pe. ZEZINHO
Sua carta chega a ser cruel. Em quatro páginas você consegue mostrar o que um verdadeiro evangélico não pode ser. Seus irmãos mais instruídos na fé sentiriam vergonha de ler o que você disse em sua carta contra nós católicos e contra Maria. O irônico de tudo isso é que, enquanto você vai para lá agredindo a Mãe de Jesus e diminuindo o papel dela no cristianismo, um número enorme de evangélicos, fala dela, hoje, com maior carinho começa a compreender a devoção dos católicos por ela. Você pegou o bonde atrasado e na hora errada e deve ter ouvido os pastores errados, porque, entres os evangélicos, tanto como entre nós católicos, Maria é vista como primeira cristã, é a figura mais expressiva da evangelização depois de Jesus.
Eles sabem da presença firme e fiel
de Maria ao lado do Filho Divino. Evangélico hoje, meu caro, é alguém que pautou sua vida pelos evangelhos e, por
ser um bom evangélico, não é preciso agredir nem os católicos nem a Mãe de
Jesus.
Você e muito mais antimariano do que cristão ou evangélico. Seu negócio é agredir Maria e os católicos. Nem os bons evangélicos querem gente como você no meio deles.
Quanto ao que você afirma, que nós adoramos Maria, sinto pena de você. Enquanto
católico, segundo você afirma, já não sabia quase de bíblia por culpa da nossa
igreja, agora que virou evangélico parece que sabe menos ainda de bíblia, de
Jesus, de Deus e do reino dos céus. Está confundindo culto de veneração com
culto de adoração, está caluniando quem tem imagens de Maria em casa ao
acusá-los de idólatras. Ora, Paulo, há milhões de católicos que usam das
imagens e sinais do catolicismo de maneira serena e inteligente, e você usava
errado, teria que aprender. Ao invés disso foi para outra igreja aprender a
decidir quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Tornou-se juiz da fé dos
outros. Deu um salto gigantesco em seis meses, de católico tornou-se
evangélico, pregador de sua igreja e já se coloca como a quarta pessoa da
santíssima trindade, porque está decidindo quem vai para o céu e quem vai para o
inferno. Mais uns dois anos talvez dê um golpe de estado no céu e se torne a
primeira pessoa da Santíssima Trindade. Então talvez, mande Deus avisar quem
você vai pôr no céu e no inferno.
Sua carta é pretensiosa.
Sugiro que estude mais evangelismo, e em poucos anos, estará escrevendo cartas bem mais fraternas e bem mais serenas do que esta. Desejo de todo o coração que você encontre bons pastores evangélicos. Há muitíssimos homens de Deus nas igrejas evangélicas que ensinarão a você como ser um bom cristão e como respeitar a religião dos outros. Isso você parece que perdeu quando deixou de ser católico. Era um direito que você tinha: procurar sua paz. Mas parece que não a encontrou ainda, a julgar pela agressividade de suas palavras. Quanto a Maria, nenhum problema: é excelente caminho para Jesus. Até porque, quem está perto de Maria, nunca está longe de Jesus. Ela nunca se afastou, tire isso por você mesmo. Se você se deu ao trabalho de me escrever uma carta para me levar a Jesus, e se acha capaz disso, imagine então o poder da Mãe de Deus! De Jesus ela entende mais do que você. Ou, inebriado com a nova fé, você se acha mais capaz do que ela? Se você pode sair por aí escrevendo cartas para aproximar as pessoas de Jesus, Maria pode milhões de vezes mais com sua prece de mãe.
Ela já está no céu e você ainda está aqui apontando o dedo contra os outros e decidindo quem vai ou quem não vai para lá. Grato por sua carta. Mostrou-me porque devo lutar pela compreensão entre as igrejas. É por causa de gente como você.
(Pe. Zezinho -scj).
(fONTE:http://www.pnsps.com.br/2012/11/carta-resposta-do-pe-zezinho-um-jovem.html) além de outras.
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