BATISMO DO SENHOR
Reflexão dominical – Ano C – 13.01.2013
Is 42,1-4.6-7; At
10,34-38; Lc 3,15-16.21-22
Prezados amigos e irmãos em Jesus Cristo.
Já de inicio, deixemos
claro que Jesus não precisava ser batizado porque é Deus, e como homem, igual a nós em tudo, menos no pecado.
O batismo ministrado
por João no rio Jordão tinha um sentido simbólico, dado àquele que ouvindo a
sua pregação convertia-se, “reconhecia seus erros, pecados, injustiças e
impiedades”.
Portanto, o
arrependimento acontecia antes, servindo as águas do rio apenas como gesto de
mudança de vida. Lavar o corpo simbolizava a purificação, limpeza da própria
alma.
Jesus não precisava
submeter-se àquele ritual, mas a ele deixou-se levar porque como homem vivia
com o povo e misturou-se aos que ouviram João Batista para não se identificar
como diferente. É compreensível visto que Jesus não fazia distinção entre
pessoas e assim como se reunia com os justos, caminhava ao lado também dos
pecadores sem desprezá-los.
Havia uma expectativa
entre o povo pela vinda do Messias e João chegou a ser confundido como se Ele
fosse o esperado.
Porém, João era fiel e
sincero nas suas pregações anunciando Jesus, o que o levou a esclarecer a todos
afirmando “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é
mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas
sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo.”
João
Batista era primo de Jesus e a Ele servia com toda a humildade jamais
pretendendo ocupar o seu lugar. Esse é o comportamento que devem ter os seus
seguidores e pregadores de hoje.
Vendo
Jesus à sua frente dentro do rio Jordão, no meio do povo, a sua reação foi
imediata tentando recusar o gesto da imposição da água, pois como dissera
antes, “não era digno de desamarrar a correia de suas sandálias”. Mas Jesus
insistiu! E foi oportuno porque naquele momento Deus Pai mais uma vez revelou
a divindade de Jesus: “Tu és o meu Filho amado, em ti ponho o meu
bem-querer”.
Irmãos
e irmãs. Este é João Batista que por amor a Cristo era verdadeiro e nada temia.
Nem a Herodes cedeu, ao contrário, o repreendeu severamente pelos seus atos
pecaminosos, o que lhe custou a vida pela decapitação.
Este é Jesus Cristo
que Isaias mostra como homem de profundo amor que não abandona o pecador, que
na expressão do versículo 3 o aponta como o amigo que se esforça até o fim,
quantas vezes forem necessárias, para
reabilitar o homem perdido: “Não quebra uma cana rachada nem apaga
um pavio que ainda fumega”. O Cristo que enquanto o homem viver sempre estará
insistindo pelo restabelecimento da justiça.
Somos
chamados a esse restabelecimento pessoal com a certeza de que alcançaremos o
plano dos justos, levados por sua mão que nos livrará de todos os desvios
pecaminosos que nos prendem às trevas do pecado.
Louvado seja N.S. Jesus Cristo.
Diac. Narelvi.
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